Contribuição da alimentação emocional na (In)satisfação com a imagem corporal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matoso, Heloisa Maria
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pinheiro, Débora Fernandes, Kosak, Josieli Maria, Santos, Emilaine Ferreira dos, Schmitt, Vania
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento
Texto Completo: https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2314
Resumo: Objetivo: Correlacionar a alimentação emocional e a satisfação com a imagem corporal. Materiais e métodos: Estudo com abordagem quantitativa, de caráter transversal. Realizado com homens e mulheres, de 18 a 40 anos de idade. Foram usados os questionários Body Shape Questionnaire (BSQ) e o Questionário de Apetite Emocional (QUEAPEM), os quais abordam questões sobre satisfação corporal e comportamentos alimentares. Resultados: Participaram da pesquisa 142 indivíduos com prevalência de estado nutricional inadequado (53,5%) de acordo com o IMC. Encontrou-se que as mulheres apresentam maior apetite emocional relacionado às emoções negativas que os homens (p=0,011) e maior distorção na percepção da imagem corporal (p=0,000). Os participantes com IMC classificado como inadequado apresentaram maiores médias referentes ao BSQ (p=0,007). Conclusão: De modo geral, não foi encontrada forte correlação entre satisfação com a imagem corporal e a alimentação emocional. No entanto, a presença de alimentação emocional e a maior distorção da imagem corporal ocorreu em maior parte nas mulheres. E indivíduos com IMC inadequado apresentaram as maiores médias referentes a insatisfação corporal. Sugerindo que grupos específicos tendem a demostrar uma maior correlação entre apetite emocional e imagem corporal.
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Foram usados os questionários Body Shape Questionnaire (BSQ) e o Questionário de Apetite Emocional (QUEAPEM), os quais abordam questões sobre satisfação corporal e comportamentos alimentares. Resultados: Participaram da pesquisa 142 indivíduos com prevalência de estado nutricional inadequado (53,5%) de acordo com o IMC. Encontrou-se que as mulheres apresentam maior apetite emocional relacionado às emoções negativas que os homens (p=0,011) e maior distorção na percepção da imagem corporal (p=0,000). Os participantes com IMC classificado como inadequado apresentaram maiores médias referentes ao BSQ (p=0,007). Conclusão: De modo geral, não foi encontrada forte correlação entre satisfação com a imagem corporal e a alimentação emocional. No entanto, a presença de alimentação emocional e a maior distorção da imagem corporal ocorreu em maior parte nas mulheres. E indivíduos com IMC inadequado apresentaram as maiores médias referentes a insatisfação corporal. Sugerindo que grupos específicos tendem a demostrar uma maior correlação entre apetite emocional e imagem corporal.Objective: To correlate emotional eating and satisfaction with body image. Materials and methods: Study with a quantitative approach, with a cross-sectional nature. Performed with men and women, 18 to 40 years old. The Body Shape Questionnaire (BSQ) and the Emotional Appetite Questionnaire (QUEAPEM) were used, which address questions about body satisfaction and eating behaviors. Results: 142 individuals with a prevalence of inadequate nutritional status (53.5%) according to BMI participated in the research. It was found that women have greater emotional appetite related to negative emotions than men (p=0.011) and greater distortion in the perception of body image (p=0.000). Participants with BMI classified as inadequate had higher means for the BSQ (p=0.007). Conclusion: Overall, no strong correlation was found between body image satisfaction and emotional eating. However, the presence of emotional eating and the greatest distortion of body image occurred mostly in women. And individuals with inadequate BMI had the highest means for body dissatisfaction. Suggesting that specific groups tend to show a greater correlation between emotional appetite and body image.Objetivo: Correlacionar la alimentación emocional y la satisfacción con la imagen corporal. Materiales y métodos: Estudio con enfoque cuantitativo y transversal. Realizado con hombres y mujeres, de 18 a 40 años. Se utilizó el Cuestionario de Forma Corporal (BSQ) y el Cuestionario de Apetito Emocional (QUEAPEM), que abordan preguntas sobre satisfacción corporal y conductas alimentarias. Resultados: Participaron de la investigación 142 individuos con prevalencia de estado nutricional inadecuado (53,5%) según el IMC. Se encontró que las mujeres tienen mayor apetito emocional relacionado con emociones negativas