FATORES QUE INFLUENCIAM A NÃO ADESÃO AO RETORNO PARA A TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa Rangel, Sara
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Ferrite, Silvia, De Vit Begrow, Desiree
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/265
Resumo: A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é a estratégia recomendada para detectar precocemente a deficiência auditiva. A identificação de um caso potencial exige um re-teste realizado em consulta de retorno. O objetivo deste estudo foi identificar fatores que influenciam a não adesão ao retorno da TAN. Trata-se de estudo transversal, exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa. Todas as díades mãe-lactente, atendidas entre 2007 e 2009 em um hospital universitário de Salvador, Bahia, que foram solicitadas a retornar (N=102), constituíram a população do estudo. Aquelas que não retornaram foram elegíveis para investigação qualitativa. Das 102, 41,2% não compareceram para o re-teste. O não retorno foi 35% maior quando as mães tinham menor escolaridade, 37% menor quando tinham mais de um filho, e 41% maior quando os lactentes não apresentavam indicador de risco para deficiência auditiva, comparando-se aos grupos referentes. No discurso das mães, foram também identificados fatores que contribuíram para o não retorno: a crença de que seu filho não tem risco de ter a deficiência; o desconhecimento e a consequente desvalorização da necessidade do retorno pelos profissionais de saúde; a falta de informações suficientes ao agendar a consulta de retorno; e o difícil acesso à TAN no Sistema Único de Saúde.
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