A produção de espaços coletivos e a função apoio nos processos de formação em saúde na Bahia.

• Autor(a) principal: Carvalho, Soraia Martins
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Matos, Rosângela Luz
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
• Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/713
• topic: educação permanente; formação profissional; apoio pedagógico

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde propõe uma articulação interinstitucional para tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino-aprendizagem no exercício do trabalho. Para que isso se efetive, a prática pedagógica adotada nos processos educativos deve orientar-se pela dimensão da produção de subjetividades, de modo que os trabalhadores, individualmente ou em coletivos, experimentem a autoanálise e autogestão para que possam identificar suas necessidades e intervir sobre os problemas com autonomia. As ferramentas à disposição dos processos pedagógicos para promover implicações dos sujeitos na transformação da sua prática são muitas, entre elas as da análise institucional, em especial as diferentes formas da função apoio: institucional, matricial e pedagógico. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é discutir a produção de espaços coletivos, ferramentas e dispositivos ofertados nos processos educativos desenvolvidos pela Escola Estadual de Saúde Pública, bem como refletir como a função apoio pode potencializar as ações de educação permanente em saúde. No contexto do programa de estágio não obrigatório Cotidiano do SUS enquanto um Princípio Educativo, a produção das Oficinas de Acompanhamento Pedagógico possibilitou aos estudantes refletirem sobre a importância de aliar técnica e política na prática do trabalho em saúde, como também dar visibilidade aos espaços de aprendizagem nos quais estão inseridos.