Situação das arboviroses na região amazônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6812 |
Resumo: | Estudos realizados na Amazônia brasileira de 1954 a 1979, revelaram a existência de 100 tipos diferentes de arbovírus e de certos vírus isolados de vertebrados 76 dos quais são novos para o mundo ou para o Brasil. Dos 100 tipos acima, 79 pertencem a 19 grupos antigênicos, 2 são considerados Bunyamwera "unassigned" e os 19 restantes ainda não foram grupados. O grupo Phlebotomus fever é o mais numeroso, reunindo 11 membros; os grupos Bunyamwera e C possuem cada um, 8 agentes e os grupos A, B, Guamá, Capim, Califórnia, Chánguinola, Timbó, Anopheles A, Turlock, Simbu, Corriparta e outros mais, congregam 7 ou menos agentes. De acordo com as suas propriedades físico-químicas, 53 vírus pertencem à família Bunyaviridae, 28 às famílias Togaviridae, Reoviridae e Rhabdoviridae, 2 à família Arenaviridae, 1 à Poxviridae e os demais não foram ainda classificados. Vinte e quatro dos 100 agentes são comprovadamente patogênicos para o homem, sendo capazes de produzir febre, febre com exantema, doença hemorrágica e encefalite. Todos os 24 agentes podem ocasionar quadros febris, contudo, o vírus Oropouche é o principal responsável por tais quadros, tendo inclusive causado extensas epidemias durante as quais dezenas de milhares de pessoas foram infectadas; embora a doença possa apresentar certa gravidade, não se observou a ocorrência de óbitos. O vírus Mayaro é o único arbovírus encontrado na região, capaz de ocasionar quadro febril exantemático; na epidemia de Belterra, em 1978, observou-se que os pacientes exibiam artralgias intensas, particularmente nas articulações das extremidades. A febre amarela (F A) é a única arbovirose de caráter hemorrágico que ocorre na Amazônia; o vírus mantém-se exclusivamente sob a forma silvestre e anualmente, verificam-se casos da doença. Dos 3 arbovírus responsáveis por encefalite - os vírus da encafilite eqüina leste (EEL), da encefalite eqüina oeste (EEO) e da encefalite de S. Luís (SLE) - somente o último foi isolado de pessoas na Amazônia, que não apresentaram, todavia, sinais de encefalite. Anticorpos para os agentes em questão são encontrados em 1% a 5% das populações da região, exceto na cidade de Cametá, onde a prevalência de anticorpos para o vírus EEL é mais elevada. A manutenção dos arbovírus na Amazônia se faz através de diversos ciclos, alguns complexos e ainda mal conhecidos, dos quais participam inúmeros vetores e hospedeiros vertebrados. A cadeia Haemagogus - primatas - Hamemagogus constitui o principal mecanismo de manutenção do vírus FA e, possivelmente, do vírus Mayaro, embora não se possa afastar a existência de outros mecanismos de persistência para esses agentes. É possível que Haemagogus atuem, igualmente, na transmissão do vírus Tacaíuma. As aves silvestres atuam como hospedeiros vertebrados dos vírus EEL, EEO, SLE, Turlock e, possivelmente, de outros mais. Roedores ou marsupiais são hospedeiros vertebrados dos vírus dos grupos C, Guamá, Capim, Tacaribe e de alguns do grupo Phlebotomus fever. Os vírus Oropouche e Utinga estão associados a preguiças, sendo que os primatas e, possivelmente, as aves silvestres, também participam do ciclo do Oropouche. Répteis estão envolvidos na manutenção dos membros do grupo Timbó e do vírus Marco, e os morcegos no ciclo de 3 vírus não grupados. Diversas espécies de mosquitos do gênero Culex são importantes vetores de arbovírus na Amazônia, bem como outras pertencentes aos gêneros Aedes, Psorophora, Sabethes, Wyeomyia e outros mais. O flebotomíneo Lutzomyia aviscutellata provavelmente constitui o principal transmissor do vírus Pacuí. Em seu ciclo urbano, o vírus Oropouche se propaga de homem a homem através da pi cada de Culicoides paraensis, atuando como vetor secundário, o mosquito Culex quinquefasciatus. |
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Pinheiro, Francisco de Paula2023-04-26T14:48:15Z2023-04-26T14:48:15Z1980PINHEIRO, Francisco de Paula. Situação das arboviroses na região amazônica. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE ARBOVÍRUS DOS TRÓPICOS E FEBRES HEMORRÁGICAS = INTERNATIONAL SIMPOSIUM ON TROPICAL ARBOVIRUSES AND HAEMORRHAGIC FEVERS, 1980, Belém. Anais [...]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1982. p. 27-48. Disponível em: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6812.