Controle de doenças fúngicas e de danos por frio em pós-colheita de lima ácida Tahiti
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572013000200008 |
Resumo: | A lima ácida Tahiti apresenta-se muito susceptível ao ataque de doenças pós-colheita e, também, por sua elevada sensibilidade, ao armazenamento em baixas temperaturas. Com a finalidade de reduzir estes danos, este trabalho objetivou verificar a eficiência do tratamento térmico na desinfestação de patógenos e na prevenção de danos por frio na pós-colheita deste cultivar e comparar este tratamento com outros utilizando os fungicidas convencionais. Os tratamentos térmicos estudados foram com água quente variando as temperaturas entre 48 a 56° C. A testemunha consistiu de tratamento com água em temperatura ambiente. Depois de tratados, os frutos foram divididos em dois lotes e mantidos em câmara fria com temperatura de 10° C e UR de 90%, por aproximadamente 45 dias. Para comparação foram feitos três outros tratamentos simultaneamente: um utilizando imazalil, outro com bicarbonato de sódio e o terceiro com carbonato de sódio, sendo as aplicações destes três produtos feitas em banhos com água em temperatura ambiente. Foram avaliados 2 grupos de frutos, um tratado por imersão considerando os patógenos oriundos do campo, e outro por inoculação com esporos dos fungos previamente isolados. Os parâmetros físico-químicos dos frutos avaliados foram a coloração da casca, a textura, a perda de massa, o tamanho, o rendimento de suco, de sólidos solúveis, o °brix, o ratio, a acidez total e a vitamina C. A determinação da sensibilidade dos frutos ao frio foi feita pela exposição deles a temperaturas indutoras de dano por frio. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com nove tratamentos, analisado pelo pacote estatístico Statgraphics. Verificram-se que os tratamentos térmicos, principalmente a 52° C, mostraram-se mais promissores no controle de fungos patogênicos e de danos por frio, superando os resultados obtidos nos tratamentos com fungicidas convencionais. Não se verificaram-se alterações dos parâmetros intrínsecos e extrínsecos em função da aplicação dos diferentes tratamentos. |
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