Avaliação do risco de extinção da ariranha Pteronura brasiliensis (Zimmermann, 1780) no Brasil
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/390 |
Resumo: | Ariranhas, Pteronura brasiliensis, são sociais, vivendo em grupos monogâmicos sob cooperação reprodutiva, o que restringe o tamanho populacional efetivo da espécie aos casais dominantes. Indivíduos tornam-se maduros a partir de dois anos de vida, sendo que fêmeas na natureza reproduzem até os 11 anos de idade aproximadamente e os machos podem reproduzir até os 15. Dessa forma, estima-se que o ciclo de três gerações da espécie represente um período aproximado de 20 anos. A espécie, que ocorria nos biomas Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia, sofreu uma drástica redução populacional no passado devido principalmente à caça. Atualmente, há registros isolados no Cerrado e possivelmente na Mata Atlântica, no estado do Paraná, sendo que populações viáveis da espécie estão limitadas à Bacia Amazônica e ao Pantanal. Essas áreas, no entanto, serão diretamente impactadas pela destruição e fragmentação de áreas naturais, bem como pela construção de hidrelétricas de pequeno e grande porte em grande quantidade e num futuro próximo (prazo menor que 20 anos, ou três gerações da espécie), ocasionando uma representativa perda de habitat e provável alteração na comunidade de peixes, que são seu principal recurso alimentar (sub-critério Ac). Perdas populacionais também ocorrem devido a conflitos com pescadores e interferência da espécie na aqüicultura (sub-critério Ad). Desta forma, considera-se que a espécie sofrerá uma redução populacional de pelo menos 30% nos próximos 20 anos, o que justifica sua categorização como Vulnerável (VU), segundo o critério A3cd. |
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Avaliação do risco de extinção da ariranha Pteronura brasiliensis (Zimmermann, 1780) no BrasilAriranhas, Pteronura brasiliensis, são sociais, vivendo em grupos monogâmicos sob cooperação reprodutiva, o que restringe o tamanho populacional efetivo da espécie aos casais dominantes. Indivíduos tornam-se maduros a partir de dois anos de vida, sendo que fêmeas na natureza reproduzem até os 11 anos de idade aproximadamente e os machos podem reproduzir até os 15. Dessa forma, estima-se que o ciclo de três gerações da espécie represente um período aproximado de 20 anos. A espécie, que ocorria nos biomas Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia, sofreu uma drástica redução populacional no passado devido principalmente à caça. Atualmente, há registros isolados no Cerrado e possivelmente na Mata Atlântica, no estado do Paraná, sendo que populações viáveis da espécie estão limitadas à Bacia Amazônica e ao Pantanal. Essas áreas, no entanto, serão diretamente impactadas pela destruição e fragmentação de áreas naturais, bem como pela construção de hidrelétricas de pequeno e grande porte em grande quantidade e num futuro próximo (prazo menor que 20 anos, ou três gerações da espécie), ocasionando uma representativa perda de habitat e provável alteração na comunidade de peixes, que são seu principal recurso alimentar (sub-critério Ac). Perdas populacionais também ocorrem devido a conflitos com pescadores e interferência da espécie na aqüicultura (sub-critério Ad). Desta forma, considera-se que a espécie sofrerá uma redução populacional de pelo menos 30% nos próximos 20 anos, o que justifica sua categorização como Vulnerável (VU), segundo o critério A3cd.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2013-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/39010.37002/biobrasil.v%vi%i.390Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; No. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 228-239Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Núm. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 228-239Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; n. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 228-2392236-288610.37002/biobrasil.v0i1reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/390/297Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Lívia de AlmeidaLeuchtenberger, CarolineSilva, Vania Carolina Fonseca da2020-08-04T23:13:18Zoai:ojs.icmbio.gov.br:article/390Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2020-08-04T23:13:18Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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