Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sardinha, Daniele Melo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944
Resumo: Em dezembro de 2019 um novo coronavírus em Wuhan na China surgiu apresentando sintomas respiratórios e morte, logo foi isolado e denominado SARS-CoV-2. Em março de 2020 a COVID-19 chegou ao nível de pandemia, apresentando-se na maioria como casos leves e uma parte em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A região norte do Brasil apresenta a segunda maior incidência e a primeira colocação na taxa de mortalidade. Objetivou-se investigar as características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará. A partir de um estudo longitudinal de coorte retrospectiva e ecológico, de base secundária disponibilizados pelo Ministério da Saúde pela plataforma OpenDataSUS, referente a dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-GRIPE), dos casos notificados e confirmados para COVID-19 no estado do Pará no período de 01/01/2020 a 31/12/2020. As variáveis extraídas foram referentes ao perfil epidemiológico. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences 20 (SPSS). Foram aplicados testes do Qui-quadrado para comparar as variáveis dos sobreviventes e óbitos, bem como regressão logística binária para os sintomas, comorbidades e desfecho hospitalar. Foi aplicada a análise de sobrevivência pelo Kaplan-Meier. Foi realizado também a distribuição espacial, pela estimativa de densidade Kernel (EDK) e a varredura espacial, a partir da incidência e letalidade. A população foi (n=16.375), desses (n=9.420-57,53%) sobreviventes e (n=6.955-42,47%) os óbitos, a letalidade representou 47,5%. Em relação as características, foram (59,05%) do sexo masculino e (40,95%) feminino, idade a média de 58 anos. Os óbitos foram do sexo masculino (n 62,20%), idade média de 67 anos. Os sinais e sintomas apresentados foram: tosse (79,69%), febre (78,02%), dispneia (74,48%), desconforto respiratório (63,02%), saturação de O2 =<95% (48,86%) e dor de garganta (34,01%). Os sintomas associados a letalidade foram: dispneia (81,52%), desconforto respiratório (65,10%) e saturação de O2 =<95% (56,03%). As comorbidades e fatores de riscos foram a doença cardiovascular crônica (24,26%) e diabetes (21,71%). A maioria das comorbidades foi associada ao óbito, doença cardiovascular crônica (31,37%), diabetes (27,06%), doença renal crônica (4,24%), outra pneumopatia crônica (3,16%), imunodeficiência (3,01%), doença neurológica crônica (2,24%), doença hepática crônica (0,83%). Vacinados (13,46%) contra a gripe (influenza) foram um fator de proteção. Na razão de chances de óbito a dispneia e alteração na saturação de O2 apresentou duas vezes mais chances de óbito, seguido da pneumopatia crônica apresentou com três vezes mais chances; doença hepática crônica, doença renal crônica, doença cardiovascular crônica, imunodeficiência e diabetes mellitus apresentando duas vezes. No desfecho hospitalar está internado em UTI apresentou seis vezes e uso de ventilação invasiva duas vezes mais chances de óbito. A sobrevida foi menor (<0.0001) nos internados em UTI, ventilação invasiva e não vacinados contra a gripe. Identificou-se a concentração de taxas de incidência e letalidade nas mesorregiões Baixo Amazonas, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense. O perfil se caracteriza em homens, adultos, e os óbitos em homens mais velhos, portadores de doenças crônicas associadas a letalidade. Os autores recomendam que as políticas públicas de combate a COVID-19 se dirigem para essas mesorregiões do estado, Baixo Amazonas, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense, bem como a vacinação em massa da vacina da influenza na população economicamente ativa, como coadjuvante na redução de casos graves e óbitos, bem como a melhoria na qualidade da vigilância laboratorial e epidemiológica.