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6812Estudos realizados na Amazônia brasileira de 1954 a 1979, revelaram a existência de 100 tipos diferentes de arbovírus e de certos vírus isolados de vertebrados 76 dos quais são novos para o mundo ou para o Brasil. Dos 100 tipos acima, 79 pertencem a 19 grupos antigênicos, 2 são considerados Bunyamwera "unassigned" e os 19 restantes ainda não foram grupados. O grupo Phlebotomus fever é o mais numeroso, reunindo 11 membros; os grupos Bunyamwera e C possuem cada um, 8 agentes e os grupos A, B, Guamá, Capim, Califórnia, Chánguinola, Timbó, Anopheles A, Turlock, Simbu, Corriparta e outros mais, congregam 7 ou menos agentes. De acordo com as suas propriedades físico-químicas, 53 vírus pertencem à família Bunyaviridae, 28 às famílias Togaviridae, Reoviridae e Rhabdoviridae, 2 à família Arenaviridae, 1 à Poxviridae e os demais não foram ainda classificados. Vinte e quatro dos 100 agentes são comprovadamente patogênicos para o homem, sendo capazes de produzir febre, febre com exantema, doença hemorrágica e encefalite. Todos os 24 agentes podem ocasionar quadros febris, contudo, o vírus Oropouche é o principal responsável por tais quadros, tendo inclusive causado extensas epidemias durante as quais dezenas de milhares de pessoas foram infectadas; embora a doença possa apresentar certa gravidade, não se observou a ocorrência de óbitos. O vírus Mayaro é o único arbovírus encontrado na região, capaz de ocasionar quadro febril exantemático; na epidemia de Belterra, em 1978, observou-se que os pacientes exibiam artralgias intensas, particularmente nas articulações das extremidades. A febre amarela (F A) é a única arbovirose de caráter hemorrágico que ocorre na Amazônia; o vírus mantém-se exclusivamente sob a forma silvestre e anualmente, verificam-se casos da doença. Dos 3 arbovírus responsáveis por encefalite - os vírus da encafilite eqüina leste (EEL), da encefalite eqüina oeste (EEO) e da encefalite de S. Luís (SLE) - somente o último foi isolado de pessoas na Amazônia, que não apresentaram, todavia, sinais de encefalite. Anticorpos para os agentes em questão são encontrados em 1% a 5% das populações da região, exceto na cidade de Cametá, onde a prevalência de anticorpos para o vírus EEL é mais elevada. A manutenção dos arbovírus na Amazônia se faz através de diversos ciclos, alguns complexos e ainda mal conhecidos, dos quais participam inúmeros vetores e hospedeiros vertebrados. A cadeia Haemagogus - primatas - Hamemagogus constitui o principal mecanismo de manutenção do vírus FA e, possivelmente, do vírus Mayaro, embora não se possa afastar a existência de outros mecanismos de persistência para esses agentes. É possível que Haemagogus atuem, igualmente, na transmissão do vírus Tacaíuma. As aves silvestres atuam como hospedeiros vertebrados dos vírus EEL, EEO, SLE, Turlock e, possivelmente, de outros mais. Roedores ou marsupiais são hospedeiros vertebrados dos vírus dos grupos C, Guamá, Capim, Tacaribe e de alguns do grupo Phlebotomus fever. Os vírus Oropouche e Utinga estão associados a preguiças, sendo que os primatas e, possivelmente, as aves silvestres, também participam do ciclo do Oropouche. Répteis estão envolvidos na manutenção dos membros do grupo Timbó e do vírus Marco, e os morcegos no ciclo de 3 vírus não grupados. Diversas espécies de mosquitos do gênero Culex são importantes vetores de arbovírus na Amazônia, bem como outras pertencentes aos gêneros Aedes, Psorophora, Sabethes, Wyeomyia e outros mais. O flebotomíneo Lutzomyia aviscutellata provavelmente constitui o principal transmissor do vírus Pacuí. Em seu ciclo urbano, o vírus Oropouche se propaga de homem a homem através da pi cada de Culicoides paraensis, atuando como vetor secundário, o mosquito Culex quinquefasciatus.Trabalho realizado com o apoio financeiro do Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia (POLAMAZÔNIA), Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), Ministério do Interior e do Programa do Trópico Úmido, CNPq. No período de 1954 a 1970 os trabalhos receberam ajuda da Fundação Rockefeller.Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.porAcademia Brasileira de CiênciasSituação das arboviroses na região amazônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectArbovirus / classificação Estudos EpidemiológicosAnticorposinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALSituação das arboviroses na região amazônica.pdfSituação das arboviroses na região amazônica.pdfapplication/pdf10713112https://patua.iec.gov.br/bitstreams/8c6b481b-f892-4a83-9006-367142ddce4c/download4c17d5414776f09cbbb7fe47b1392e1dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/2f5e4344-e1f5-46ce-9ce4-24b78fa3b4a8/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTSituação das arboviroses na região amazônica.pdf.txtSituação das arboviroses na região amazônica.pdf.txtExtracted texttext/plain53659https://patua.iec.gov.br/bitstreams/2a623df3-47f4-41df-bf61-00643c2ec454/downloadf125ae2f0b6d0ba4d4315478c6cc1c4bMD53THUMBNAILSituação das arboviroses na região amazônica.pdf.jpgSituação das arboviroses na região amazônica.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5398https://patua.iec.gov.br/bitstreams/1aeb6bd7-9c41-4f42-8b76-fda29ff1b26c/download1a49023379406e4d5cd79fc415e53675MD54iec/68122023-05-10 12:35:22.056oai:patua.iec.gov.br:iec/6812https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2023-05-10T12:35:22Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg== |
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