Contrôle da Malária na Amazônia pela aplicação domiciliar de DDT e sua avaliação pela determinação do índice de transmissão (Publicado originalmente em 1948)

• Autor(a) principal: Deane, Leônidas de Mello
• Data de Publicação: 2002
• Outros Autores: Ledo, J. F, Freire, E. P. S, Cotrim, J, Sulter, V. A, Andrade, G. C
• Tipo de documento: Capítulo de livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
• Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3373
• topic: Malária / prevenção & controle; Malária / quimioterapia; Malária / transmissão; DDT / farmacologia; DDT / uso terapêutico

Relatam-se os progressos feitos de outubro de 1947 a setembro de 1948, relativos à aspersão domiciliar de DDT no contrôle da Malária na Amazônia. O último ciclo de tratamento incluiu 45.033 prédios de 92 localidades, com uma população aproximada de cêrca de 220 mil pessoas. A média de casas dedetizadas por equipe de aspersão por dia foi nove, a de inseticida por habitação 12,728 litros, e a de custo por prédio Cr$ 37,67. Houve menos de 0,l% de recusas. Além das localidades onde o vetor é o Anopheles darlingi, foi incluída no programa, com fim experimental, uma área de Belém onde o transmissor é o A. aquasalis. O intervalo entre as aplicações é de quatro meses, exceto em Belém e Manáus, que são tratadas apenas duas vêzes ao ano. A solução está sendo substituida pela emulsão, que já é aplicada em 76% das casas. Apresentam-se algumas das vantagens do exame rotineiro de crianças de menos de um ano de idade, controladas nos Postos de Higiene do interior da Amazônia, para avaliar a eficiência da dedetização no contrôle da Malária. Conclui-se que tal método fornece os dados necessários e suficientes. Exemplifica-se com os resultados obtidos em Pôrto Velho, Guaporé.