Gerenciamento de resultado: o impacto do ciclo de vida organizacional e da adoção de IFRS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Comum do Brasil - Deposita |
Texto Completo: | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/514 |
Resumo: | O gerenciamento de resultado pode ser entendido como uma representação distorcida e intencional do desempenho econômico da firma, oriunda da manipulação de resultados que, por sua vez, pode ter objetivos distintos. Tais práticas sofrem influência de diversos fatores, dentre os quais, o ciclo de vida organizacional, visto que sua identificação define características empresariais que possibilitam tomada de decisões mais alinhadas à realidade organizacional. Outro fator que pode afetar as práticas de gerenciamento de resultado é a adoção de um padrão de normas contábeis (neste estudo representado pelas IFRS – International Financial Reporting Standards), em razão de proporcionar melhoria na qualidade das informações e possibilitar comparações entre organizações internacionais, além de fatores que se associam a nível empresarial e jurisdicional. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo investigar a influência dos estágios de ciclo de vida organizacional e a adoção das IFRS no gerenciamento de resultados. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. São analisadas mais de 34.000 empresas de 125 países, no período compreendido entre 2002 a 2016. Para a mensuração do gerenciamento de resultado, variável dependente, adota-se o modelo de Jones (1991) modificado por Dechow, Sloan e Sweeney (1995) para gerenciamento de resultados baseado em accruals; o modelo de Roychowdhury (2006) para gerenciamento por meio de decisões operacionais, também conhecido como gerenciamento por manipulação de atividades; e McVay (2006) para gerenciamento por meio de mudanças de classificações. Para as variáveis independentes, utilizam-se os estágios de ciclo de vida organizacional, operacionalizado conforme o modelo proposto por Dickinson (2011) baseado nas características dos fluxos de caixa das empresas e variável para adoção das IFRS. Dentre os resultados encontrados verifica- se um maior número de empresas no estágio maturidade, e que as práticas de gerenciamento de resultados diferem entre os estágios. Para rejeitar ou não as hipóteses de pesquisa, fez-se uso de modelos de regressões com dados em painel, no qual é possível verificar que a adoção de IFRS influencia negativamente o gerenciamento de resultados baseado em accruals e por manipulação de atividades, enquanto os estágios de ciclo de vida exercem efeitos distintos, em destaque o estágio maturidade que é capaz de influenciar negativamente todas as abordagens de gerenciamento de resultados. Já o efeito conjunto do ciclo de vida e da adoção de IFRS só foi percebido para manipulação de atividades operacionais. Destaca-se ainda que a abordagem de gerenciamento por mudança de classificação não foi afetada por nenhuma das variáveis em estudo. Portanto, considerando a amostra da pesquisa, conclui-se que o ciclo de vida organizacional e a adoção de IFRS são capazes de influenciar a prática de gerenciamento de resultados, porém não permite a confirmação dos preceitos da teoria da agência, uma vez que o gestor, além de possuir mais informações, compreende melhor o estágio em que a organização se encontra, optando, assim, por diferentes abordagens de gerenciamento. |
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Outro fator que pode afetar as práticas de gerenciamento de resultado é a adoção de um padrão de normas contábeis (neste estudo representado pelas IFRS – International Financial Reporting Standards), em razão de proporcionar melhoria na qualidade das informações e possibilitar comparações entre organizações internacionais, além de fatores que se associam a nível empresarial e jurisdicional. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo investigar a influência dos estágios de ciclo de vida organizacional e a adoção das IFRS no gerenciamento de resultados. