AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO DISTRITO FEDERAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Claudio Maranhão; ICESP, UNIP
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Santos, Glenda Yasmine; ICESP
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/827
Resumo: Introdução: a automedicação é um procedimento caracterizado fundamentalmente pela iniciativa do doente ou de seu responsável em obter e utilizar um produto que acredita que lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas. Profissionais da área de saúde como Cirurgiões-Dentistas e Enfermeiros compõe as classes profissionais que podem e devem orientar, administrar e prescrever medicações aos seus pacientes. Deste modo, acredita-se que estes indivíduos, em decorrência de seus deveres, são profissionais que conhecem, entendem e estudam de forma exaustiva as medicações. Objetivo: com base nisto, foi realizado uma pesquisa entre os acadêmicos do curso de odontologia e de enfermagem das Faculdades Icesp, Brasília, por meio de um questionário individual com o objetivo de avaliar o conhecimento destes acadêmicos sobre automedicação. Materiais e Métodos: foi realizado um estudo descritivo, utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário contendo questões objetivas e subjetivas, aplicados aos acadêmicos do 3º ao 6º período dos cursos de Odontologia e Enfermagem. Resultados-Discussão-Conclusão: o índice da automedicação nos graduandos de odontologia e de enfermagem foi considerado alto. Uma justificativa deve-se ao fato de os mesmos terem em sua grade curricular disciplinas de farmacologia e consequentemente terem confiança nos seus conhecimentos adquiridos. Com estes resultados fica evidente que, independente do conhecimento do indivíduo, leigo ou profissional teoricamente capacitado para prescrição, este hábito se perpetua. Fato este extremamente preocupante, pois se o próprio profissional que deveria educar e coibir esta prática é um habitual utilizador, a extrapolação destes resultados para a população leiga torna-se algo provável. Desta forma, torna-¬se mais difícil almejarmos para o futuro a inibição e a diminuição desta prática tão maléfica a saúde.
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