AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIBACTERIANO DO DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA 2% AQUOSA COM E SEM A ASSOCIAÇÃO COM OZÔNIO CONTRA CEPAS DE ENTEROCOCCUS FAECALIS. ESTUDO IN VITRO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Patrícia Silva; Universidade de Brasília
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Santiago, Luander Medrado; Clínica privada/profissional liberal, Macedo, Sérgio Bruzadelli; Departamento de odontologia/Faculdade de Ciências da Ssúde da UNiversidade de Brasília / professor adjunto, Oliveira, Laudimar Alves; Departamento de odontologia/Faculdade de Ciências da Ssúde da UNiversidade de Brasília / professor associado II
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/3839
Resumo: Objetivo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar o uso do digluconato de clorexidina 2% isoladamente e em associação ao ozônio como substância auxiliar na irrigação do sistema de canais de dentes bovinos, contra cepas de Enterococcus faecalis. Métodos: Foram utilizadas 47 raízes de incisivos bovinos, contaminadas com cepas de Enterococcus faecalis e divididas em 6 grupos, irrigadas com substâncias distintas, sendo elas: digluconato de clorexidina 2% em associação com gás ozônio, clorexidina 2% mono ozonizada, digluconato de clorexidina 2% bi ozonizada, água bidestilada ozonizada, digluconato de clorexidina 2% (controle positivo) e soro fisiológico (controle negativo). Após 48 horas de irrigação dos canais, a carga microbiana remanescente foi analisada em espectrofotômetro de massa. Resultados: A água ozonizada se aproximou do controle negativo. O digluconato de clorexidina 2% mono e bi ozonizado apresentaram resultados próximos entre si e ambos evidenciaram potencial antimicrobiano inferior à clorexidina 2% isoladamente. A clorexidina associada ao gás ozônio expressou resultado similar ao controle positivo. Conclusões: No presente estudo, o potencial antimicrobiano da água ozonizada mostrou-se baixo ou nulo. A clorexidina 2% mono e bi ozonizada tiveram resultados inferiores à irrigação usando apenas a clorexidina, assim deduz-se que o ozônio contribuiu negativamente na solução. Por fim, a irrigação com clorexidina associada ao gás ozônio apresentou efeito similar ao controle positivo, revelando que não houve sinergismo antibacteriano das soluções associadas.
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