Intervenção física e comportamental para tratamento da incontinência urinária em idosas: elaboração e validação de um protocolo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Comum do Brasil - Deposita |
Texto Completo: | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/620 |
Resumo: | A incontinência urinária pode ser definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo mais prevalente em idosas. Para o tratamento não farmacológico, um protocolo pode auxiliar na implementação de um conjunto de recomendações sistemáticas para o tratamento da incontinência urinária nessa população. Este estudo teve por objetivo elaborar e validar com especialistas um protocolo de intervenção física e comportamental para tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem qualitativa, no qual foi estruturado e elaborado o protocolo com base na literatura, bem como submetido à validação de conteúdo por especialistas, por meio de participação em grupo focal para análise consensual de revisão, modificação de itens e delineamento das definições do protocolo. O processo de elaboração do protocolo se fundamentou em referencial teórico e incluiu ampla revisão da literatura científica e técnica. Para a avaliação e elaboração do protocolo, seguiram-se critérios, como: origem; objetivo; grupo de desenvolvimento; conflito de interesse; evidências; revisão; fluxograma; indicador de resultado; validação por profissionais técnicos; limitações; e plano de implementação. Está composto pelos tópicos: 1) Educação acerca da incontinência urinária; 2) Avaliação de comportamento por meio do diário miccional; 3) Identificação da perda urinária utilizando o teste do absorvente (pad-test); 4) Propriocepção; 5) Avaliação de força dos músculos do assoalho pélvico; 6) Exercícios perineais. O procedimento operacional do protocolo indica que o mesmo deve ocorrer em quatro etapas durante 12 semanas de intervenção. Na primeira etapa as idosas devem ser caracterizadas com ou sem incontinência urinária por meio do International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form. Na segunda etapa, as idosas com incontinência urinária, com desempenho funcional preservado, avaliado pelo teste “levante e ande cronometrado” e com contato telefônico disponível participam de uma palestra sobre incontinência urinária e iniciam a etapa três que inclui a avaliação inicial da idosa, a realização de consultas e exercícios para os músculos do assoalho pélvico distribuídos em 12 semanas de intervenção e separados entre: “Mês 1”, “Mês 2” e “Mês 3”. A quarta etapa inclui a reavaliação e comparação com as medidas iniciais da força dos músculos do assoalho pélvico, bem como da qualidade de vida relacionada à saúde da idosa. No processo de validação do protocolo participaram cinco especialistas, com idade média de 45,2 anos, sendo quatro do sexo feminino e quatro casados. Sobre a formação acadêmica, três eram fisioterapeutas, um enfermeiro e um médico. A maioria possuía mais de 10 anos de formação acadêmica, todos tinham formação e experiência profissional específica na área relacionada à incontinência urinária. Embora a maioria dos itens tivesse recebido concordância e/ou sido considerados relevantes pela maioria dos especialistas, em todos os critérios avaliados, as pesquisadoras priorizaram por atender a maior parte das modificações sugeridas. O protocolo foi reformulado, com incorporação das considerações consensuais dos especialistas e, assim, puderam-se considerar o conteúdo e a apresentação do protocolo como válidos para a implementação da intervenção física e comportamental no tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Desta forma, tal protocolo deve, numa próxima etapa, ser submetido à validação clínica com idosas da atenção básica em saúde. |
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Intervenção física e comportamental para tratamento da incontinência urinária em idosas: elaboração e validação de um protocoloIncontinência UrináriaIdosoProtocolos ClínicosEnfermagem em ReabilitaçãoPesquisa em Enfermagem ClínicaCiências da SaúdeA incontinência urinária pode ser definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo mais prevalente em idosas. Para o tratamento não farmacológico, um protocolo pode auxiliar na implementação de um conjunto de recomendações sistemáticas para o tratamento da incontinência urinária nessa população. Este estudo teve por objetivo elaborar e validar com especialistas um protocolo de intervenção física e comportamental para tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem qualitativa, no qual foi estruturado e elaborado o protocolo com base na literatura, bem como submetido à validação de conteúdo por especialistas, por meio de participação em grupo focal para análise consensual de revisão, modificação de itens e delineamento das definições do protocolo. O processo de elaboração do protocolo se fundamentou