Comportamento de variedades de batatinha importadas do Canadá

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boock,Olavo José
Data de Publicação: 1961
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051961000100036
Resumo: No presente artigo são relatados os resultados de 14 experiências levadas a efeito em seis localidades do Estado de São Paulo, para estudar o comportamento das seguintes variedades de batatinha (Solanum tuberosum L.) importadas do Canadá: Katahdin, Green Mountain, Irish Cobbler, Pontiac, Keswich, Sebago, Kennebec, White Bliss e Canso. Tôdas são de polpa clara e, portanto, de menor procura pelo consumidor paulista. Em diversas partidas as batatas-semente eram excessivamente grandes para ser usadas inteiras, uma vez que a prática de dividir os tubérculos para o plantio não é recomendada para as nossas condições. As variedades experimentadas mostraram-se suscetíveis à pinta preta, causada pelo fungo Alternaria solani Kuhn, um dos problemas que mais interferem no bom êxito da cultura em nosso Estado. Green Mountain e Sebago foram as mais sensíveis à requeima devida a Phytophthora infestans (Mont.) de Bary. Green Mountain foi a mais produtiva, seguida de Katahdin, enquanto Irish Cobbler produziu melhor em terreno de baixada, rico em matéria orgânica e sob irrigação. Tôdas elas mostraram ser produtoras de tubérculos graúdos, especialmente Kennebec e Katahdin. O exame dos tubérculos colhidos evidenciou serem G. Mountain e Sebago sujeitas às manchas internas (chocolate), Kennebec, ao coração ôco, G. Mountain ao embonecamento e coração prêto, Katahdin e Canso, aos fendilhamentos. Tôdas as variedades estudadas mostraram-se, ainda, suscetíveis à formação de galhas ou pipocas devidas a nematóides - Meloidogyne incognita (Kofoid & White, 1941) - Chitwood, 1949.
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