Diagnóstico e controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonesso Sampaio, Alexandre
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: de Godoy Bergallo, Helena, Torres Ribeiro, Katia, Du Vall Hay, John, Tidon, Rosana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/425
Resumo: Trazemos, neste sexto número de Biodiversidade Brasileira, 17 artigos que tratam de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas. O objetivo desta compilação é consolidar informações, registrar experiências de manejo e fomentar o debate e a tomada de decisão visando conservar a biodiversidade nessas áreas. Manejar espécies exóticas é proteger os ecossistemas nativos, com suas funções e diversidade, o que é essencial no caso de unidades de conservação e outras áreas protegidas. Entretanto, em termos geopolíticos e de ações estratégicas em nível nacional, o manejo proporciona também a proteção de lavouras e da saúde humana, uma vez que mesmo os sistemas antropizados persistem como sistemas ecológicos e estão sujeitos a processos análogos aos que ocorrem nos locais mais preservados. Em diferentes graus, todos estes sistemas estão fortemente afetados pela degradação de processos ecológicos e pela homogeneização biológica. A dinâmica de chegada de espécies exóticas ocasionada pelo intenso transporte de bens e pessoas oriundos de todos os cantos do planeta, aumenta a chance de introdução de espécies invasoras. Associado a isso está a alteração acelerada dos ecossistemas, o que facilita ainda mais o estabelecimento de invasoras. Além da constante introdução e estabelecimento de novas invasoras, há as invasoras já estabelecidas e amplamente disseminadas que são de difícil controle como javalis, búfalos, capins africanos e pinheiros, e centenas de outras com impactos mais ou menos perceptíveis ou percebidos. Se há alguns anos havia a expectativa do controle efetivo e erradicação de espécies exóticas em áreas protegidas, atualmente as palavras mais frequentes são prevenção, convivência e manejo adaptativo. O editorial traz breve apresentação do conteúdo do número temático, com que esperamos contribuir significativamente com o reposicionamento das exóticas invasoras no leque de desafios centrais de manejo das unidades de conservação.
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Entretanto, em termos geopolíticos e de ações estratégicas em nível nacional, o manejo proporciona também a proteção de lavouras e da saúde humana, uma vez que mesmo os sistemas antropizados persistem como sistemas ecológicos e estão sujeitos a processos análogos aos que ocorrem nos locais mais preservados. Em diferentes graus, todos estes sistemas estão fortemente afetados pela degradação de processos ecológicos e pela homogeneização biológica. A dinâmica de chegada de espécies exóticas ocasionada pelo intenso transporte de bens e pessoas oriundos de todos os cantos do planeta, aumenta a chance de introdução de espécies invasoras. Associado a isso está a alteração acelerada dos ecossistemas, o que facilita ainda mais o estabelecimento de invasoras. Além da constante introdução e estabelecimento de novas invasoras, há as invasoras já estabelecidas e amplamente disseminadas que são de difícil controle como javalis, búfalos, capins africanos e pinheiros, e centenas de outras com impactos mais ou menos perceptíveis ou percebidos. Se há alguns anos havia a expectativa do controle efetivo e erradicação de espécies exóticas em áreas protegidas, atualmente as palavras mais frequentes são prevenção, convivência e manejo adaptativo. O editorial traz breve apresentação do conteúdo do número temático, com que esperamos contribuir significativamente com o reposicionamento das exóticas invasoras no leque de desafios centrais de manejo das unidades de conservação.Trazemos, neste sexto número de Biodiversidade Brasileira, 17 artigos que tratam de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas. O objetivo desta compilação é consolidar informações, registrar experiências de manejo e fomentar o debate e a tomada de decisão visando conservar a biodiversidade nessas áreas. Manejar espécies exóticas é proteger os ecossistemas nativos, com suas funções e diversidade, o que é essencial no caso de unidades de conservação e outras áreas protegidas. Entretanto, em termos geopolíticos e de ações estratégicas em nível nacional, o manejo proporciona também a proteção de lavouras e da saúde humana, uma vez que mesmo os sistemas antropizados persistem como sistemas