Os riscos da automedicação em universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/62089 |
Resumo: | A automedicação é caracterizada pela iniciativa de um indivíduo utilizar um ou mais medicamentos sem orientação médica, seja por vontade própria ou pela influência de outras pessoas, visando tratar patologias ou aliviar sintomas. No que tange a esta temática, este estudo objetivou investigar o conhecimento de um grupo de acadêmicos da área da saúde dos riscos associados à automedicação, bem como a frequência com que realizam esta prática. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa e descritiva, que utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário virtual disponibilizado aos acadêmicos da área da saúde de uma instituição de educação superior da cidade de Santarém-PA. O questionário conteve 21 perguntas, sendo 14 perguntas objetivas e 07 subjetivas, e a coleta dos dados foi realizada no segundo semestre do ano de 2019. Os resultados apontaram que 97,2% dos respondentes fizeram uso de medicamentos no último ano, sendo que destes 88,7% dos entrevistados responderam que as medicações não foram prescritas por um médico. Ao se tratar da quantidade de vezes que o entrevistado recorreu a automedicação, 1,4% citaram uma vez, 11,3% somente duas vezes no último ano, 19,7% três vezes, 4,2% quatro vezes e 60,6% cinco ou mais vezes. O problema de saúde mais citado para o manejo com automedicação foi resfriado, garganta inflamada, febre, dores musculares, dores no estômago, cólica, entre outras situações. Quanto a influência da automedicação, os dados da pesquisa mostraram que 32,4% receberam influência de familiares ou amigos, 19,7% afirmaram ter a medicação em casa sem prescrição médica, e 26,8% se automedicam com prescrições anteriores. Sobre o conhecimento dos riscos que a automedicação pode causar, 69% responderam que não possuem conhecimento sobre os riscos e 31% responderam ter conhecimentos. Conclui-se por fim que a automedicação é praticada em todas as idades, amplamente difundida e que pode levar a inúmeras consequências a saúde da população. |
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