Introdução ao estudo da auto-esterilidade no gênero Coffea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1949 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051949000100004 |
Resumo: | Após fazer a revisão de alguns dos principais trabalhos sôbre a auto-esterilidade no gênero Coffea efetuados em Java, foram relatados, de modo resumido, os resultados das pesquisas genéticas e citológicas que estão sendo feitas com os exemplares da espécie C. canephora no Instituto Agronômico de Campinas. Êstes estudos têm por finalidade conhecer o grau e as causas da auto-esterilidade dessas plantas. As autopolinizações realizadas indicaram que êsses cafeeiros são, realmente, auto-estéreis. Dos cruzamentos feitos, cerca de 50% se mostraram compatíveis. Tanto a formação do saco embrionário como a do pólen são normais. Em meio artificial conveniente, o pólen apresenta cêrca de 55% de germinação, o que foi considerado suficiente para promover a fertilização nos cruzamentos feitos. Foram realizadas observações sôbre o crescimento do tubo polínico em estilos de flores polinizadas com pólen estranho, compatível, e polinizadas com o próprio pólen. Nos cruzamentos compatíveis, o crescimento do tubo polínico é normal. No segundo oaso notou-se que, após a germinação, o tubo polínico tem o crescimento paralisado, não ultrapassando a região das papilas estigmáticas. Esta pode ser considerada a explicação da auto-esterilidade nos exemplares de C. canephora estudados. O mecanismo genético que controla o crescimento dos tubos polínicos ainda não pôde ser estabelecido. Entretanto, pesquisas estão em prosseguimento no sentido de se verificar se se trata de um mecanismo genético semelhante ao encontrado no gênero Nicotiana. |
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Introdução ao estudo da auto-esterilidade no gênero CoffeaApós fazer a revisão de alguns dos principais trabalhos sôbre a auto-esterilidade no gênero Coffea efetuados em Java, foram relatados, de modo resumido, os resultados das pesquisas genéticas e citológicas que estão sendo feitas com os exemplares da espécie C. canephora no Instituto Agronômico de Campinas. Êstes estudos têm por finalidade conhecer o grau e as causas da auto-esterilidade dessas plantas. As autopolinizações realizadas indicaram que êsses cafeeiros são, realmente, auto-estéreis. Dos cruzamentos feitos, cerca de 50% se mostraram compatíveis. Tanto a formação do saco embrionário como a do pólen são normais. Em meio artificial conveniente, o pólen apresenta cêrca de 55% de germinação, o que foi considerado suficiente para promover a fertilização nos cruzamentos feitos. Foram realizadas observações sôbre o crescimento do tubo polínico em estilos de flores polinizadas com pólen estranho, compatível, e polinizadas com o próprio pólen. Nos cruzamentos compatíveis, o crescimento do tubo polínico é normal. No segundo oaso notou-se que, após a germinação, o tubo polínico tem o crescimento paralisado, não ultrapassando a região das papilas estigmáticas. Esta pode ser considerada a explicação da auto-esterilidade nos exemplares de C. canephora estudados. O mecanismo genético que controla o crescimento dos tubos polínicos ainda não pôde ser estabelecido. Entretanto, pesquisas estão em prosseguimento no sentido de se verificar se se trata de um mecanismo genético semelhante ao encontrado no gênero Nicotiana.Instituto Agronômico de Campinas1949-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051949000100004Bragantia v.9 n.1-4 1949reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051949000100004info:eu-repo/semantics/openAccessMendes,Cândida H. T.por2010-06-08T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051949000100004Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-06-08T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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