em referencial teórico e incluiu ampla revisão da literatura científica e técnica. Para a avaliação e elaboração do protocolo, seguiram-se critérios, como: origem; objetivo; grupo de desenvolvimento; conflito de interesse; evidências; revisão; fluxograma; indicador de resultado; validação por profissionais técnicos; limitações; e plano de implementação. Está composto pelos tópicos: 1) Educação acerca da incontinência urinária; 2) Avaliação de comportamento por meio do diário miccional; 3) Identificação da perda urinária utilizando o teste do absorvente (pad-test); 4) Propriocepção; 5) Avaliação de força dos músculos do assoalho pélvico; 6) Exercícios perineais. O procedimento operacional do protocolo indica que o mesmo deve ocorrer em quatro etapas durante 12 semanas de intervenção. Na primeira etapa as idosas devem ser caracterizadas com ou sem incontinência urinária por meio do International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form. Na segunda etapa, as idosas com incontinência urinária, com desempenho funcional preservado, avaliado pelo teste “levante e ande cronometrado” e com contato telefônico disponível participam de uma palestra sobre incontinência urinária e iniciam a etapa três que inclui a avaliação inicial da idosa, a realização de consultas e exercícios para os músculos do assoalho pélvico distribuídos em 12 semanas de intervenção e separados entre: “Mês 1”, “Mês 2” e “Mês 3”. A quarta etapa inclui a reavaliação e comparação com as medidas iniciais da força dos músculos do assoalho pélvico, bem como da qualidade de vida relacionada à saúde da idosa. No processo de validação do protocolo participaram cinco especialistas, com idade média de 45,2 anos, sendo quatro do sexo feminino e quatro casados. Sobre a formação acadêmica, três eram fisioterapeutas, um enfermeiro e um médico. A maioria possuía mais de 10 anos de formação acadêmica, todos tinham formação e experiência profissional específica na área relacionada à incontinência urinária. Embora a maioria dos itens tivesse recebido concordância e/ou sido considerados relevantes pela maioria dos especialistas, em todos os critérios avaliados, as pesquisadoras priorizaram por atender a maior parte das modificações sugeridas. O protocolo foi reformulado, com incorporação das considerações consensuais dos especialistas e, assim, puderam-se considerar o conteúdo e a apresentação do protocolo como válidos para a implementação da intervenção física e comportamental no tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Desta forma, tal protocolo deve, numa próxima etapa, ser submetido à validação clínica com idosas da atenção básica em saúde.Urinary incontinence, the unintentional passing of urine, is more prevalent among older women. A non-pharmacological protocol can support the implementation of systematic recommendations to treat urinary incontinence in this population. This study aimed to develop a physical and behavioral protocol to treat urinary incontinence in older women and have it validated by an expert panel. This methodological study adopted a qualitative approach to structure and develop a protocol based on the literature. A focal group was used for the experts to validate its content, review and modify its items, and determine its definitions. The protocol was based on a theoretical framework and a comprehensive scientific and technical literature review. The following criteria were adopted to develop and assess the protocol: origin, objective, development group, conflict of interest, evidence, review, flowchart, result indicator, validation by technical professionals, limitations, and implementation plan. It comprises the topics: 1) Education on urinary incontinence; 2) Behavior assessment using a voiding diary; 3) Identification of urinary loss using the pad-test; 4) Proprioception; 5) Pelvic floor muscle strength assessment; 6) Perineal exercises. The protocol’s operational procedure indicates that it must be implemented during 12 weeks according to four stages. In the first stage, older women must be characterized (urinary incontinence /No urinary incontinence) using the International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form. In the second stage, the women identified with urinary incontinence, whose functional performance (verified through the timed up-and-go test) is preserved, and who have an accessible telephone, participate in a lecture on urinary incontinence. The third stage consists of consultations and exercises to strengthen the pelvic floor muscle and is distributed in 12 weeks: Month 1, Month 2, and Month 3. The fourth stage includes the reassessment and comparison of baseline pelvic floor muscle strength and health-related quality of life. Five specialists, 45.2 years on average, four women and four married, validated the protocol. Three were physical therapists, one was a nurse, and one was a