SITUAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM UMA POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/311 |
Resumo: | A Estratégia de Saúde da Família (ESF) pode ser um instrumento viável para promoção e apoio ao aleitamento materno na medida em que oferece às famílias atenção à saúde integral, mas exige que seja feito o diagnóstico da situação dessaprática em comunidades assistidas pela ESF. O objetivo deste artigo é traçar o perfil do aleitamento materno em uma comunidade de risco assistida pela ESF, no município de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo transversal descritivo. A coleta de dados foi feita mediante a aplicação, às mães de crianças de 0 a 6 meses, de um questionário abordando caracterização socioeconômico-cultural, dados sobre a gestação, parto epuerpério, informações sobre a criança e a amamentação. A análise dos dados permitiu alcançar-se os seguintes resultados: a média de idade das mães foi de 22 anos, sendo 36% primíparas, 64% moravam com seus maridos ou companheiros e 44% apresentaram ensino fundamental incompleto. Foi constatado que 100% das mães realizaram o pré-natal, commédia de 5,4 consultas, estando aquém do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que é de no mínimo 6 consultas. O aleitamento materno foi ofertado a 84% das crianças, porém de forma exclusiva para apenas 16%, sendo baixa a prevalência quando comparada às orientações internacionais. As informações sobre aleitamento materno foram obtidas nosserviços de saúde (64%), com a família ou amigos (16%), meios de comunicação (16%) e outras fontes (4%). Conclui-se que o conhecimento do perfil do aleitamento materno emcomunidades é necessário, para que programas de incentivo ao aleitamento, nos serviços locais de saúde, sejam implementados de forma mais efetiva. |
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SITUAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM UMA POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIAAleitamento materno. Desenvolvimento infantil. Condições sociais. Saúde da família. Atenção básica. Saúde pública.A Estratégia de Saúde da Família (ESF) pode ser um instrumento viável para promoção e apoio ao aleitamento materno na medida em que oferece às famílias atenção à saúde integral, mas exige que seja feito o diagnóstico da situação dessaprática em comunidades assistidas pela ESF. O objetivo deste artigo é traçar o perfil do aleitamento materno em uma comunidade de risco assistida pela ESF, no município de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo transversal descritivo. A coleta de dados foi feita mediante a aplicação, às mães de crianças de 0 a 6 meses, de um questionário abordando caracterização socioeconômico-cultural, dados sobre a gestação, parto epuerpério, informações sobre a criança e a amamentação. A análise dos dados permitiu alcançar-se os seguintes resultados: a média de idade das mães foi de 22 anos, sendo 36% primíparas, 64% moravam com seus maridos ou companheiros e 44% apresentaram ensino fundamental incompleto. Foi constatado que 100% das mães realizaram o pré-natal, commédia de 5,4 consultas, estando aquém do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que é de no mínimo 6 consultas. O aleitamento materno foi ofertado a 84% das crianças, porém de forma exclusiva para apenas 16%, sendo baixa a prevalência quando comparada às orientações internacionais. As informações sobre aleitamento materno foram obtidas nosserviços de saúde (64%), com a família ou amigos (16%), meios de comunicação (16%) e outras fontes (4%). Conclui-se que o conhecimento do perfil do aleitamento materno emcomunidades é necessário, para que programas de incentivo ao aleitamento, nos serviços locais de saúde, sejam implementados de forma mais efetiva.SESAB2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/31110.22278/2318-2660.2011.v35.n2.a311Revista Baiana de Saúde Pública; v. 35 n. 2 (2011); 3632318-26600100-023310.22278/2318-2660.2011.v35.N2reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/311/pdf_120Silva, Amanda Fernandes daPeixoto, Marcus Valerius da SilvaRocha, Michelle Carolina Garcia dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:20:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/311Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:57:05.647472Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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