Fatores que influenciam a não adesão ao retorno para a triagem auditiva neonatal
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6208 |
Resumo: | A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é a estratégia recomendada para detectar precocemente a deficiência auditiva. A identificação de um caso potencial exige um re-teste realizado em consulta de retorno. O objetivo deste estudo foi identificar fatores que influenciam a não adesão ao retorno da TAN. Trata-se de estudo transversal, exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa. Todas as díades mãe-lactente, atendidas entre 2007 e 2009 em um hospital universitário de Salvador, Bahia, que foram solicitadas a retornar (N=102), constituíram a população do estudo. Aquelas que não retornaram foram elegíveis para investigação qualitativa. Das 102, 41,2% não compareceram para o re-teste. O não retorno foi 35% maior quando as mães tinham menor escolaridade, 37% menor quando tinham mais de um filho, e 41% maior quando os lactentes não apresentavam indicador de risco para deficiência auditiva, comparando-se aos grupos referentes. No discurso das mães, foram também identificados fatores que contribuíram para o não retorno: a crença de que seu filho não tem risco de ter a deficiência; o desconhecimento e a consequente desvalorização da necessidade do retorno pelos profissionais de saúde; a falta de informações suficientes ao agendar a consulta de retorno; e o difícil acesso à TAN no Sistema Único de Saúde. |
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Rangel, SaraFerrite, SilviaBegrow, Desirée De VitRangel, SaraFerrite, SilviaBegrow, Desirée De Vit2012-06-23T08:58:54Z2012-06-23T08:58:54Z2012-06-230100-0233http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6208v. 35, n. 4A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é a estratégia recomendada para detectar precocemente a deficiência auditiva. A identificação de um caso potencial exige um re-teste realizado em consulta de retorno. O objetivo deste estudo foi identificar fatores que influenciam a não adesão ao retorno da TAN. Trata-se de estudo transversal, exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa. Todas as díades mãe-lactente, atendidas entre 2007 e 2009 em um hospital universitário de Salvador, Bahia, que foram solicitadas a retornar (N=102), constituíram a população do estudo. Aquelas que não retornaram foram elegíveis para investigação qualitativa. Das 102, 41,2% não compareceram para o re-teste. O não retorno foi 35% maior quando as mães tinham menor escolaridade, 37% menor quando tinham mais de um filho, e 41% maior quando os lactentes não apresentavam indicador de risco para deficiência auditiva, comparando-se aos grupos referentes. No discurso das mães, foram também identificados fatores que contribuíram para o não retorno: a crença de que seu filho não tem risco de ter a deficiência; o desconhecimento e a consequente desvalorização da necessidade do retorno pelos profissionais de saúde; a falta de informações suficientes ao agendar a consulta de retorno; e o difícil acesso à TAN no Sistema Único de Saúde.Submitted by Silvia Ferrite (ferrite@ufba.br) on 2012-06-23T08:58:54Z No. of bitstreams: 1 2011_NaoAdesao_TAN.pdf: 276930 bytes, checksum: fdf61a9f0cdf0f8e3bd4fc042caab01e (MD5)Made available in DSpace on 2012-06-23T08:58:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_NaoAdesao_TAN.pdf: 276930 bytes, checksum: fdf61a9f0cdf0f8e3bd4fc042caab01e (MD5)Revista Baiana de Saúde Públicahttp://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2011/v35n4/a2820.pdfreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAtriagem neonatalaudiçãoadesão do pacienteFatores que influenciam a não adesão ao retorno para a triagem auditiva neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL2011_NaoAdesao_TAN.pdf2011_NaoAdesao_TAN.pdfapplication/pdf276930https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/6208/1/2011_NaoAdesao_TAN.pdffdf61a9f0cdf0f8e3bd4fc042caab01eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1762https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/6208/2/license.txt1b89a9a0548218172d7c829f87a0eab9MD52TEXT2011_NaoAdesao_TAN.pdf.txt2011_NaoAdesao_TAN.pdf.txtExtracted texttext/plain42008https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/6208/3/2011_NaoAdesao_TAN.pdf.txtbf60f4011e094e781d739ecff29088cbMD53ri/62082022-07-05 14:03:21.355oai:repositorio.ufba.br:ri/6208VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIHJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBCgogICAgUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNz77+9byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldQpyZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBjb25jZWRlIGFvClJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8KZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCAKZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIAphdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4gCgogICAgUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVp77+977+9bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEgZW50ZW5kZSBxdWU6IAoKICAgIE1hbnRlbmRvIG9zICBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyAKZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIAppbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1h77+977+9ZXMgc29icmUgbyBkb2N1bWVudG8gKE1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcykuCgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgCmVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJp77+977+9ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgCmVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4gCgogICAgUGFyYSBhcyBwdWJsaWNh77+977+9ZXMgZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgCkFjZXNzbyBBYmVydG8sIG9zIGRlcO+/vXNpdG9zIGNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gCm9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudO+/vW0gbyBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhbyBtZXRhZGFkb3MgCmUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIApjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgCmVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCiAgICBFbSBhbWJvcyBvIGNhc28sIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBwb2RlIHNlciBhY2VpdG8gcGVsbyAKYXV0b3IsIGRldGVudG9yZXMgZGUgZGlyZWl0b3MgZS9vdSB0ZXJjZWlyb3MgYW1wYXJhZG9zIHBlbGEgCnVuaXZlcnNpZGFkZS4gRGV2aWRvIGFvcyBkaWZlcmVudGVzIHByb2Nlc3NvcyBwZWxvIHF1YWwgYSBzdWJtaXNz77+9byAKcG9kZSBvY29ycmVyLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcGVybWl0ZSBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGEgbGljZW7vv71hIHBvciAKdGVyY2Vpcm9zLCBzb21lbnRlIG5vcyBjYXNvcyBkZSBkb2N1bWVudG9zIHByb2R1emlkb3MgcG9yIGludGVncmFudGVzIApkYSBVRkJBIGUgc3VibWV0aWRvcyBwb3IgcGVzc29hcyBhbXBhcmFkYXMgcG9yIGVzdGEgaW5zdGl0dWnvv73vv71vLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:21Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é a estratégia recomendada para detectar precocemente a deficiência auditiva. A identificação de um caso potencial exige um re-teste realizado em consulta de retorno. O objetivo deste estudo foi identificar fatores que influenciam a não adesão ao retorno da TAN. Trata-se de estudo transversal, exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa. Todas as díades mãe-lactente, atendidas entre 2007 e 2009 em um hospital universitário de Salvador, Bahia, que foram solicitadas a retornar (N=102), constituíram a população do estudo. Aquelas que não retornaram foram elegíveis para investigação qualitativa. Das 102, 41,2% não compareceram para o re-teste. O não retorno foi 35% maior quando as mães tinham menor escolaridade, 37% menor quando tinham mais de um filho, e 41% maior quando os lactentes não apresentavam indicador de risco para deficiência auditiva, comparando-se aos grupos referentes. No discurso das mães, foram também identificados fatores que contribuíram para o não retorno: a crença de que seu filho não tem risco de ter a deficiência; o desconhecimento e a consequente desvalorização da necessidade do retorno pelos profissionais de saúde; a falta de informações suficientes ao agendar a consulta de retorno; e o difícil acesso à TAN no Sistema Único de Saúde. |
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