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. São analisadas mais de 34.000 empresas de 125 países, no período compreendido entre 2002 a 2016. Para a mensuração do gerenciamento de resultado, variável dependente, adota-se o modelo de Jones (1991) modificado por Dechow, Sloan e Sweeney (1995) para gerenciamento de resultados baseado em accruals; o modelo de Roychowdhury (2006) para gerenciamento por meio de decisões operacionais, também conhecido como gerenciamento por manipulação de atividades; e McVay (2006) para gerenciamento por meio de mudanças de classificações. Para as variáveis independentes, utilizam-se os estágios de ciclo de vida organizacional, operacionalizado conforme o modelo proposto por Dickinson (2011) baseado nas características dos fluxos de caixa das empresas e variável para adoção das IFRS. Dentre os resultados encontrados verifica- se um maior número de empresas no estágio maturidade, e que as práticas de gerenciamento de resultados diferem entre os estágios. Para rejeitar ou não as hipóteses de pesquisa, fez-se uso de modelos de regressões com dados em painel, no qual é possível verificar que a adoção de IFRS influencia negativamente o gerenciamento de resultados baseado em accruals e por manipulação de atividades, enquanto os estágios de ciclo de vida exercem efeitos distintos, em destaque o estágio maturidade que é capaz de influenciar negativamente todas as abordagens de gerenciamento de resultados. Já o efeito conjunto do ciclo de vida e da adoção de IFRS só foi percebido para manipulação de atividades operacionais. Destaca-se ainda que a abordagem de gerenciamento por mudança de classificação não foi afetada por nenhuma das variáveis em estudo. Portanto, considerando a amostra da pesquisa, conclui-se que o ciclo de vida organizacional e a adoção de IFRS são capazes de influenciar a prática de gerenciamento de resultados, porém não permite a confirmação dos preceitos da teoria da agência, uma vez que o gestor, além de possuir mais informações, compreende melhor o estágio em que a organização se encontra, optando, assim, por diferentes abordagens de gerenciamento.The earnings management can be understood as a distorted and intentional representation of the firm's economic performance, resulting from the manipulation of results that, in turn, may have different aims. These practices are influenced by several factors, including the firm’s life cycle, since its identification defines business characteristics and that make decisions more aligned with organizational reality. Another factor that can change the earnings management is the adoption of International Financial Reporting Standards (IFRS), in order to improve the quality of information and allow comparisons between international organizations, in addition to factors that are associated at the corporate and jurisdictional level. For this reason, the present study investigates the influence of stages of firm life cycle and adoption of IFRS in the earnings management. This is a descriptive and quantitative study. More than 34,000 companies from 125 countries were analyzed from 2002 to 2016. For the measurement of the earnings management, a dependent variable, it is adopted the model of Jones (1991) modified by Dechow, Sloan and Sweeney (1995) for accruals; Roychowdhury's (2006) model for management through operational decisions, also known as real activities manipulation; and McVay (2006) for classifications shifting. For the independent variables, the firm life cycle stages are used, according to the model proposed by Dickinson (2011) based on the company's cash flows and variable for adoption of IFRS. Among the results obtained, there is a greater number of companies in the maturity stage, and that earning management practices differ among stages. To test the hypotheses, panel data are used, and it can be seen that IFRS adoption negatively influences accruals and real activities manipulation, while life-cycle stages exert distinct effects, in particular the maturity stage, that is able to negatively influence all approaches of earnings management. The combined effect of the life cycle and the adoption of IFRS was only perceived on real activities manipulation. It is important to emphasize that the classification shifting was not affected by any of the variables under study. Therefore, considering the sample of this research, it is concluded that the firm life cycle and the adoption of IFRS are able to influence the practice of earnings management. However, it does not allow the confirmation of the precepts of the theory of the agency, since the manager, besides having more information, better understands the stage in which the organization is, thus opting for different methods of earnings management.Universidade Federal do CearáUniversidade Federal do CearáBrasilPrograma de Pós-Graduação em Administração e Controladoriahttps://lattes.cnpq.br/924000613166464601598521373De Luca, Márcia Martins Mendeshttp://lattes.cnpq.br/426074880582801301598521373Vasconcelos, Alessandra Carvalho dehttp://lattes.cnpq.br/3674132552801030Lima, Gerlando Augusto Sampaio Franco dehttp://lattes.cnpq.br/6304605693985600Costa Filho, Francisco Carlos da2024-02-18T22:55:42Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCOSTA FILHO, Francisco Carlos da. Gerenciamento de resultado: o impacto do ciclo de vida organizacional e da adoção de IFRS. 2018.https://deposita.ibict.br/handle/deposita/514porADIZES, Ichak. 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Gerenciamento de resultado: o impacto do ciclo de vida organizacional e da adoção de IFRS |
