Apresentação da avaliação do estado de conservação dos carnívoros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/409 |
Resumo: | Esta seção de Biodiversidade Brasileira apresenta os resultados da avaliação do estado de conservação dos mamíferos carnívoros brasileiros. A Ordem Carnivora presenta uma surpreendente diversidade na América do Sul, com 47 espécies (Prevosti & Soibelzon 2012), das quais 27 ocorrem no Brasil. Os carnívoros brasileiros se distribuem nas famílias Canidae (seis espécies), Felidae (oito espécies), Mustelidae (seis espécies), Procyonidae (cinco espécies) e Mephitidae (duas espécies), apresentando uma grande diversidade de tamanhos corporais, de padrões de dieta e de organizações sociais. De animais terrestres e solitários, que necessitam de imensas áreas para sua sobrevivência, como as onças pintadas (Panthera onca), a espécies arborícolas e sociais como os juparás (Potos flavus), de espécies-símbolo e envolvidas em conflitos com populações humanas devido à predação de animais domésticos, como as próprias onças pintadas, a espécies quase ou totalmente desconhecidas, como as doninhas amazônicas (Mustela africana) e os cachorros vinagre (Speothos venaticus), os carnívoros têm requisitos ecológicos diversos e têm sido pesadamente afetados por ameaças que vão da caça retaliatória e esportiva ao desmatamento e à mortalidade por doenças adquiridas de animais domésticos. Com esta análise, procuramos possibilitar a adoção de medidas de conservação que sejam adequadas à situação das espécies em cada bioma, impedir que as grandes populações presentes na Amazônia e no Pantanal mascarem os graves problemas enfrentados pelas espécies em outros biomas e, também, chamar a atenção para o fato de que mesmo nestes dois biomas mais conservados as populações podem vir a declinar seriamente, dadas as atuais tendências de perda de hábitat nos mesmos. |
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Os carnívoros brasileiros se distribuem nas famílias Canidae (seis espécies), Felidae (oito espécies), Mustelidae (seis espécies), Procyonidae (cinco espécies) e Mephitidae (duas espécies), apresentando uma grande diversidade de tamanhos corporais, de padrões de dieta e de organizações sociais. De animais terrestres e solitários, que necessitam de imensas áreas para sua sobrevivência, como as onças pintadas (Panthera onca), a espécies arborícolas e sociais como os juparás (Potos flavus), de espécies-símbolo e envolvidas em conflitos com populações humanas devido à predação de animais domésticos, como as próprias onças pintadas, a espécies quase ou totalmente desconhecidas, como as doninhas amazônicas (Mustela africana) e os cachorros vinagre (Speothos venaticus), os carnívoros têm requisitos ecológicos diversos e têm sido pesadamente afetados por ameaças que vão da caça retaliatória e esportiva ao desmatamento e à mortalidade por doenças adquiridas de animais domésticos. Com esta análise, procuramos possibilitar a adoção de medidas de conservação que sejam adequadas à situação das espécies em cada bioma, impedir que as grandes populações presentes na Amazônia e no Pantanal mascarem os graves problemas enfrentados pelas espécies em outros biomas e, também, chamar a atenção para o fato de que mesmo nestes dois biomas mais conservados as populações podem vir a declinar seriamente, dadas as atuais tendências de perda de hábitat nos mesmos.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2013-06-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/40910.37002/biodiversidadebrasileira.v3i1.409Biodiversidade Brasileira ; v. 3 n. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 54-55Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 No. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 54-55Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 Núm. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 54-552236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v3i1reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/409/318Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Mello Beisiegel, BeatrizGonçalves Morato, RonaldoCunha de Paula, RogérioGasparini Morato, Rose Lilian2023-05-09T12:59:00Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/409Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-05-09T12:59Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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