Caracterização antigênica e genética de cepas do vírus da raiva, circulantes no estado do Pará, no período de 2010 a 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Taiana Andrade
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3726
Resumo: A raiva é uma doença de caráter antropozoonótico, de distribuição cosmopolita, causada pelo Rabies lyssavirus. A identificação das variantes virais possibilita associar variante viral e hospedeiro auxiliando na compreensão do ciclo de manutenção do vírus da raiva em determinadas áreas geográficas. A caracterização antigênica e genética possibilita o entendimento dos múltiplos ciclos epidemiológicos e o potencial de transmissão interespécies, ou seja, identificar e conhecer as variantes antigênicas do RABV possibilitam o reconhecimento de questões associadas a transmissão, estratégias e elaboração de medidas de controle e prevenção do RABV. O objetivo do trabalho foi caracterizar antigênica e geneticamente cepas do vírus da raiva isoladas no Laboratório de Diagnóstico de raiva do Instituto Evandro Chagas (IEC), de amostras procedentes do Estado do Pará, no período de 2010 a 2017. De acordo com o banco de dados do laboratório, entre os anos de 2010 e 2017 foram diagnosticadas como positivas pelas provas de IFD e PB, 73 amostras provenientes do Estado do Pará. Estes isolados foram caracterizados antigenicamente pelo painel de anticorpos monoclonais cedido pelo CDC/OPAS, e caracterizados geneticamente segundo a metodologia adaptada de Barbosa (2007). Das 73 amostras positivas no período, 65,75% eram bovinos, 17,81% equinos, 8,22% caninos, 6,85% quirópteros e 1,37% felino. Das amostras positivas no período, 58 de 73 foram submetidas à caracterização antigênica, das quais 91,38% (53/58) foram compatíveis com algum padrão de leitura do painel de AcM. Das cepas virais isoladas de encéfalos de bovinos, 93,94% (31/33) mostraram-se compatíveis com o padrão de leitura da VAg3 e 6,06% (2/33) não corresponderam a nenhum padrão de leitura. Para as amostras de equinos, 84,62% (11/13) foram compatíveis com a VAg3 e 15,38% (2/13) não corresponderam a nenhum padrão de leitura. Das amostras de encéfalos caninos, 100% (6/6) foram compatíveis com VAg2 e, a única amostra positiva de felino correspondeu a VAg2. Das cepas virais isoladas de encéfalos de quirópteros, 80% (4/5) corresponderam a VAg3. Das 58 amostras que foram submetidas a caracterização antigênica, cinco apresentaram perfil de leitura não compatível com o painel de anticorpos monoclonais e outras 15, do ano de 2017, não foram submetidas à IFI, sendo submetidas somente ao sequenciamento parcial do gene N. De acordo com a análise filogenética, todas as amostras sequenciadas foram agrupadas no grupo da VAg3, relacionada ao morcego hematófago Desmodus rotundus, onde, a maioria das amostras se relaciona com amostras caracterizadas em estudos anteriores realizados no Estado Pará. A caracterização antigênica e genética do RABV de amostras do Estado do Pará, entre os anos de 2010 e 2017, permitiu concluir que a distribuição temporal demonstra que houve um aumento do número de casos no ano de 2015, decaindo no ano de 2016, para então aumentar novamente em 2017, sugerindo possíveis falhas nas ações de controle e prevenção. A associação das técnicas de caracterização antigênica e genética possibilitou uma melhor compreensão da epidemiologia molecular do vírus da raiva no Estado do Pará.
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A caracterização antigênica e genética possibilita o entendimento dos múltiplos ciclos epidemiológicos e o potencial de transmissão interespécies, ou seja, identificar e conhecer as variantes antigênicas do RABV possibilitam o reconhecimento de questões associadas a transmissão, estratégias e elaboração de medidas de controle e prevenção do RABV. O objetivo do trabalho foi caracterizar antigênica e geneticamente cepas do vírus da raiva isoladas no Laboratório de Diagnóstico de raiva do Instituto Evandro Chagas (IEC), de amostras procedentes do Estado do Pará, no período de 2010 a 2017. De acordo com o banco de dados do laboratório, entre os anos de 2010 e 2017 foram diagnosticadas como positivas pelas provas de IFD e PB, 73 amostras provenientes do Estado do Pará. Estes isolados foram caracterizados antigenicamente pelo painel de anticorpos monoclonais cedido pelo CDC/OPAS, e caracterizados geneticamente segundo a metodologia adaptada de Barbosa (2007). 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