ecológicos e estão sujeitos a processos análogos aos que ocorrem nos locais mais preservados. Em diferentes graus, todos estes sistemas estão fortemente afetados pela degradação de processos ecológicos e pela homogeneização biológica. A dinâmica de chegada de espécies exóticas ocasionada pelo intenso transporte de bens e pessoas oriundos de todos os cantos do planeta, aumenta a chance de introdução de espécies invasoras. Associado a isso está a alteração acelerada dos ecossistemas, o que facilita ainda mais o estabelecimento de invasoras. Além da constante introdução e estabelecimento de novas invasoras, há as invasoras já estabelecidas e amplamente disseminadas que são de difícil controle como javalis, búfalos, capins africanos e pinheiros, e centenas de outras com impactos mais ou menos perceptíveis ou percebidos. Se há alguns anos havia a expectativa do controle efetivo e erradicação de espécies exóticas em áreas protegidas, atualmente as palavras mais frequentes são prevenção, convivência e manejo adaptativo. O editorial traz breve apresentação do conteúdo do número temático, com que esperamos contribuir significativamente com o reposicionamento das exóticas invasoras no leque de desafios centrais de manejo das unidades de conservação.Trazemos, neste sexto número de Biodiversidade Brasileira, 17 artigos que tratam de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas. O objetivo desta compilação é consolidar informações, registrar experiências de manejo e fomentar o debate e a tomada de decisão visando conservar a biodiversidade nessas áreas. Manejar espécies exóticas é proteger os ecossistemas nativos, com suas funções e diversidade, o que é essencial no caso de unidades de conservação e outras áreas protegidas. Entretanto, em termos geopolíticos e de ações estratégicas em nível nacional, o manejo proporciona também a proteção de lavouras e da saúde humana, uma vez que mesmo os sistemas antropizados persistem como sistemas ecológicos e estão sujeitos a processos análogos aos que ocorrem nos locais mais preservados. Em diferentes graus, todos estes sistemas estão fortemente afetados pela degradação de processos ecológicos e pela homogeneização biológica. A dinâmica de chegada de espécies exóticas ocasionada pelo intenso transporte de bens e pessoas oriundos de todos os cantos do planeta, aumenta a chance de introdução de espécies invasoras. Associado a isso está a alteração acelerada dos ecossistemas, o que facilita ainda mais o estabelecimento de invasoras. Além da constante introdução e estabelecimento de novas invasoras, há as invasoras já estabelecidas e amplamente disseminadas que são de difícil controle como javalis, búfalos, capins africanos e pinheiros, e centenas de outras com impactos mais ou menos perceptíveis ou percebidos. Se há alguns anos havia a expectativa do controle efetivo e erradicação de espécies exóticas em áreas protegidas, atualmente as palavras mais frequentes são prevenção, convivência e manejo adaptativo. O editorial traz breve apresentação do conteúdo do número temático, com que esperamos contribuir significativamente com o reposicionamento das exóticas invasoras no leque de desafios centrais de manejo das unidades de conservação.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2014-03-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/42510.37002/biodiversidadebrasileira.v3i2.425Biodiversidade Brasileira ; v. 3 n. 2 (2013): Diagnóstico e Controle de Espécies Exóticas Invasoras em Áreas Protegidas; 1-3Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 No. 2 (2013): Diagnóstico e Controle de Espécies Exóticas Invasoras em Áreas Protegidas; 1-3Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 Núm. 2 (2013): Diagnóstico e Controle de Espécies Exóticas Invasoras em Áreas Protegidas; 1-32236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v3i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/425/359Copyright (c) 2014 Os autores mantêm os direitos autorais de seus artigos sem restrições, concedendo ao editor direitos de publicação não exclusivos.https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess Bonesso Sampaio, Alexandre de Godoy Bergallo, Helena Torres Ribeiro, Katia Du Vall Hay, JohnTidon, Rosana2023-05-09T12:59:52Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/425Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-05-09T12:59:52Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false
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