physician. Most had graduated more than ten years ago, with a background and professional experience in the urinary incontinence field. Even though most items obtained the agreement and/or were considered relevant by most experts in all criteria, we sought to meet most of the changes proposed. The protocol was reformulated, and the changes proposed by the experts were incorporated. As a result, the protocol’s content and presentation were considered valid and suitable for implementing physical and behavioral interventions to treat older women with urinary incontinence. Therefore, further research should include the protocol’s clinical validation addressing older women from primary health care services.Universidade de São PauloUniversidade de São PauloBrasilPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamentalhttp://lattes.cnpq.br/7344347668516604Kusumota, Lucianahttp://lattes.cnpq.br/6541228840967312Kusumota, LucianaRodrigues, Rosalina Aparecida PartezaniAgnollitto, Maria Izaura Sedoguti ScudelerSantos, Kamyla Félix OliveiraCruz, Samantha Silva2024-06-12T17:11:06Z2024info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfCRUZ, S.S. Intervenção física e comportamental para tratamento da incontinência urinária em idosas: elaboração e validação de um protocolo. 2024. 253f. Tese (Doutorado). 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A incontinência urinária pode ser definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo mais prevalente em idosas. Para o tratamento não farmacológico, um protocolo pode auxiliar na implementação de um conjunto de recomendações sistemáticas para o tratamento da incontinência urinária nessa população. Este estudo teve por objetivo elaborar e validar com especialistas um protocolo de intervenção física e comportamental para tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem qualitativa, no qual foi estruturado e elaborado o protocolo com base na literatura, bem como submetido à validação de conteúdo por especialistas, por meio de participação em grupo focal para análise consensual de revisão, modificação de itens e delineamento das definições do protocolo. O processo de elaboração do protocolo se fundamentou em referencial teórico e incluiu ampla revisão da literatura científica e técnica. Para a avaliação e elaboração do protocolo, seguiram-se critérios, como: origem; objetivo; grupo de desenvolvimento; conflito de interesse; evidências; revisão; fluxograma; indicador de resultado; validação por profissionais técnicos; limitações; e plano de implementação. Está composto pelos tópicos: 1) Educação acerca da incontinência urinária; 2) Avaliação de comportamento por meio do diário miccional; 3) Identificação da perda urinária utilizando o teste do absorvente (pad-test); 4) Propriocepção; 5) Avaliação de força dos músculos do assoalho pélvico; 6) Exercícios perineais. O procedimento operacional do protocolo indica que o mesmo deve ocorrer em quatro etapas durante 12 semanas de intervenção. Na primeira etapa as idosas devem ser caracterizadas com ou sem incontinência urinária por meio do International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form. Na segunda etapa, as idosas com incontinência urinária, com desempenho funcional preservado, avaliado pelo teste “levante e ande cronometrado” e com contato telefônico disponível participam de uma palestra sobre incontinência urinária e iniciam a etapa três que inclui a avaliação inicial da idosa, a realização de consultas e exercícios para os músculos do assoalho pélvico distribuídos em 12 semanas de intervenção e separados entre: “Mês 1”, “Mês 2” e “Mês 3”. A quarta etapa inclui a reavaliação e comparação com as medidas iniciais da força dos músculos do assoalho pélvico, bem como da qualidade de vida relacionada à saúde da idosa. No processo de validação do protocolo participaram cinco especialistas, com idade média de 45,2 anos, sendo quatro do sexo feminino e quatro casados. Sobre a formação acadêmica, três eram fisioterapeutas, um enfermeiro e um médico. A maioria possuía mais de 10 anos de formação acadêmica, todos tinham formação e experiência profissional específica na área relacionada à incontinência urinária. Embora a maioria dos itens tivesse recebido concordância e/ou sido considerados relevantes pela maioria dos especialistas, em todos os critérios avaliados, as pesquisadoras priorizaram por atender a maior parte das modificações sugeridas. O protocolo foi reformulado, com incorporação das considerações consensuais dos especialistas e, assim, puderam-se considerar o conteúdo e a apresentação do protocolo como válidos para a implementação da intervenção física e comportamental no tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Desta forma, tal protocolo deve, numa próxima etapa, ser submetido à validação clínica com idosas da atenção básica em saúde. |
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