Apontar para a árvore | Pointing at the tree
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Liinc em Revista |
Texto Completo: | http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3736 |
Resumo: | RESUMO Desde seu surgimento, as novas mídias têm sido celebradas como meio de democratização na circulação de informações. Ao superarem o que Guy Debord chamou separação do espetáculo, elas horizontalizam o fluxo da comunicação, possibilitando que o espectador seja também produtor. Nesse sentido, a internet romperia também com o monopólio da denúncia, tornando-se essa uma das principais funções das mídias sociais digitais. Contudo, e não obstante a multiplicação e a velocidade de circulação de imagens que apontam para a barbárie, não se pode afirmar que surtam o efeito visado de, entre outras coisas, sensibilizar para aquilo o que se denuncia. Aliás, pelo contrário. O presente trabalho busca refletir, a partir das transformações estruturais que conferem forma às novas mídias, a relação paradoxal entre denúncia e indiferença. Palavras-chave: Internet; Indiferença; Guy Debord; Espetáculo; Capitalismo Flexível. ABSTRACT Since its inception, the new media have been celebrated as a way of democratizing the circulation of information. In overcoming what Guy Debord denominated separation of the spectacle, they horizontalize the flow of communication, allowing the spectator to be also a producer. In this sense, the internet would also break the monopoly of the denouncement, turning denunciation into one of the main functions of the social digital media. However – and despite the speed of the proliferation and circulation of images that show barbarism –, one cannot state that they achieve the intended effect which is, among other things, to raise awareness of what is denounced. Actually, it's quite the opposite. This paper seeks to reflect, from the structural changes that give shape to the new media, the paradoxical relationship between complaint and indifference. Keywords: Internet; Indifference; Guy Debord; Spectacle; Flexible Capitalism. |
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Apontar para a árvore | Pointing at the treeInternetIndiferençaGuy DebordEspetáculoCapitalismo Flexível.RESUMO Desde seu surgimento, as novas mídias têm sido celebradas como meio de democratização na circulação de informações. Ao superarem o que Guy Debord chamou separação do espetáculo, elas horizontalizam o fluxo da comunicação, possibilitando que o espectador seja também produtor. Nesse sentido, a internet romperia também com o monopólio da denúncia, tornando-se essa uma das principais funções das mídias sociais digitais. Contudo, e não obstante a multiplicação e a velocidade de circulação de imagens que apontam para a barbárie, não se pode afirmar que surtam o efeito visado de, entre outras coisas, sensibilizar para aquilo o que se denuncia. Aliás, pelo contrário. O presente trabalho busca refletir, a partir das transformações estruturais que conferem forma às novas mídias, a relação paradoxal entre denúncia e indiferença. Palavras-chave: Internet; Indiferença; Guy Debord; Espetáculo; Capitalismo Flexível. ABSTRACT Since its inception, the new media have been celebrated as a way of democratizing the circulation of information. In overcoming what Guy Debord denominated separation of the spectacle, they horizontalize the flow of communication, allowing the spectator to be also a producer. In this sense, the internet would also break the monopoly of the denouncement, turning denunciation into one of the main functions of the social digital media. However – and despite the speed of the proliferation and circulation of images that show barbarism –, one cannot state that they achieve the intended effect which is, among other things, to raise awareness of what is denounced. Actually, it's quite the opposite. This paper seeks to reflect, from the structural changes that give shape to the new media, the paradoxical relationship between complaint and indifference. Keywords: Internet; Indifference; Guy Debord; Spectacle; Flexible Capitalism.Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)2016-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://revista.ibict.br/liinc/article/view/373610.18617/liinc.v12i2.921Liinc em Revista; Vol. 12 No. 2 (2016): Privacy and Digital Media SurveillanceLiinc em Revista; Vol. 12 Núm. 2 (2016): Privacidade e vigilância nos meios digitaisLiinc em Revista; v. 12 n. 2 (2016): Privacidade e vigilância nos meios digitais1808-3536reponame:Liinc em Revistainstname:Instituto Brasileiro de Informação Ciência e Tecnologia (IBICT)instacron:IBICTporhttp://revista.ibict.br/liinc/article/view/3736/3148Viana, Silviainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-05-27T11:33:35Zoai:ojs.revista.ibict.br:article/3736Revistahttp://revista.ibict.br/liincPUBhttp://revista.ibict.br/liinc/oai1808-35361808-3536opendoar:null2021-05-27 11:33:37.033Liinc em Revista - Instituto Brasileiro de Informação Ciência e Tecnologia (IBICT)false |
