INCORPORAÇÃO DE MICROESFERAS CONTENDO CLOREXIDINA EM SISTEMA ADESIVO

• Autor(a) principal: Ballier, Melissa; Universidade de Brasília (UnB)
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Degrazia, Felipe Weidenbach; Universidade Federal de Minas Gerais, Frank, Luíza Abrahão; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Camassola, Melissa; Universidade Luterana do Brasil, Silva, Fabricio Machado; Universidade de Brasília, Araújo, Robson Teixeira; Universidade de Brasília, Genari, Bruna; Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Brasília.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/4460
• topic: Microesferas; Clorexidina; Adesão dentinária.

RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi desenvolver microesferas contendo Clorexidina (ME-CHX), caracterizá-las e incorporá-las a um adesivo odontológico, além de avaliar suas propriedades biológicas e químicas. Métodos: A formulação das ME-CHX foi realizada utilizando o polímero Eudragit® S100 (50 mL) em solução etanólica de clorexidina a 2mg/ml (250 µL), triglicerídeos de cadeia média (825 µL), Span® 60 (0,19g), etanol (27 mL), polissorbato 80 (0,3840 g), água (250 mL) e ácido deoxicólico (0,1501g). A suspensão foi processada por um equipamento de spray dryer em ciclo aberto. As ME-CHX foram mensuradas por difração a laser e a análise morfológica por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram adicionadas ao adesivo Adper™ Scotchbond™ Multiuso (3M ESPE) nas concentrações de 5% e 7,5% em massa e um grupo foi mantido sem partículas, como controle. Foram realizados os testes de grau de conversão (GC) (n=3) e citotoxicidade (CT) (n=3). Resultados: O diâmetro médio das partículas foi de 1µm. A análise através de MEV mostrou o aspecto esférico das partículas. Os resultados obtidos para as diferentes concentrações de microesferas nos adesivos foram comparados por ANOVA e Tukey. O GC não apresentou diferença entre os grupos (p=0.51), variando de 53,86±2,87% e 56,89± 5,38%. Em CT, os adesivos mantiveram a viabilidade celular acima de 80% após 24h e 48h de contato. Conclusões: Microesferas de clorexidina foram produzidas e incorporadas ao adesivo sem efeitos citotóxicos e sem comprometer a polimerização do material.