A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1985 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3660 |
Resumo: | No Brasil, a Febre Amarela se mantém no seu foco natural, por meio de um ciclo onde intervém a maioria dos macacos brasileiros e mosquitos pertencentes quase que exclusivamente ao gênero Haemagogus. Os macacos desempenham um duplo papel de amplificador e de disseminador do vírus amarílico, enquanto os Haemagogus que participam igualmente da dispersão do vírus, são considerados como vetores-reservatórios da Febre Amarela. A passagem do vírus ao homem, a partir do seu foco natural, realiza-se por intermédio dos Haemagogus, no decorrer de pequenas epidemias silvestres pontuais. O único meio de lutar contra a Febre Amarela silvestre, consiste em vacinar as populações, em especial aquelas que penetram ou residem na zona de endemicidade. A luta contra o Aedes aegypti, afora a vacinação, permanece como um meio eficaz para evitar ou parar as epidemias urbanas |
id |
IEC-2_c71ed10b935da58210bb824000033ee9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:patua.iec.gov.br:iec/3660 |
network_acronym_str |
IEC-2 |
network_name_str |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
repository_id_str |
|
spelling |
Hervé, Jean-PierreDégallier, NicolasRosa, Amélia Paes de Andrade Travassos daSá Filho, Gregório Carneiro2019-04-25T18:19:32Z2019-04-25T18:19:32Z1985HERVÉ, Jean-Pierre et al. A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana. Hiléia Médica, v. 7, n. 1, p. 31-40, ago. 1985.0101-9597https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3660No Brasil, a Febre Amarela se mantém no seu foco natural, por meio de um ciclo onde intervém a maioria dos macacos brasileiros e mosquitos pertencentes quase que exclusivamente ao gênero Haemagogus. Os macacos desempenham um duplo papel de amplificador e de disseminador do vírus amarílico, enquanto os Haemagogus que participam igualmente da dispersão do vírus, são considerados como vetores-reservatórios da Febre Amarela. A passagem do vírus ao homem, a partir do seu foco natural, realiza-se por intermédio dos Haemagogus, no decorrer de pequenas epidemias silvestres pontuais. O único meio de lutar contra a Febre Amarela silvestre, consiste em vacinar as populações, em especial aquelas que penetram ou residem na zona de endemicidade. A luta contra o Aedes aegypti, afora a vacinação, permanece como um meio eficaz para evitar ou parar as epidemias urbanasEste trabalho foi realizado de acordo com convênio celebrado entre Fundação SESP-CNPq-ORSTOM e financiado pelas três organizações.nstitut Français de Recherche Scientifique pour le Développement en Coopération. Marselha, França.Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.porUniversidade Federal do ParáA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleFebre Amarela / prevenção & controleControle de InsetosPopulação UrbanaInterações Hospedeiro-ParasitaVacinaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana.pdfA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana.pdfapplication/pdf1723483https://patua.iec.gov.br/bitstreams/96dabf79-299b-419b-95a3-68b0dd8949df/downloadbf5814b38fc40f05f68b3a707b06a82bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/c72251ca-2726-49ea-bfcf-8bbabea6d433/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana.pdf.txtA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana.pdf.txtExtracted texttext/plain36385https://patua.iec.gov.br/bitstreams/945c7ff6-d5ac-4992-9b11-97af75ca0866/downloaddfba5e063d91c230e790cc5f809b7efdMD55THUMBNAILA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana.pdf.jpgA febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg6306https://patua.iec.gov.br/bitstreams/10abe4c8-1954-4b8a-91be-5bc9faf2e854/download57ceefe2b6539b573470cf853aba907fMD56iec/36602022-10-20 21:16:51.177oai:patua.iec.gov.br:iec/3660https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T21:16:51Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg== |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
title |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
spellingShingle |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana Hervé, Jean-Pierre Febre Amarela / prevenção & controle Controle de Insetos População Urbana Interações Hospedeiro-Parasita Vacinação |
title_short |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
title_full |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
title_fullStr |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
title_full_unstemmed |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
title_sort |
A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana |
author |
Hervé, Jean-Pierre |
author_facet |
Hervé, Jean-Pierre Dégallier, Nicolas Rosa, Amélia Paes de Andrade Travassos da Sá Filho, Gregório Carneiro |
author_role |
author |
author2 |
Dégallier, Nicolas Rosa, Amélia Paes de Andrade Travassos da Sá Filho, Gregório Carneiro |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hervé, Jean-Pierre Dégallier, Nicolas Rosa, Amélia Paes de Andrade Travassos da Sá Filho, Gregório Carneiro |
dc.subject.decsPrimary.pt_BR.fl_str_mv |
Febre Amarela / prevenção & controle Controle de Insetos População Urbana Interações Hospedeiro-Parasita Vacinação |
topic |
Febre Amarela / prevenção & controle Controle de Insetos População Urbana Interações Hospedeiro-Parasita Vacinação |
description |
No Brasil, a Febre Amarela se mantém no seu foco natural, por meio de um ciclo onde intervém a maioria dos macacos brasileiros e mosquitos pertencentes quase que exclusivamente ao gênero Haemagogus. Os macacos desempenham um duplo papel de amplificador e de disseminador do vírus amarílico, enquanto os Haemagogus que participam igualmente da dispersão do vírus, são considerados como vetores-reservatórios da Febre Amarela. A passagem do vírus ao homem, a partir do seu foco natural, realiza-se por intermédio dos Haemagogus, no decorrer de pequenas epidemias silvestres pontuais. O único meio de lutar contra a Febre Amarela silvestre, consiste em vacinar as populações, em especial aquelas que penetram ou residem na zona de endemicidade. A luta contra o Aedes aegypti, afora a vacinação, permanece como um meio eficaz para evitar ou parar as epidemias urbanas |
publishDate |
1985 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1985 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-04-25T18:19:32Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-04-25T18:19:32Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
HERVÉ, Jean-Pierre et al. A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana. Hiléia Médica, v. 7, n. 1, p. 31-40, ago. 1985. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3660 |
dc.identifier.issn.-.fl_str_mv |
0101-9597 |
identifier_str_mv |
HERVÉ, Jean-Pierre et al. A febre amarela silvestre no Brasil e os riscos de propagação urbana. Hiléia Médica, v. 7, n. 1, p. 31-40, ago. 1985. 0101-9597 |
url |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3660 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) instname:Instituto Evandro Chagas (IEC) instacron:IEC |
instname_str |
Instituto Evandro Chagas (IEC) |
instacron_str |
IEC |
institution |
IEC |
reponame_str |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
collection |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/96dabf79-299b-419b-95a3-68b0dd8949df/download https://patua.iec.gov.br/bitstreams/c72251ca-2726-49ea-bfcf-8bbabea6d433/download https://patua.iec.gov.br/bitstreams/945c7ff6-d5ac-4992-9b11-97af75ca0866/download https://patua.iec.gov.br/bitstreams/10abe4c8-1954-4b8a-91be-5bc9faf2e854/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bf5814b38fc40f05f68b3a707b06a82b 11832eea31b16df8613079d742d61793 dfba5e063d91c230e790cc5f809b7efd 57ceefe2b6539b573470cf853aba907f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
clariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.br |
_version_ |
1809190036651900928 |