Fístulas arteriovenosas intra-hepáticas transtumorais (diagnóstico, importância e propostas de tratamento)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: WIDMAN,Azzo
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: SPERANZINI,Manlio B., OLIVEIRA,Ilka R. S., SAAD,William A., FRATEZZI,Ayrton C., CERRI,Giovanni G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032000000100004
Resumo: Achados angiográficos de quatro pacientes portadores de tumor hepático com fístula arteriovenosa transtumoral intra-hepática (duas arterioveno portais e duas arterioveno hepáticas). Concomitantemente, é mostrado o resultado após embolização com cianoacrilato (Histoacryl®) em um paciente e após introdução de Lipiodol® em dois. São comentadas as características fisiopatológicas especiais de cada um dos dois tipos de fístula e as eventuais conseqüências da passagem da mistura quimioembolizante através do tumor: gênese de abcessos hepáticos, resposta irregular ao tratamento e complicações pulmonares. Apesar do Lipiodol® atravessar a fístula arteriovenosa e se alojar nos ramos terminais da veia porta ou no pulmão, através das veias hepáticas, não há contra-indicação para o tratamento quimioembólico, mas se torna conveniente a oclusão prévia da artéria nutriente desta comunicação mediante o uso de cianoacrilato (Hystoacryl®). Comenta-se que, deste modo, obtém-se o alívio da hipertensão portal nas fístulas arterioveno portais e se evitam as complicações decorrentes da passagem da mistura através da comunicação arteriovenosa em ambos os tipos. O diagnóstico, apesar de difícil, é importante e habitualmente é feito por meio da angiografia abdominal; todavia a ultra-sonografia com Doppler tornada mais sensível com o uso de contraste específico, pode alertar para a presença desta complicação vascular. Sugere-se a adoção de um algoritmo diagnóstico no estudo dos tumores hepáticos que inclua este exame, para a identificação destas fístulas, previamente ao tratamento quimioembólico. Conclui-se recomendando que este exame seja o primeiro na seqüência diagnóstica dos tumores hepáticos, por ser procedimento não-invasivo e que a arteriografia, por ser método invasivo, seja reservada para o tratamento.
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