QUALIDADE DE VIDA E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM MONTES CLAROS, MINAS GERAIS, BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/268 |
Resumo: | Introdução: A qualidade de vida tornou-se uma importante medida de impacto em saúde. Sua avaliação tem crescido tanto na população em geral quanto relacionada ao impacto de doenças. Objetivo: Verificar a qualidade de vida e presença de associação com fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis na população urbana do município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional. A amostra foi calculada considerando a prevalência do fator de risco sobrepeso de 30%, α=0,05 e corrigida para um efeito de delineamento de 30%. Amostragem por conglomerados de setores censitários urbanos. Sortearam-se 17 setores censitários. Em cada domicílio entrevistou-se um morador ≥ 18 anos e verificaram-se os dados socioeconômicos, demográficos, comorbidades autorreferidas, fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis e qualidade de vida pelo The Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey (SF-36). Resultados: Foram entrevistados 648 residentes na região urbana de Montes Claros (MG), de ambos os sexos. As dimensões de maior comprometimento na qualidade de vida da população em geral foram: Vitalidade (65,7±22,5), Dor (67,6±21,4), Estado Geral de Saúde (65,8± 28,4) e Saúde Mental (67,6±21,4). Os fatores de risco mais prevalentes foram o baixo consumo de frutas (77,3%), baixo consumo de verduras e legumes (55,1%) e sobrepeso (32,6%). Na análise multivariada, os fatores de risco que permaneceram associados a pior qualidade de vida foram o tabagismo, nas dimensões Limitação por Aspectos Físicos, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental; os níveis pressóricos alterados permaneceram associados a Limitação por Aspectos Físicos; a obesidade e o consumo excessivo de álcool permaneceram associados com Capacidade Funcional. Conclusão: Os fatores de risco que estão associados a pior estado de qualidade de vida são os níveis pressóricos alterados, o tabagismo, a obesidade e o consumo excessivo de álcool. |
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QUALIDADE DE VIDA E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM MONTES CLAROS, MINAS GERAIS, BRASILQualidade de vidaFatores de riscoDoenças crônicasSaúde públicaIntrodução: A qualidade de vida tornou-se uma importante medida de impacto em saúde. Sua avaliação tem crescido tanto na população em geral quanto relacionada ao impacto de doenças. Objetivo: Verificar a qualidade de vida e presença de associação com fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis na população urbana do município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional. A amostra foi calculada considerando a prevalência do fator de risco sobrepeso de 30%, α=0,05 e corrigida para um efeito de delineamento de 30%. Amostragem por conglomerados de setores censitários urbanos. Sortearam-se 17 setores censitários. Em cada domicílio entrevistou-se um morador ≥ 18 anos e verificaram-se os dados socioeconômicos, demográficos, comorbidades autorreferidas, fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis e qualidade de vida pelo The Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey (SF-36). Resultados: Foram entrevistados 648 residentes na região urbana de Montes Claros (MG), de ambos os sexos. As dimensões de maior comprometimento na qualidade de vida da população em geral foram: Vitalidade (65,7±22,5), Dor (67,6±21,4), Estado Geral de Saúde (65,8± 28,4) e Saúde Mental (67,6±21,4). Os fatores de risco mais prevalentes foram o baixo consumo de frutas (77,3%), baixo consumo de verduras e legumes (55,1%) e sobrepeso (32,6%). Na análise multivariada, os fatores de risco que permaneceram associados a pior qualidade de vida foram o tabagismo, nas dimensões Limitação por Aspectos Físicos, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental; os níveis pressóricos alterados permaneceram associados a Limitação por Aspectos Físicos; a obesidade e o consumo excessivo de álcool permaneceram associados com Capacidade Funcional. Conclusão: Os fatores de risco que estão associados a pior estado de qualidade de vida são os níveis pressóricos alterados, o tabagismo, a obesidade e o consumo excessivo de álcool.SESAB2012-08-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/26810.22278/2318-2660.2011.v35.n4.a268Revista Baiana de Saúde Pública; v. 35 n. 4 (2011); 10132318-26600100-023310.22278/2318-2660.2011.v35.N4reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/268/pdf_81Oliveira Campos, MaryaneRodrigues Neto, João Felícioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:20:43Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/268Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:57:03.725830Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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