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RESUMO Desde seu surgimento, as novas mídias têm sido celebradas como meio de democratização na circulação de informações. Ao superarem o que Guy Debord chamou separação do espetáculo, elas horizontalizam o fluxo da comunicação, possibilitando que o espectador seja também produtor. Nesse sentido, a internet romperia também com o monopólio da denúncia, tornando-se essa uma das principais funções das mídias sociais digitais. Contudo, e não obstante a multiplicação e a velocidade de circulação de imagens que apontam para a barbárie, não se pode afirmar que surtam o efeito visado de, entre outras coisas, sensibilizar para aquilo o que se denuncia. Aliás, pelo contrário. O presente trabalho busca refletir, a partir das transformações estruturais que conferem forma às novas mídias, a relação paradoxal entre denúncia e indiferença. Palavras-chave: Internet; Indiferença; Guy Debord; Espetáculo; Capitalismo Flexível. ABSTRACT Since its inception, the new media have been celebrated as a way of democratizing the circulation of information. In overcoming what Guy Debord denominated separation of the spectacle, they horizontalize the flow of communication, allowing the spectator to be also a producer. In this sense, the internet would also break the monopoly of the denouncement, turning denunciation into one of the main functions of the social digital media. However – and despite the speed of the proliferation and circulation of images that show barbarism –, one cannot state that they achieve the intended effect which is, among other things, to raise awareness of what is denounced. Actually, it's quite the opposite. This paper seeks to reflect, from the structural changes that give shape to the new media, the paradoxical relationship between complaint and indifference. Keywords: Internet; Indifference; Guy Debord; Spectacle; Flexible Capitalism. |
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RESUMO Desde seu surgimento, as novas mídias têm sido celebradas como meio de democratização na circulação de informações. Ao superarem o que Guy Debord chamou separação do espetáculo, elas horizontalizam o fluxo da comunicação, possibilitando que o espectador seja também produtor. Nesse sentido, a internet romperia também com o monopólio da denúncia, tornando-se essa uma das principais funções das mídias sociais digitais. Contudo, e não obstante a multiplicação e a velocidade de circulação de imagens que apontam para a barbárie, não se pode afirmar que surtam o efeito visado de, entre outras coisas, sensibilizar para aquilo o que se denuncia. Aliás, pelo contrário. O presente trabalho busca refletir, a partir das transformações estruturais que conferem forma às novas mídias, a relação paradoxal entre denúncia e indiferença. Palavras-chave: Internet; Indiferença; Guy Debord; Espetáculo; Capitalismo Flexível. ABSTRACT Since its inception, the new media have been celebrated as a way of democratizing the circulation of information. In overcoming what Guy Debord denominated separation of the spectacle, they horizontalize the flow of communication, allowing the spectator to be also a producer. In this sense, the internet would also break the monopoly of the denouncement, turning denunciation into one of the main functions of the social digital media. However – and despite the speed of the proliferation and circulation of images that show barbarism –, one cannot state that they achieve the intended effect which is, among other things, to raise awareness of what is denounced. Actually, it's quite the opposite. This paper seeks to reflect, from the structural changes that give shape to the new media, the paradoxical relationship between complaint and indifference. Keywords: Internet; Indifference; Guy Debord; Spectacle; Flexible Capitalism. |
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