Elevação da gama-glutamiltransferase sérica na hepatopatia esquistossomótica não se correlaciona com a carga parasitária e precede alterações ultra-sonográficas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMARAL,Ana Cristina de Castro
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: AGUIAR,Luciane Aparecida Köpke de, SOUZA,Mônica Rodrigues de Araújo, TOLEDO,Carlos Fischer de, BORGES,Durval Rosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032002000100006
Resumo: Racional - As alterações hepáticas constituem as mais importantes manifestações da esquistossomose mansônica. Não são conhecidos fatores que expliquem elevação sérica de enzimas indicadoras de colestase na forma hepatoesplênica da doença. Objetivo - Avaliar a correlação entre elevação da gama-glutamiltransferase sérica e a carga parasitária e alterações ultra-sonográficas em pacientes esquistossomóticos. Casuística e método - Foram avaliados 25 pacientes portadores da forma crônica pura da esquistossomose, quanto a presença ou não de elevação enzimática, quanto a carga parasitária (baixa x média/alta) e quanto a parâmetros ultra-sonográficos. Foi realizada, ainda, análise do índice de protrombina e contagem de plaquetas. Resultados - Dos 25 pacientes, 13 apresentavam elevação da gama-glutamiltransferase sérica. Não houve correlação significativa entre elevação de gama-glutamiltransferase e carga parasitária, ou entre elevação da enzima e alterações ultra-sonográficas. O índice de protrombina e a contagem de plaquetas também não foram diferentes entre os dois grupos (gama-glutamiltransferase normal e gama-glutamiltransferase elevada). Conclusão - A carga parasitária não explica o aumento da gama-glutamiltransferase sérica em pacientes portadores de esquistossomose e a ultra-sonografia convencional não é método sensível para detectar alteração sugerida pela elevação da enzima nestes pacientes.
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