id IEC-2_758c15dca190c4ab4ad49bcde3752035
oai_identifier_str oai:patua.iec.gov.br:iec/6944
network_acronym_str IEC-2
network_name_str Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
repository_id_str
spelling Sardinha, Daniele MeloGuimarães, Ricardo José de Paula Souza eFalcão, Luiz Fábio MagnoEnk, Martin JohannesMarques, Glauber TadaieskyLima, Luana Nepomuceno Gondim Costa2023-09-14T11:21:27Z2023-09-14T11:21:27Z2021SARDINHA, Daniele Melo. Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia. 2021. 53 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2021. Disponível em: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944Em dezembro de 2019 um novo coronavírus em Wuhan na China surgiu apresentando sintomas respiratórios e morte, logo foi isolado e denominado SARS-CoV-2. Em março de 2020 a COVID-19 chegou ao nível de pandemia, apresentando-se na maioria como casos leves e uma parte em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A região norte do Brasil apresenta a segunda maior incidência e a primeira colocação na taxa de mortalidade. Objetivou-se investigar as características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará. A partir de um estudo longitudinal de coorte retrospectiva e ecológico, de base secundária disponibilizados pelo Ministério da Saúde pela plataforma OpenDataSUS, referente a dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-GRIPE), dos casos notificados e confirmados para COVID-19 no estado do Pará no período de 01/01/2020 a 31/12/2020. As variáveis extraídas foram referentes ao perfil epidemiológico. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences 20 (SPSS). Foram aplicados testes do Qui-quadrado para comparar as variáveis dos sobreviventes e óbitos, bem como regressão logística binária para os sintomas, comorbidades e desfecho hospitalar. Foi aplicada a análise de sobrevivência pelo Kaplan-Meier. Foi realizado também a distribuição espacial, pela estimativa de densidade Kernel (EDK) e a varredura espacial, a partir da incidência e letalidade. A população foi (n=16.375), desses (n=9.420-57,53%) sobreviventes e (n=6.955-42,47%) os óbitos, a letalidade representou 47,5%. Em relação as características, foram (59,05%) do sexo masculino e (40,95%) feminino, idade a média de 58 anos. Os óbitos foram do sexo masculino (n 62,20%), idade média de 67 anos. Os sinais e sintomas apresentados foram: tosse (79,69%), febre (78,02%), dispneia (74,48%), desconforto respiratório (63,02%), saturação de O2 =<95% (48,86%) e dor de garganta (34,01%). Os sintomas associados a letalidade foram: dispneia (81,52%), desconforto respiratório (65,10%) e saturação de O2 =<95% (56,03%). As comorbidades e fatores de riscos foram a doença cardiovascular crônica (24,26%) e diabetes (21,71%). A maioria das comorbidades foi associada ao óbito, doença cardiovascular crônica (31,37%), diabetes (27,06%), doença renal crônica (4,24%), outra pneumopatia crônica (3,16%), imunodeficiência (3,01%), doença neurológica crônica (2,24%), doença hepática crônica (0,83%). Vacinados (13,46%) contra a gripe (influenza) foram um fator de proteção. Na razão de chances de óbito a dispneia e alteração na saturação de O2 apresentou duas vezes mais chances de óbito, seguido da pneumopatia crônica apresentou com três vezes mais chances; doença hepática crônica, doença renal crônica, doença cardiovascular crônica, imunodeficiência e diabetes mellitus apresentando duas vezes. No desfecho hospitalar está internado em UTI apresentou seis vezes e uso de ventilação invasiva duas vezes mais chances de óbito. A sobrevida foi menor (<0.0001) nos internados em UTI, ventilação invasiva e não vacinados contra a gripe. Identificou-se a concentração de taxas de incidência e letalidade nas mesorregiões Baixo Amazonas, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense. O perfil se caracteriza em homens, adultos, e os óbitos em homens mais velhos, portadores de doenças crônicas associadas a letalidade. Os autores recomendam que as políticas públicas de combate a COVID-19 se dirigem para essas mesorregiões do estado, Baixo Amazonas, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense, bem como a vacinação em massa da vacina da influenza na população economicamente ativa, como coadjuvante na redução de casos graves e óbitos, bem como a melhoria na qualidade da vigilância laboratorial e epidemiológica.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-05-13Núcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoMS/SVS/Instituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em SaúdeSARS-CoV-2 / patogenicidadeCOVID-19Síndrome Respiratória Aguda GraveCoronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda GraveAnálise EspacialPandemias / históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia.pdfCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia.pdfapplication/pdf2083418https://patua.iec.gov.br/bitstreams/284dffad-f3e3-490f-8928-b697a4f00d10/downloadae99c6741062f4af1820c9199a1d61ffMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/530d05b9-cdbf-419c-830c-1e8401a53bd3/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia.pdf.txtCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia.pdf.txtExtracted texttext/plain102488https://patua.iec.gov.br/bitstreams/97f95de8-0878-453f-aa6e-8ad359ee7a1d/downloade5da204974e2d3d2c7ec4b0d58bc3f27MD53THUMBNAILCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia.pdf.jpgCaracterísticas epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2997https://patua.iec.gov.br/bitstreams/c308eb0a-ee21-4f5c-99d8-bcf69c3dc221/downloadfe388259f41495adb52bb8b094992c16MD54iec/69442023-09-14 11:50:37.23oai:patua.iec.gov.br:iec/6944https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2023-09-14T11:50:37Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg==
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
title Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
spellingShingle Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
Sardinha, Daniele Melo
SARS-CoV-2 / patogenicidade
COVID-19
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Coronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave
Análise Espacial
Pandemias / história
title_short Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
title_full Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
title_fullStr Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
title_full_unstemmed Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
title_sort Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia