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https://lattes.cnpq.br/9240006131664646 01598521373 De Luca, Márcia Martins Mendes http://lattes.cnpq.br/4260748805828013 01598521373 Vasconcelos, Alessandra Carvalho de http://lattes.cnpq.br/3674132552801030 Lima, Gerlando Augusto Sampaio Franco de http://lattes.cnpq.br/6304605693985600 |
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Gerenciamento de Resultado; Ciclo de Vida Organizacional; IFRS Controladoria Contabilidade |
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Gerenciamento de Resultado; Ciclo de Vida Organizacional; IFRS Controladoria Contabilidade |
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O gerenciamento de resultado pode ser entendido como uma representação distorcida e intencional do desempenho econômico da firma, oriunda da manipulação de resultados que, por sua vez, pode ter objetivos distintos. Tais práticas sofrem influência de diversos fatores, dentre os quais, o ciclo de vida organizacional, visto que sua identificação define características empresariais que possibilitam tomada de decisões mais alinhadas à realidade organizacional. Outro fator que pode afetar as práticas de gerenciamento de resultado é a adoção de um padrão de normas contábeis (neste estudo representado pelas IFRS – International Financial Reporting Standards), em razão de proporcionar melhoria na qualidade das informações e possibilitar comparações entre organizações internacionais, além de fatores que se associam a nível empresarial e jurisdicional. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo investigar a influência dos estágios de ciclo de vida organizacional e a adoção das IFRS no gerenciamento de resultados. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. São analisadas mais de 34.000 empresas de 125 países, no período compreendido entre 2002 a 2016. Para a mensuração do gerenciamento de resultado, variável dependente, adota-se o modelo de Jones (1991) modificado por Dechow, Sloan e Sweeney (1995) para gerenciamento de resultados baseado em accruals; o modelo de Roychowdhury (2006) para gerenciamento por meio de decisões operacionais, também conhecido como gerenciamento por manipulação de atividades; e McVay (2006) para gerenciamento por meio de mudanças de classificações. Para as variáveis independentes, utilizam-se os estágios de ciclo de vida organizacional, operacionalizado conforme o modelo proposto por Dickinson (2011) baseado nas características dos fluxos de caixa das empresas e variável para adoção das IFRS. Dentre os resultados encontrados verifica- se um maior número de empresas no estágio maturidade, e que as práticas de gerenciamento de resultados diferem entre os estágios. Para rejeitar ou não as hipóteses de pesquisa, fez-se uso de modelos de regressões com dados em painel, no qual é possível verificar que a adoção de IFRS influencia negativamente o gerenciamento de resultados baseado em accruals e por manipulação de atividades, enquanto os estágios de ciclo de vida exercem efeitos distintos, em destaque o estágio maturidade que é capaz de influenciar negativamente todas as abordagens de gerenciamento de resultados. Já o efeito conjunto do ciclo de vida e da adoção de IFRS só foi percebido para manipulação de atividades operacionais. Destaca-se ainda que a abordagem de gerenciamento por mudança de classificação não foi afetada por nenhuma das variáveis em estudo. Portanto, considerando a amostra da pesquisa, conclui-se que o ciclo de vida organizacional e a adoção de IFRS são capazes de influenciar a prática de gerenciamento de resultados, porém não permite a confirmação dos preceitos da teoria da agência, uma vez que o gestor, além de possuir mais informações, compreende melhor o estágio em que a organização se encontra, optando, assim, por diferentes abordagens de gerenciamento. |
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2018 |
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