Espécies exóticas invasoras em unidades de conservação federais do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sampaio, Alexandre Bonesso
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Schmidt, Isabel Belloni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/351
Resumo: Invasões biológicas estão entre as principais causas de perda de biodiversidade. Mesmo áreas protegidas têm sofrido sérias consequências das invasões biológicas, como a alteração da composição de espécies e dos processos ecossistêmicos, e em casos extremos a extinção local de espécies. A ocorrência de espécies exóticas invasoras (EEI) em Unidades de Conservação ainda é pouco estudada, mas dados secundários permitem uma primeira aproximação do problema de modo a orientar ações emergenciais de prevenção e controle. Para tal, foi feito um levantamento das EEI registradas nas 313 unidades de conservação (UC) federais do Brasil. Este levantamento foi baseado em duas fontes principais de dados: os Planos de Manejo para 41 UCs federais e o conjunto de dados do RAPPAM (Avaliação Rápida e Priorização do Manejo de Unidades de Conservação – “Rapid Assessment and Prioritization of Protected Areas Management”) para 181 UCs federais. Para complementar esses dados, foram levantadas informações na literatura e foi feita uma consulta aos gestores de 15 UCs federais. No total, foram listadas 144 espécies, sendo: 106 de plantas vasculares, 11 de peixes, 11 de mamíferos, 5 de moluscos, 3 de répteis, 3 de insetos, 2 de cnidários, 1 de anfíbio, 1 de crustáceo, 1 de isópoda. As espécies citadas para um maior número de UCs foram: Canis familiaris – cão doméstico (53 UCs); Felis catus – gato (34 UCs); Apis mellifera - abelha africana (33 UCs); Mangifera indica – mangueira (31 UCs); Urochloa maxima - capim colonião (28 UCs); Melinis minutiflora – capim-gordura (26 UCs). A lista compilada fornece um primeiro retrato das invasões biológicas nas UC federais e alerta para a necessidade do estabelecimento de ações de monitoramento e de manejo para o controle das EEI.
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