Sistemas coletores para determinações de perdas por erosão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1949 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051949000200005 |
Resumo: | No estado de São Paulo a erosão é ocasionada, em grande parte, pelas águas das chuvas. Estas, desagregando o solo, arrastam sua parte mais útil, levando quantidades consideráveis de sais minerais e de matéria orgânica. Daí o grande interesse de se avaliar, por meio de sistema coletores, as perdas pela erosão, a fim de se determinar quais as práticas conservacionistas mais eficientes nos vários tipos de solo e modalidades de cultivo. Em São Paulo, o primeiro dêsses sistemas coletores foi instalado, pela Secção de Conservação do Solo, em 1944, na Estação Experimental de Pindorama, seguindo-se, logo depois, a instalação de outros em Campinas, Mococa e Ribeirão Prêto. O objeto do presente trabalho é o de apresentar os vários métodos para medição de enxurrada. Fêz-se especial referência ao método de coleta de uma fração alíquota, empregado para determinar as perdas pela erosão, nos talhões experimentais da Estação Experimental de Ribeirão Prêto, situada em zona de solo do tipo terra roxa legítima. Foi feita uma descrição minuciosa deste método e do sistema coletor empregado. Para ilustrar seu funcionamento, foram tomados os dados relativos às perdas ocorridas, em um dia de chuva, num sistema coletor instalado em um talhão para estudo de práticas conservacionistas em cafèzal. Foi, a seguir, apresentada a marcha dos cálculos para determinação do volume de enxurrada, da quantidade de terra na enxurrada e do fator de conversão de volume para pêso de terra arrastada. Baseando-se nas determinações feitas durante o ano agrícola de 1947/48, verificou-se que, para a terra roxa legítima, o valor médio do teor de terra na enxurrada é de 0,2344% e o fator de conversão de volume para peso de terra arrastada é de 1,0821. Por êsses valores, calculou-se que o total de terra arrastada, no dia tomado para exemplificação do método, foi de 62,921 kg por 1000 m², e para uma precipitação pluviométrica de 88,4 mm. |
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