Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1956 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100029 |
Resumo: | Ao se procurar estudar a capacidade de troca de cations (T) da matéria orgânica do solo, verificou-se que o método mais adequado para êsse estudo era o do acetato de amônio. Para êsse processo procurou-se adaptar a percolação, como é utilizada na Seção de Agrogeologia, verificando-se que o emprêgo da relação 1 (pêso de solo) : 5 (volume de solução de acetato de amónio) é adequada para deslocar as bases e os Hidrogênios substituíveis. Após lavagens do solo com quatro porções de 25 ml de álcool etílico a 95%, o deslocamento do amônio adsorvido é feito com uma solução N em NaCl e 0,005N em HCl, na relação de 1 (pêso de solo) : 5 (volume do extrator). Verificou-se que o manuseio da amostra, quando se empregam os tubos percoladores é pequeno e o inconveniente da lentidão do processo pode ser evitado pelo emprêgo de tubo mais largos. As diferenças entre os resultados obtidos pelo processo do acetato de cálcio + KCl para determinar T-S (donde se obtém T) e os determinados pelo processo do acetato de amônio, são devidas ao maior poder de extração do H+ + Al+++ do primeiro extrator, não existindo relação com a soma das bases, pH e matéria orgânica do solo. Os diferentes processos levam a obter valores crescentes da capacidade de troca de cations na seguinte ordem: processo do acetato e amônio, processo do acetato de cálcio (a partir das titulações), processo do acetato de cálcio (calculando-se pela equação hiperbólica) e processo do acetato de cálcio + KCl. |
id |
IAC-1_ec6ce5d3d554795295c9846ee34541cf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0006-87051956000100029 |
network_acronym_str |
IAC-1 |
network_name_str |
Bragantia |
repository_id_str |
|
spelling |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do soloAo se procurar estudar a capacidade de troca de cations (T) da matéria orgânica do solo, verificou-se que o método mais adequado para êsse estudo era o do acetato de amônio. Para êsse processo procurou-se adaptar a percolação, como é utilizada na Seção de Agrogeologia, verificando-se que o emprêgo da relação 1 (pêso de solo) : 5 (volume de solução de acetato de amónio) é adequada para deslocar as bases e os Hidrogênios substituíveis. Após lavagens do solo com quatro porções de 25 ml de álcool etílico a 95%, o deslocamento do amônio adsorvido é feito com uma solução N em NaCl e 0,005N em HCl, na relação de 1 (pêso de solo) : 5 (volume do extrator). Verificou-se que o manuseio da amostra, quando se empregam os tubos percoladores é pequeno e o inconveniente da lentidão do processo pode ser evitado pelo emprêgo de tubo mais largos. As diferenças entre os resultados obtidos pelo processo do acetato de cálcio + KCl para determinar T-S (donde se obtém T) e os determinados pelo processo do acetato de amônio, são devidas ao maior poder de extração do H+ + Al+++ do primeiro extrator, não existindo relação com a soma das bases, pH e matéria orgânica do solo. Os diferentes processos levam a obter valores crescentes da capacidade de troca de cations na seguinte ordem: processo do acetato e amônio, processo do acetato de cálcio (a partir das titulações), processo do acetato de cálcio (calculando-se pela equação hiperbólica) e processo do acetato de cálcio + KCl.Instituto Agronômico de Campinas1956-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100029Bragantia v.15 n.unico 1956reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051956000100029info:eu-repo/semantics/openAccessVerdade,F. da Costapor2010-05-12T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051956000100029Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-05-12T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
title |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
spellingShingle |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo Verdade,F. da Costa |
title_short |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
title_full |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
title_fullStr |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
title_full_unstemmed |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
title_sort |
Observações sôbre métodos de determinação da capacidade de troca de cations do solo |
author |
Verdade,F. da Costa |
author_facet |
Verdade,F. da Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Verdade,F. da Costa |
description |
Ao se procurar estudar a capacidade de troca de cations (T) da matéria orgânica do solo, verificou-se que o método mais adequado para êsse estudo era o do acetato de amônio. Para êsse processo procurou-se adaptar a percolação, como é utilizada na Seção de Agrogeologia, verificando-se que o emprêgo da relação 1 (pêso de solo) : 5 (volume de solução de acetato de amónio) é adequada para deslocar as bases e os Hidrogênios substituíveis. Após lavagens do solo com quatro porções de 25 ml de álcool etílico a 95%, o deslocamento do amônio adsorvido é feito com uma solução N em NaCl e 0,005N em HCl, na relação de 1 (pêso de solo) : 5 (volume do extrator). Verificou-se que o manuseio da amostra, quando se empregam os tubos percoladores é pequeno e o inconveniente da lentidão do processo pode ser evitado pelo emprêgo de tubo mais largos. As diferenças entre os resultados obtidos pelo processo do acetato de cálcio + KCl para determinar T-S (donde se obtém T) e os determinados pelo processo do acetato de amônio, são devidas ao maior poder de extração do H+ + Al+++ do primeiro extrator, não existindo relação com a soma das bases, pH e matéria orgânica do solo. Os diferentes processos levam a obter valores crescentes da capacidade de troca de cations na seguinte ordem: processo do acetato e amônio, processo do acetato de cálcio (a partir das titulações), processo do acetato de cálcio (calculando-se pela equação hiperbólica) e processo do acetato de cálcio + KCl. |
publishDate |
1956 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1956-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100029 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100029 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0006-87051956000100029 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bragantia v.15 n.unico 1956 reponame:Bragantia instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instacron:IAC |
instname_str |
Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
instacron_str |
IAC |
institution |
IAC |
reponame_str |
Bragantia |
collection |
Bragantia |
repository.name.fl_str_mv |
Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br |
_version_ |
1754193290744299520 |