MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL: UMA REALIDADE QUE PRECISA MELHORAR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/474 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é apresentar o perfil da mortalidade maternano Brasil nos anos de 2000 a 2009. Trata-se de uma pesquisa descritiva com dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os resultados mostram que houve aumento de 11,9% no número absoluto de mortes maternas brasileiras e no Coeficiente de Mortalidade Materna do país, de 52,29 para 65,13 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos. As principais causas dos óbitos maternos foram: outras doenças da mãe, mas que complicam a gravidez, o parto e o puerpério (17,1%); eclampsia (11,8%); hipertensão gestacional com proteinúria significativa (6,2%); hemorragia pós-parto (5,8%); infecção puerperal (5,1%) e descolamento prematuro de placenta (4,2%). Verificou-se maior número de óbitos maternos nas mulheres com 4 a 7 anos de escolaridade (23,8%), da raça/cor parda (42,7%), com estado civil solteira (53,1%) e de 20 a 29 anos de idade (41,8%). O local de ocorrência do óbito é predominantemente o Hospital (91,2%). Conclui-se que os coeficientes de mortalidade materna no Brasil apontam para desigualdades regionais, apresentando uma realidade que necessita de intervenções na área da saúde, para que se tenham indicadores satisfatórios no setor materno-infantil. |
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MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL: UMA REALIDADE QUE PRECISA MELHORARMATERNAL MORTALITY IN BRAZIL: A REALITY IN NEED OF IMPROVEMENTMaternal mortalityEpidemiologyPublic healthMortalidade maternaEpidemiologiaSaúde públicaO objetivo deste artigo é apresentar o perfil da mortalidade maternano Brasil nos anos de 2000 a 2009. Trata-se de uma pesquisa descritiva com dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os resultados mostram que houve aumento de 11,9% no número absoluto de mortes maternas brasileiras e no Coeficiente de Mortalidade Materna do país, de 52,29 para 65,13 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos. As principais causas dos óbitos maternos foram: outras doenças da mãe, mas que complicam a gravidez, o parto e o puerpério (17,1%); eclampsia (11,8%); hipertensão gestacional com proteinúria significativa (6,2%); hemorragia pós-parto (5,8%); infecção puerperal (5,1%) e descolamento prematuro de placenta (4,2%). Verificou-se maior número de óbitos maternos nas mulheres com 4 a 7 anos de escolaridade (23,8%), da raça/cor parda (42,7%), com estado civil solteira (53,1%) e de 20 a 29 anos de idade (41,8%). O local de ocorrência do óbito é predominantemente o Hospital (91,2%). Conclui-se que os coeficientes de mortalidade materna no Brasil apontam para desigualdades regionais, apresentando uma realidade que necessita de intervenções na área da saúde, para que se tenham indicadores satisfatórios no setor materno-infantil.This research aims at presenting the profile of maternal mortality in Brazil from the years 2000 to 2009. This is a descriptive study based on secondary data from the Department of the Unified Health System (DATASUS) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The results show an increase of 11.9% in the absolute number of Brazilian maternal deaths and in the Maternal Mortality Coefficient in Brazil, from 52.29 to 65.13 maternal deaths in every 100 thousand live births. The main causes of maternal deaths were: other diseases the mother had, which make the pregnancy, the delivery and the puerperium difficult (17.1%); eclampsia (11.8%); gestational hypertension with meaningful proteinuria (6.2%); postpartum hemorrhage (5.8%); puerperal infection (5.1%) and premature placental abruption (4.28%). It was verified that there was a higher number of maternal deaths in women with 4 to 7 years of schooling (23.8%), of brown color/race (42.7%), whose marital status was single (53.1%) and between the ages of 20 to 29 (41.8%). The place of death occurrences is predominantly the Hospital (91.24%). It can be concluded from this study that maternal mortality rates in Brazil point outto regional inequalities, presenting a reality that needs interventions in health in order to have satisfactory indicators on maternal and child sector.SESAB2013-02-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/47410.22278/2318-2660.2012.v36.n2.a474Revista Baiana de Saúde Pública; v. 36 n. 2 (2012); 5272318-26600100-023310.22278/2318-2660.2012.v36.N2reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/474/pdf_150Ferraz, LucimareBordignon, Maiarainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:20:51Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/474Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:57:10.149760Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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