FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS IDENTIFICADOS EM TRABALHADORES ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/550 |
Resumo: | As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em particular as cardiovasculares (DCV) e o diabetes melito (DM), têm um importante papel no atual perfil de saúde da população mundial, com projeções de crescimento. O objetivo deste artigo é identificar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) associados à alimentação em trabalhadores atendidos em um ambulatório de nutrição. Trata-se de estudo de corte transversal. Os dados foram obtidos por meio de entrevista, avaliação antropométrica e bioquímica. A amostra foi selecionada entre trabalhadores de ambos os sexos, que frequentavam o ambulatório de nutrição do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador em Salvador, Bahia, em 2010. Os resultados indicam que o IMC ≥ 25,0 kg/m2 foi o fator de risco de maior frequência (91,8%), seguido da hipercolesterolemia (61,8%) e da hipertrigliceridemia (50,0%). Simultaneidade de dois ou mais fatores de risco foi encontrada em 70,6% dos trabalhadores. Baixo consumo diário de frutas (14,3%), hortaliças (44,4%) e tubérculos (8,0%) e elevado consumo de alimentos ricos em gordura saturada (embutidos – 48,9%) e açúcar simples (76,0%). O tabagismo era hábito de 3,6% dos trabalhadores. A análise das frequências das dislipidemias segundo a idade mostrou níveis elevados de colesterol total (p=0,02) e triglicérides (p=0,03) em trabalhadores com idade ≥41anos. Concluiu-se que as elevadas frequências de fatores de risco modificáveis são preocupantes e reforçam a necessidade de implementação de ações que visem a promoção da saúde e a prevenção de DCNT. |
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