CONSUMO DE APHIS GOSSYPII GLOVER, 1877 E MYZUS PERSICAE (SULZER, 1776) INFECTADOS COM FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS POR ORIUS INSIDIOSUS (SAY, 1832) (HEMIPTERA, ANTHOCORIDAE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loureiro,E.S.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Moino Júnior,A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572008000400491
Resumo: RESUMO As espécies de pulgões Aphis gossypii e Myzus persicae são cosmopolitas e polífagas, causando prejuízos em plantas cultivadas. Foi avaliado o consumo de A.gossypii e M. persicae, infectados com fungos entomopatogênicos por Orius insidiosus. No centro de placas de Petri foi colocado um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha de algodão (para A. gossypii) e um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha de pimentão (para M. persicae). A inoculação dos fungos (Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea e Lecanicillium lecanii) foi feita através da adição de 1 mL das suspensões fúngicas 1,0 x 105 e 1,0 x 107 conídios/mL sobre a placa de Petri. Os pulgões foram oferecidos a uma fêmea do predador, liberada na placa em diferentes períodos de tempo após a inoculação, além de um tratamento no qual a fêmea do predador foi liberada com os pulgões mortos, já em fase de conidiogênese. As fêmeas do predador foram retiradas após 24 horas da liberação e, em seguida, foi avaliado o consumo de pulgões. O consumo foi significativamente inferior decorridas 24 horas da inoculação, quando comparado com o a testemunha, para as duas espécies de pulgões estudadas. O consumo de pulgões foi menor nas concentrações testadas no período de 24-48 horas que o consumo da testemunha. Após 72 horas da inoculação e após conidiogênese, não foi observado consumo de pulgões pelo predador para as duas concentrações, evidenciando, dessa forma, a capacidade discriminatória do predador, sendo capaz de reconhecer a presa infectada pelo patógeno.
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