author Sardinha, Daniele Melo
author_facet Sardinha, Daniele Melo
author_role author
dc.contributor.advisorco.pt_BR.fl_str_mv Guimarães, Ricardo José de Paula Souza e
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Falcão, Luiz Fábio Magno
Enk, Martin Johannes
Marques, Glauber Tadaiesky
dc.contributor.author.fl_str_mv Sardinha, Daniele Melo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lima, Luana Nepomuceno Gondim Costa
contributor_str_mv Lima, Luana Nepomuceno Gondim Costa
dc.subject.decsPrimary.pt_BR.fl_str_mv SARS-CoV-2 / patogenicidade
COVID-19
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Coronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave
Análise Espacial
Pandemias / história
topic SARS-CoV-2 / patogenicidade
COVID-19
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Coronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave
Análise Espacial
Pandemias / história
description Em dezembro de 2019 um novo coronavírus em Wuhan na China surgiu apresentando sintomas respiratórios e morte, logo foi isolado e denominado SARS-CoV-2. Em março de 2020 a COVID-19 chegou ao nível de pandemia, apresentando-se na maioria como casos leves e uma parte em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A região norte do Brasil apresenta a segunda maior incidência e a primeira colocação na taxa de mortalidade. Objetivou-se investigar as características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará. A partir de um estudo longitudinal de coorte retrospectiva e ecológico, de base secundária disponibilizados pelo Ministério da Saúde pela plataforma OpenDataSUS, referente a dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-GRIPE), dos casos notificados e confirmados para COVID-19 no estado do Pará no período de 01/01/2020 a 31/12/2020. As variáveis extraídas foram referentes ao perfil epidemiológico. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences 20 (SPSS). Foram aplicados testes do Qui-quadrado para comparar as variáveis dos sobreviventes e óbitos, bem como regressão logística binária para os sintomas, comorbidades e desfecho hospitalar. Foi aplicada a análise de sobrevivência pelo Kaplan-Meier. Foi realizado também a distribuição espacial, pela estimativa de densidade Kernel (EDK) e a varredura espacial, a partir da incidência e letalidade. A população foi (n=16.375), desses (n=9.420-57,53%) sobreviventes e (n=6.955-42,47%) os óbitos, a letalidade representou 47,5%. Em relação as características, foram (59,05%) do sexo masculino e (40,95%) feminino, idade a média de 58 anos. Os óbitos foram do sexo masculino (n 62,20%), idade média de 67 anos. Os sinais e sintomas apresentados foram: tosse (79,69%), febre (78,02%), dispneia (74,48%), desconforto respiratório (63,02%), saturação de O2 =<95% (48,86%) e dor de garganta (34,01%). Os sintomas associados a letalidade foram: dispneia (81,52%), desconforto respiratório (65,10%) e saturação de O2 =<95% (56,03%). As comorbidades e fatores de riscos foram a doença cardiovascular crônica (24,26%) e diabetes (21,71%). A maioria das comorbidades foi associada ao óbito, doença cardiovascular crônica (31,37%), diabetes (27,06%), doença renal crônica (4,24%), outra pneumopatia crônica (3,16%), imunodeficiência (3,01%), doença neurológica crônica (2,24%), doença hepática crônica (0,83%). Vacinados (13,46%) contra a gripe (influenza) foram um fator de proteção. Na razão de chances de óbito a dispneia e alteração na saturação de O2 apresentou duas vezes mais chances de óbito, seguido da pneumopatia crônica apresentou com três vezes mais chances; doença hepática crônica, doença renal crônica, doença cardiovascular crônica, imunodeficiência e diabetes mellitus apresentando duas vezes. No desfecho hospitalar está internado em UTI apresentou seis vezes e uso de ventilação invasiva duas vezes mais chances de óbito. A sobrevida foi menor (<0.0001) nos internados em UTI, ventilação invasiva e não vacinados contra a gripe. Identificou-se a concentração de taxas de incidência e letalidade nas mesorregiões Baixo Amazonas, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense. O perfil se caracteriza em homens, adultos, e os óbitos em homens mais velhos, portadores de doenças crônicas associadas a letalidade. Os autores recomendam que as políticas públicas de combate a COVID-19 se dirigem para essas mesorregiões do estado, Baixo Amazonas, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense, bem como a vacinação em massa da vacina da influenza na população economicamente ativa, como coadjuvante na redução de casos graves e óbitos, bem como a melhoria na qualidade da vigilância laboratorial e epidemiológica.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-09-14T11:21:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-09-14T11:21:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SARDINHA, Daniele Melo. Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia. 2021. 53 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2021. Disponível em: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944
identifier_str_mv SARDINHA, Daniele Melo. Características epidemiológicas e distribuição espacial da síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no estado do Pará no primeiro ano da pandemia. 2021. 53 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2021. Disponível em: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944.
url https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6944
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
publisher.none.fl_str_mv MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron:IEC
instname_str Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron_str IEC
institution IEC
reponame_str Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
collection Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
bitstream.url.fl_str_mv https://patua.iec.gov.br/bitstreams/284dffad-f3e3-490f-8928-b697a4f00d10/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/530d05b9-cdbf-419c-830c-1e8401a53bd3/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/97f95de8-0878-453f-aa6e-8ad359ee7a1d/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/c308eb0a-ee21-4f5c-99d8-bcf69c3dc221/download
bitstream.checksum.fl_str_mv ae99c6741062f4af1820c9199a1d61ff
11832eea31b16df8613079d742d61793
e5da204974e2d3d2c7ec4b0d58bc3f27
fe388259f41495adb52bb8b094992c16
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)
repository.mail.fl_str_mv clariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.br
_version_ 1809190049975107584