Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/125229 |
Resumo: | A correspondência do escritor Mário de Andrade foi a mais representativa do século XX. Mário em seu exercício epistolar ou, melhor dizendo, em sua intermediação entre teoria e práxis, mesmo de forma pouco sistematizada, esboça os contornos de uma teoria sobre o gênero epistolar, discute a especificidade do gênero, o seu trânsito pela esfera do literário e aconselha ainda os jovens escritores brasileiros a começar o seu ingresso no mundo das letras pelo texto epistolar. A concepção de gênero epistolar de Andrade se inscreve numa noção mais ampla que entende o epistolar como um gênerohíbrido propício à eclosão de outras formas literárias devendo, portanto, ser praticado por todos os nossos escritores e pensado igualmente como um gênero de vital importância para compreendermos o processo de formação da Literatura Brasileira. |
id |
IEB-1_1bfb270e19c1bfde0ae0cdd4ce6593f5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/125229 |
network_acronym_str |
IEB-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository_id_str |
|
spelling |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoriaMário de Andrade and epistolary genre specificity: the outline of a theoryMário de Andrade and epistolary genre specificity: the outline of a theoryGênero epistolarhistóriaespecificidadehibridismoLiteratura Brasileira.Epistolary genrehistoryspecificityhybridityBrazilian literature.Epistolary genrehistoryspecificityhybridityBrazilian literature.A correspondência do escritor Mário de Andrade foi a mais representativa do século XX. Mário em seu exercício epistolar ou, melhor dizendo, em sua intermediação entre teoria e práxis, mesmo de forma pouco sistematizada, esboça os contornos de uma teoria sobre o gênero epistolar, discute a especificidade do gênero, o seu trânsito pela esfera do literário e aconselha ainda os jovens escritores brasileiros a começar o seu ingresso no mundo das letras pelo texto epistolar. A concepção de gênero epistolar de Andrade se inscreve numa noção mais ampla que entende o epistolar como um gênerohíbrido propício à eclosão de outras formas literárias devendo, portanto, ser praticado por todos os nossos escritores e pensado igualmente como um gênero de vital importância para compreendermos o processo de formação da Literatura Brasileira.The correspondence of writer Mario de Andrade was the most representative of the twentieth century, in his epistolary exercise. Rather, in his mediation between theory and practice, even in hisnot very systematic manner, the author outlines a theory on the epistolary genre, discusses the specificity of the genre, its transit through the literary sphere and also advises the young Brazilian writers to step into the world of letters by the epistolary text. The Andrade’s design of the epistolary genre is part of a broader notion that understands the epistolary as a hybrid genre conducive to the outbreak of other literaryforms. It must therefore be practiced by all our writers and also thought as a genre of vital importance to understand the process of formationof Brazilian literature.The correspondence of writer Mario de Andrade was the most representative of the twentieth century, in his epistolary exercise. Rather, in his mediation between theory and practice, even in hisnot very systematic manner, the author outlines a theory on the epistolary genre, discusses the specificity of the genre, its transit through the literary sphere and also advises the young Brazilian writers to step into the world of letters by the epistolary text. The Andrade’s design of the epistolary genre is part of a broader notion that understands the epistolary as a hybrid genre conducive to the outbreak of other literaryforms. It must therefore be practiced by all our writers and also thought as a genre of vital importance to understand the process of formationof Brazilian literature.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2016-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/12522910.11606/issn.2316-901X.v0i65p227-236Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 65 (2016); 227-236Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 65 (2016); 227-236Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 65 (2016); 227-236Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 65 (2016); 227-2362316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/125229/122316Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessBettiol, Maria Regina Barcelos2017-01-06T13:18:09Zoai:revistas.usp.br:article/125229Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2017-01-06T13:18:09Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria Mário de Andrade and epistolary genre specificity: the outline of a theory Mário de Andrade and epistolary genre specificity: the outline of a theory |
title |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria |
spellingShingle |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria Bettiol, Maria Regina Barcelos Gênero epistolar história especificidade hibridismo Literatura Brasileira. Epistolary genre history specificity hybridity Brazilian literature. Epistolary genre history specificity hybridity Brazilian literature. |
title_short |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria |
title_full |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria |
title_fullStr |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria |
title_full_unstemmed |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria |
title_sort |
Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria |
author |
Bettiol, Maria Regina Barcelos |
author_facet |
Bettiol, Maria Regina Barcelos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bettiol, Maria Regina Barcelos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Gênero epistolar história especificidade hibridismo Literatura Brasileira. Epistolary genre history specificity hybridity Brazilian literature. Epistolary genre history specificity hybridity Brazilian literature. |
topic |
Gênero epistolar história especificidade hibridismo Literatura Brasileira. Epistolary genre history specificity hybridity Brazilian literature. Epistolary genre history specificity hybridity Brazilian literature. |
description |
A correspondência do escritor Mário de Andrade foi a mais representativa do século XX. Mário em seu exercício epistolar ou, melhor dizendo, em sua intermediação entre teoria e práxis, mesmo de forma pouco sistematizada, esboça os contornos de uma teoria sobre o gênero epistolar, discute a especificidade do gênero, o seu trânsito pela esfera do literário e aconselha ainda os jovens escritores brasileiros a começar o seu ingresso no mundo das letras pelo texto epistolar. A concepção de gênero epistolar de Andrade se inscreve numa noção mais ampla que entende o epistolar como um gênerohíbrido propício à eclosão de outras formas literárias devendo, portanto, ser praticado por todos os nossos escritores e pensado igualmente como um gênero de vital importância para compreendermos o processo de formação da Literatura Brasileira. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/125229 10.11606/issn.2316-901X.v0i65p227-236 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/125229 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i65p227-236 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/125229/122316 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 65 (2016); 227-236 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 65 (2016); 227-236 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 65 (2016); 227-236 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 65 (2016); 227-236 2316-901X 0020-3874 reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) instacron:IEB |
instname_str |
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
instacron_str |
IEB |
institution |
IEB |
reponame_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
collection |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaieb@usp.br |
_version_ |
1798949711165521920 |