INFLUÊNCIA DO MANEJO HIGIÊNICO-SANITÁRIO NA INFECÇÃO POR HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM SUÍNOS DE GRANJAS TECNIFICADAS E DE SUBSISTÊNCIA ABATIDOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alencar,S. d’
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Farias,M.P.O., Rosas,E.O., Lima,M.M. de, Alves,L.C., Faustino,M.A.G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572011000200207
Resumo: RESUMO Objetivou-se com este trabalho analisar a influência do manejo higiênico-sanitário nos níveis de infecção por parasitos gastrintestinais em suínos de granjas tecnificadas e de subsistência abatidos na Região Metropolitana de Recife e Zona da Mata do Estado de Pernambuco. Para isso, o processo de abate de suínos em três abatedouros inscritos no sistema de inspeção estadual foi acompanhado durante o período de julho de 2008 a maio de 2009, num total de 447 suínos oriundos de 11 propriedades de municípios do Estado de Pernambuco, sendo oito granjas tecnificadas e três de subsistência. Amostras fecais foram coletadas da ampola retal no abatedouro e avaliadas pelos métodos de Gordon & Whitlock e Roberts & O´Sullivan. Realizou-se a aplicação de um questionário investigativo para conhecer a situação das granjas. Para o OPG a positividade foi de 2,7% (12/447), sendo 2,5% (11/447) para ovos tipo Strongyloidea e 0,2% (1/447) para Trichuris sp. Para a coprocultura, 5,5% (19/349) foram positivas para helmintos, sendo 2,9% (10/349) para Hyostrongylus sp., 0,3% (1/349) para Trichostrongylus sp., 2,0% (7/349) para Oesophagostomum spp. e infecção mista por Hyostrongylus sp. e Oesophagostomum spp. em 0,3% (1/349). Associação significativa (p < 0,05) com a ocorrência de helmintos foi obtida para as variáveis “gênero de helminto”, “alimentação”, “assistência veterinária”, “quarentena”, “comércio de animais vivos”, “anti-helmíntico”, “fonte de água”, “tratamento de água”, “qualidade de higiene das baias”, “limpeza das instalações” e “conhecimento de verminose e manchas leitosas”, com percentuais de positividade significativamente mais elevados entre os animais das granjas de subsistência.
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