Fire History in Disjunct Campos Rupestres: A Case Study in Carrancas, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1866 |
Resumo: | Recurring fires represent the worst fire scenario to natural ecosystems because they result from changes in the environment’s sustainable fire regimes. Data on current regimes could drive better fire management strategies, but they are barely available for campos rupestres (rupestrian grasslands), particularly those that are legally unprotected. Here, we aimed to describe and analyse uncontrolled fire regimes in campo rupestre remnants using a case study in the municipality of Carrancas, southern Minas Gerais. We identified the fire records and mapped fire-prone areas according to local social actors. The data were collected through a survey of secondary sources and participatory community mapping with a focal group. We synthesised the collected information in a historical matrix and generated a map of fire-prone areas. 43 fire records were identified between 2010 and 2019. Native grasslands, followed by permanent preservation areas, were the most affected by the fires. Our findings reinforce that inadequate fire regimes have been recurrent in disjunct campos rupestres, mainly due to the increase in fire occurrences in the late dry season. They also reveal the susceptibility of mountain areas under these conditions and the risks to biodiversity and ecosystem services. It is urgent to ensure sustainable fire regimes, acknowledging the ecological and sociocultural roles of fire and to introduce traditional fire management as a conservationist practice. |
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Fire History in Disjunct Campos Rupestres: A Case Study in Carrancas, Minas GeraisHistórico de Incêndios em Campos Rupestres Disjuntos: um Estudo de Caso em Carrancas, Minas GeraisHistoria de Incendios en Campos Rupestres Disjuntos: Un Estudio de Caso en Carrancas, Minas GeraisEcologia do fogomapeamento comunitárioFire ecologycommunity mappingEcologia del fuegomapeamento comunitárioRecurring fires represent the worst fire scenario to natural ecosystems because they result from changes in the environment’s sustainable fire regimes. Data on current regimes could drive better fire management strategies, but they are barely available for campos rupestres (rupestrian grasslands), particularly those that are legally unprotected. Here, we aimed to describe and analyse uncontrolled fire regimes in campo rupestre remnants using a case study in the municipality of Carrancas, southern Minas Gerais. We identified the fire records and mapped fire-prone areas according to local social actors. The data were collected through a survey of secondary sources and participatory community mapping with a focal group. We synthesised the collected information in a historical matrix and generated a map of fire-prone areas. 43 fire records were identified between 2010 and 2019. Native grasslands, followed by permanent preservation areas, were the most affected by the fires. Our findings reinforce that inadequate fire regimes have been recurrent in disjunct campos rupestres, mainly due to the increase in fire occurrences in the late dry season. They also reveal the susceptibility of mountain areas under these conditions and the risks to biodiversity and ecosystem services. It is urgent to ensure sustainable fire regimes, acknowledging the ecological and sociocultural roles of fire and to introduce traditional fire management as a conservationist practice. Los incendios recurrentes representan el peor escenario de incendios para los ecosistemas naturales, pues son el resultado de cambios en los regímenes de incendios sostenibles de esos ambientes. Son poco disponibles informaciones sobre regímenes actuales para los campos rupestres, aún más para aquellos no legalmente protegidos, lo que podría guiar mejores estrategias de manejo del fuego. Nuestro objetivo fue describir y analizar los regímenes de incendios descontrolados en remanentes de campos rupestres, a través de un estudio de caso en el municipio de Carrancas, al sur de Minas Gerais. Fueron identificados y analisados los registros de incendios y mapeadas las áreas consideradas por los actores sociales locales como susceptibles al fuego. Fueron utilizadas fuentes secundarias para el levantamento de datos y el mapeamento comunitário como metodologia participativa realizada en un grupo focal. Fue sistematizada la información en una matriz histórica, y generado un mapa de áreas susceptibles. Se identificaron 43 registros de incendios entre 2010 y 2019. Los campos nativos fueron los más afectados, seguidos de áreas de preservación permanente. Nuestros hallazgos refuerzan que los regímenes inadecuados de incendios que evolucionan a incendios forestales han sido recurrentes em campos rupestres disjuntos, debido principalmente al aumento de ocurrencias al final de la estación seca. También revelan que las zonas montañosas son las más susceptibles a incendios en estas condiciones, riesgos para la biodiversidad y los servicios ecosistémicos. Es urgente asegurar un régimen de incendios sostenible, reconociendo el papel ecológico y sociocultural del fuego, incorporando así el manejo tradicional del fuego como una práctica conservacionista. Incêndios recorrentes representam o pior cenário de fogo para os ecossistemas naturais, pois resultam das alterações nos regimes de fogo sustentáveis dos ambientes. Informações sobre regimes atuais quase não estão disponíveis para os campos rupestres, ainda mais aqueles não protegidos legalmente, o que poderia direcionar melhores estratégias de gestão do fogo. Nosso objetivo foi descrever e analisar os regimes de fogo sem controle em remanescentes de campos rupestres, por meio de um estudo de caso no município de Carrancas, sul de Minas Gerais. Foram identificados e analisados os registros de incêndios e mapeadas as áreas consideradas pelos atores sociais locais como suscetíveis ao fogo. A coleta de dados se deu por meio do levantamento de fontes secundárias e a metodologia participativa de mapeamento comunitário realizada em um grupo focal. As informações foram sistematizadas em uma matriz histórica, e gerado um mapa de áreas suscetíveis. Foram identificados 43 registros de incêndios entre os anos de 2010 a 2019. Os campos nativos foram os mais atingidos, seguidos pelas áreas de preservação permanente. Nossos achados reforçam que regimes inadequados de fogo que evoluem para incêndios têm sido recorrentes em campos rupestres disjuntos, principalmente pelo aumento de ocorrências na estação seca tardia. Também, revelam que as áreas de serras são as mais suscetíveis ao fogo sob essas condições, os riscos à biodiversidade e aos serviços ecossistêmicos. É urgente assegurar um regime de fogo sustentável, reconhecendo o papel ecológico e sociocultural do fogo, e, assim, incorporar o manejo tradicional do fogo como prática conservacionista. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2022-04-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionfluxo contínuo; avaliação duplo cegaapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/186610.37002/biodiversidadebrasileira.v12i2.1866Biodiversidade Brasileira ; v. 12 n. 2 (2022): Fluxo ContínuoBiodiversidade Brasileira ; Vol. 12 No. 2 (2022): Fluxo ContínuoBiodiversidade Brasileira ; Vol. 12 Núm. 2 (2022): Fluxo Contínuo2236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v12i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1866/1385Copyright (c) 2022 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta Rodrigues, CarolinaFernandes Mariano, Ravida Silveira Junior, Wanderley Jorgedo Couto Carvalho, Vinícius de Souza , Flávio JoséLeite, Leandro Henrique Souza de Moura, Aloysio Souza de MouraLeite Fontes, Marco Aurélio Leite Fontes2023-10-06T19:24:17Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/1866Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-10-06T19:24:17Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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