Obesidade e capacidade funcional podem estar associadas com diversas comorbidades em idosos residentes em instituições de longa permanência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Pâmela dos Santos; Faculdades Integradas Promove de Brasília
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Brasil, Paula Americano do, Ferreira, Cristiane Batisti, Souza, Vinícius Carolino, Nóbrega, Otávio de Toledo, Pimentel, Aparecido Ferreira; Faculdades Integradas Promove de Brasília
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde
Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RBPeCS/article/view/71
Resumo: ResumoIntrodução: o envelhecimento é um processo complexo que geralmente ocorre concomitantemente com o declínio e a reformulação das diferentes funções do corpo, dentre as quais, destacam-se as mudanças antropométricas, funcionais e cognitivas, bem como o aparecimento de diversos problemas de saúde. Objetivo: analisar a correlação entre a obesidade e a capacidade funcional com o déficit cognitivo e outras comorbidades em idosos residentes em Instituições de Longa Permanência. Materiais e Métodos: estudo transversal descritivo realizado em 40 idosos de ambos os sexos residentes em Instituições de Longa Permanência. Foram mensurados dados antropométricos, cognitivos e funcionais. As comorbidades foram verificadas com base no prontuário médico. Os dados foram analisados por meio do teste T independente, Teste Qui-Quadrado e Correlação Linear de Pearson. Foi adotado o valor de p<0,05 para apontar as diferenças significativas. O programa SPSS, 22.0 foi usado para realizar as análises. Resultado: o déficit cognitivo foi de 73% para mulheres e 48% para homens. A força de preensão palmar dominante foi de 11,6 ± 7,5 no sexo masculino e 6,2 ± 5,2 no sexo feminino, e não dominante 10,3 ± 6,5 e 5,3 ± 3,8 para masculino e feminino respectivamente. O IMC foi 25,9 ± 3,7 e 28,1 ± 5,0 para homens e mulheres respectivamente. Conclusão: a obesidade e o déficit cognitivo estão elevados entre os idosos institucionalizados. Houve associação do IMC e da força com as comorbidades, porém não com o desempenho cognitivo. Adicionalmente, os resultados dos testes funcionais se mostraram bastante comprometidos, uma vez que estão bastante inferiores aos valores encontrados em outros estudos. AbstractIntroduction: aging is a complex process that usually occurs concomitantly with the decline and the reformulation of the different body functions, among which, the anthropometric, functional and cognitive changes are distinguished, as well as the appearance of several health disorders. Objective: analyze the correlation between obesity and functional capacity with cognitive impairment and other comorbidities in the elderly living in long-stay institutions. Materials and Methods: descriptive cross-sectional study conducted in 40 elderly of both genders, who live in LSI. Anthropometric, cognitive and functional data were measured. Comorbidities were verified based in medical records. Data were analyzed using independent T test, chi-square test and Pearson’s linear correlation. It was adopted p value <0.05 to point out the significant differences. Result: cognitive impairment was 73% for women and 48% for men. The strength of dominant handgrip was 11.6 ± 7.5 in males and 6.2 ± 5.2 in females, and non-dominant 10.3 ± 6.5 and 5.3 ± 3.8 for male and female respectively. BMI was 25.9 ± 3.7 and 28.1 ± 5.0 for men and women respectively. Conclusion: obesity and cognitive impairment are high among the institutionalized elderly. There was an association of BMI and strength with comorbidities, but not with cognitive performance. Additionally, the results of the functional tests showed much compromised, since they are well below than the values found in other studies. figshare DOI: 10.6084/m9.figshare.8198606
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