Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119553 |
Resumo: | O artigo analisa interações entre membros do empresariado e o governo brasileiro durante o governo Lula, de 2003 a 2010, no âmbito das políticas públicas domésticas e externa nacionais que teriam fomentado as relações com países africanos com vistas a ganhos instrumentais. Defende-se que tanto atores privados quanto estatais, por convergências e/ou associações de interesses, teriam obtido vantagens ao trabalhar sincronicamente. Enquanto o setor privado lograria diminuir seus custos políticos e financeiros com investimentos no exterior, o governo brasileiro, paralelamente, poderia utilizar-se desses investimentos privados como meio de expandir sua influência internacional e lograr seus objetivos. Nesse contexto, foram analisados três casos de empresas brasileiras que realizaram investimentos na África no período indicado. |
id |
IEB-1_d16a37d98395c3a3cd1f93b860de2945 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/119553 |
network_acronym_str |
IEB-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository_id_str |
|
spelling |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo LulaNational private sector and state in the conduction of the Brazilian foreign policy for Africa during the Lula yearsNational private sector and state in the conduction of the Brazilian foreign policy for Africa during the Lula yearsLobbyingempresariadopolítica externa brasileiraÁfricaLula.Lobbyingprivate sectorBrazilian foreign policyAfricaLula.O artigo analisa interações entre membros do empresariado e o governo brasileiro durante o governo Lula, de 2003 a 2010, no âmbito das políticas públicas domésticas e externa nacionais que teriam fomentado as relações com países africanos com vistas a ganhos instrumentais. Defende-se que tanto atores privados quanto estatais, por convergências e/ou associações de interesses, teriam obtido vantagens ao trabalhar sincronicamente. Enquanto o setor privado lograria diminuir seus custos políticos e financeiros com investimentos no exterior, o governo brasileiro, paralelamente, poderia utilizar-se desses investimentos privados como meio de expandir sua influência internacional e lograr seus objetivos. Nesse contexto, foram analisados três casos de empresas brasileiras que realizaram investimentos na África no período indicado. The article analyses interactions between members of the Brazilian private sector and the Brazilian state apparatus during Luiz Inácio Lula da Silva’s two terms as president, from 2003 to 2010, within the domestic and foreign public policies’ framework, which would have fomented relations with African countries pursuing instrumental gains. The article supports the thesis that actors from both private and governmental sectors achieves advantages as they emprehend synchronic actions. While the private sector succeeds in minimizing its operational and political costs in its external investments, the Brazilian government, in parallel, uses such private investments as a means of expanding its international influence and achieve its objectives. In light of this, three cases of Brazilian companies that invested in Africa during the investigated period, are analyzed.The article analyses interactions between members of the Brazilian private sector and the Brazilian state apparatus during Luiz Inácio Lula da Silva’s two terms as president, from 2003 to 2010, within the domestic and foreign public policies’ framework, which would have fomented relations with African countries pursuing instrumental gains. The article supports the thesis that actors from both private and governmental sectors achieves advantages as they emprehend synchronic actions. While the private sector succeeds in minimizing its operational and political costs in its external investments, the Brazilian government, in parallel, uses such private investments as a means of expanding its international influence and achieve its objectives. In light of this, three cases of Brazilian companies that invested in Africa during the investigated period, are analyzed.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2016-08-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/11955310.11606/issn.2316-901X.v0i64p275-295Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 64 (2016); 275-295Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 64 (2016); 275-295Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 64 (2016); 275-295Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 64 (2016); 275-2952316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119553/116858Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessPuerari, Gustavo Miranda2016-09-01T14:18:25Zoai:revistas.usp.br:article/119553Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2016-09-01T14:18:25Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula National private sector and state in the conduction of the Brazilian foreign policy for Africa during the Lula years National private sector and state in the conduction of the Brazilian foreign policy for Africa during the Lula years |
title |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula |
spellingShingle |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula Puerari, Gustavo Miranda Lobbying empresariado política externa brasileira África Lula. Lobbying private sector Brazilian foreign policy Africa Lula. |
title_short |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula |
title_full |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula |
title_fullStr |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula |
title_full_unstemmed |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula |
title_sort |
Estado e empresariado nacionais na condução da política externa brasileira para a África no governo Lula |
author |
Puerari, Gustavo Miranda |
author_facet |
Puerari, Gustavo Miranda |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Puerari, Gustavo Miranda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Lobbying empresariado política externa brasileira África Lula. Lobbying private sector Brazilian foreign policy Africa Lula. |
topic |
Lobbying empresariado política externa brasileira África Lula. Lobbying private sector Brazilian foreign policy Africa Lula. |
description |
O artigo analisa interações entre membros do empresariado e o governo brasileiro durante o governo Lula, de 2003 a 2010, no âmbito das políticas públicas domésticas e externa nacionais que teriam fomentado as relações com países africanos com vistas a ganhos instrumentais. Defende-se que tanto atores privados quanto estatais, por convergências e/ou associações de interesses, teriam obtido vantagens ao trabalhar sincronicamente. Enquanto o setor privado lograria diminuir seus custos políticos e financeiros com investimentos no exterior, o governo brasileiro, paralelamente, poderia utilizar-se desses investimentos privados como meio de expandir sua influência internacional e lograr seus objetivos. Nesse contexto, foram analisados três casos de empresas brasileiras que realizaram investimentos na África no período indicado. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-08-23 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119553 10.11606/issn.2316-901X.v0i64p275-295 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119553 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i64p275-295 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119553/116858 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 64 (2016); 275-295 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 64 (2016); 275-295 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 64 (2016); 275-295 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 64 (2016); 275-295 2316-901X 0020-3874 reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) instacron:IEB |
instname_str |
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
instacron_str |
IEB |
institution |
IEB |
reponame_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
collection |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaieb@usp.br |
_version_ |
1798949711125676032 |