que los hombres (p=0,011) y mayor distorsión en la percepción de la imagen corporal (p=0,000). Los participantes con un IMC clasificado como inadecuado tuvieron medias BSQ más altas (p=0,007). Conclusión: En general, no se encontró una fuerte correlación entre la satisfacción con la imagen corporal y la alimentación emocional. Sin embargo, la presencia de alimentación emocional y mayor distorsión de la imagen corporal se produjo mayoritariamente en mujeres. Y los individuos con un IMC inadecuado tenían los promedios más altos en cuanto a insatisfacción corporal. Lo que sugiere que grupos específicos tienden a demostrar una mayor correlación entre el apetito emocional y la imagen corporal.Objetivo: Correlacionar a alimentação emocional e a satisfação com a imagem corporal. Materiais e métodos: Estudo com abordagem quantitativa, de caráter transversal. Realizado com homens e mulheres, de 18 a 40 anos de idade. Foram usados os questionários Body Shape Questionnaire (BSQ) e o Questionário de Apetite Emocional (QUEAPEM), os quais abordam questões sobre satisfação corporal e comportamentos alimentares. Resultados: Participaram da pesquisa 142 indivíduos com prevalência de estado nutricional inadequado (53,5%) de acordo com o IMC. Encontrou-se que as mulheres apresentam maior apetite emocional relacionado às emoções negativas que os homens (p=0,011) e maior distorção na percepção da imagem corporal (p=0,000). Os participantes com IMC classificado como inadequado apresentaram maiores médias referentes ao BSQ (p=0,007). Conclusão: De modo geral, não foi encontrada forte correlação entre satisfação com a imagem corporal e a alimentação emocional. No entanto, a presença de alimentação emocional e a maior distorção da imagem corporal ocorreu em maior parte nas mulheres. E indivíduos com IMC inadequado apresentaram as maiores médias referentes a insatisfação corporal. Sugerindo que grupos específicos tendem a demostrar uma maior correlação entre apetite emocional e imagem corporal.Obiettivo: correlare l'alimentazione emotiva e la soddisfazione con l'immagine corporea. Materiali e metodi: Studio con un approccio quantitativo e trasversale. Effettuato con uomini e donne, dai 18 ai 40 anni. Sono stati utilizzati il ​​Body Shape Questionnaire (BSQ) e l’Emotional Appetite Questionnaire (QUEAPEM), che rispondono a domande sulla soddisfazione corporea e sui comportamenti alimentari. Risultati: hanno partecipato alla ricerca 142 individui con prevalenza di stato nutrizionale inadeguato (53,5%) secondo il BMI. È stato riscontrato che le donne hanno un maggiore appetito emotivo legato alle emozioni negative rispetto agli uomini (p=0,011) e una maggiore distorsione nella percezione dell'immagine corporea (p=0,000). I partecipanti con un BMI classificato come inadeguato avevano medie BSQ più elevate (p=0,007). Conclusione: in generale, non è stata trovata una forte correlazione tra la soddisfazione per l'immagine corporea e l'alimentazione emotiva. Tuttavia, la presenza di alimentazione emotiva e una maggiore distorsione dell’immagine corporea si sono verificati soprattutto nelle donne. E gli individui con un BMI inadeguato avevano le medie più alte per quanto riguarda l’insoddisfazione corporea. Suggerendo che gruppi specifici tendono a dimostrare una maggiore correlazione tra appetito emotivo e immagine corporea.IBPEFEX2023-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2314Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weight Loss; Vol. 17 No. 111 (2023); 707-717Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de Peso; Vol. 17 Núm. 111 (2023); 707-717Giornale brasiliano di obesità, nutrizione e perdita di peso; V. 17 N. 111 (2023); 707-717RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 17 n. 111 (2023); 707-717Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 17 n. 111 (2023); 707-7171981-9919reponame:Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimentoinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2314/1403Copyright (c) 2023 Heloisa Maria Matoso, Débora Fernandes Pinheiro, Josieli Maria Kosak, Emilaine Ferreira dos Santos, Vania Schmitthttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMatoso, Heloisa MariaPinheiro, Débora FernandesKosak, Josieli MariaSantos, Emilaine Ferreira dosSchmitt, Vania2024-01-03T22:54:01Zoai:ojs.www.rbone.com.br:article/2314Revistahttp://www.rbone.com.br/index.php/rboneONGhttp://www.rbone.com.br/index.php/rbone/oaifrancisco@ibpefex.com.br||ac-navarro@uol.com.br||francisconunesnavarro@gmail.com1981-99191981-9919opendoar:2024-01-03T22:54:01Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false
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