MORTALIDADE POR CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO ESTADO DA BAHIA, BRASIL, ENTRE 1996 E 2012
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2807 |
Resumo: | O câncer de colo do útero ainda é um problema de saúde pública no Brasil, sendo a quarta causa de morte por câncer na população feminina apesar dos mais altos potenciais de prevenção e cura entre todos os tipos de câncer. O objetivo deste estudo é analisar a tendência da mortalidade por câncer cervical na Bahia entre 1996 e 2012. Realizou-se um estudo ecológico que investigou os óbitos por câncer do colo do útero de mulheres residentes no estado, com idade igual ou superior a 20 anos, entre 1996 e 2012. Como fonte de dados, utilizou-se o Datasus. Foram calculadas taxas de mortalidade específicas por idade, por macrorregião de saúde, brutas e padronizadas pela população mundial. A análise de tendência foi realizada por modelos de regressão linear. Calculou- -se a variação percentual, a percentagem por estado civil e local de ocorrência do óbito. A Bahia apresentou 6.275 mortes por câncer de colo do útero, com taxa de mortalidade média de 6/100.000 mulheres, sendo observada tendência de estabilidade entre 1996 e 2012. O risco de morte cresceu com o aumento da idade. A macrorregião de saúde com maior taxa de mortalidade foi a Leste, porém apresentou tendência decrescente. Do total de óbitos, a maioria foi de mulheres solteiras (46,4%), e 69,3% das mortes ocorreram no hospital. Na Bahia, a mortalidade por câncer de colo do útero ainda é elevada, o que sugere a necessidade de implementação de estratégias específicas para o enfrentamento da morbimortalidade por este agravo. Palavras-chave: Neoplasias do colo do útero. Saúde da mulher. Mortalidade. |
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MORTALIDADE POR CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO ESTADO DA BAHIA, BRASIL, ENTRE 1996 E 2012Neoplasias do colo do úteroSaúde da mulherMortalidadeO câncer de colo do útero ainda é um problema de saúde pública no Brasil, sendo a quarta causa de morte por câncer na população feminina apesar dos mais altos potenciais de prevenção e cura entre todos os tipos de câncer. O objetivo deste estudo é analisar a tendência da mortalidade por câncer cervical na Bahia entre 1996 e 2012. Realizou-se um estudo ecológico que investigou os óbitos por câncer do colo do útero de mulheres residentes no estado, com idade igual ou superior a 20 anos, entre 1996 e 2012. Como fonte de dados, utilizou-se o Datasus. Foram calculadas taxas de mortalidade específicas por idade, por macrorregião de saúde, brutas e padronizadas pela população mundial. A análise de tendência foi realizada por modelos de regressão linear. Calculou- -se a variação percentual, a percentagem por estado civil e local de ocorrência do óbito. A Bahia apresentou 6.275 mortes por câncer de colo do útero, com taxa de mortalidade média de 6/100.000 mulheres, sendo observada tendência de estabilidade entre 1996 e 2012. O risco de morte cresceu com o aumento da idade. A macrorregião de saúde com maior taxa de mortalidade foi a Leste, porém apresentou tendência decrescente. Do total de óbitos, a maioria foi de mulheres solteiras (46,4%), e 69,3% das mortes ocorreram no hospital. Na Bahia, a mortalidade por câncer de colo do útero ainda é elevada, o que sugere a necessidade de implementação de estratégias específicas para o enfrentamento da morbimortalidade por este agravo. Palavras-chave: Neoplasias do colo do útero. Saúde da mulher. Mortalidade.SESAB2020-08-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlapplication/epub+ziphttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/280710.22278/2318-2660.2018.v42.n4.a2807Revista Baiana de Saúde Pública; v. 42 n. 4 (2018); 624-6392318-26600100-023310.22278/2318-2660.2018.v42.N4reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2807/2566https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2807/2595https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2807/2596Copyright (c) 2020 Revista Baiana de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessCruz, Naiana Manuela Rocha Arcanjo daCruz, Karlos Eduardo Arcanjo daSilva, Carlos Alberto Lima da2023-02-13T19:31:34Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2807Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:58:00.807001Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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