Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1136 |
Resumo: | No estuário do Rio Jaguaribe, Ceará, a ostra Crassostrea gasar é um importante recurso pesqueiro sendo comumente coletado pela comunidade para alimentação e também para o comércio local. Apesar da importância que esse bivalve representa para comunidade, na região, são poucas as pesquisas sobre a ocorrência de patógenos causadores de doenças, nesses animais. O objetivo desse trabalho foi investigar a ocorrência de parasitas em C. gasar do estuário do Rio Jaguaribe, Ceará. As coletas das ostras (N=600) foram realizadas no período de agosto de 2014 a março de 2016. Durante as coletas a temperatura e a salinidade da água foram monitoradas. Todos os moluscos foram submetidos à técnica de cultivo de tecidos em meio fluido de tioglicolato (RFTM) específica para o protozoário do gênero Perkinsus, histologia e PCR. A salinidade da água variou de 18%o a 40%o e a temperatura de 27 a 33°C. O tamanho médio das ostras no período variou de 76,69 mm±10,76 a 103,97mm±30,12. As análises macroscópicas mostraram a presença de poliquetas pertencentes ao gênero Polydora. Os ensaios de RFTM detectaram Perkinsus sp. infectando as ostras investigadas com prevalência de até 33,3%. As análises histológicas evidenciaram vírus (6,7%), bactérias (até 65,5%), os protozoários Nematopsis sp. e Ancistrocoma sp. com prevalências de 80% e 20%, respectivamente e o metazoário Urastoma sp. (13,3%). Os resultados da PCR foram positivos em apenas 3 animais dos 95 positivos no RFTM. Até o momento, nenhum dos patógenos encontrados parece representar risco potencial às ostras desse banco natural. |
id |
IFCE-1_3adeac3a77cc5a11337791765ca20101 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1136 |
network_acronym_str |
IFCE-1 |
network_name_str |
Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, CearáNo estuário do Rio Jaguaribe, Ceará, a ostra Crassostrea gasar é um importante recurso pesqueiro sendo comumente coletado pela comunidade para alimentação e também para o comércio local. Apesar da importância que esse bivalve representa para comunidade, na região, são poucas as pesquisas sobre a ocorrência de patógenos causadores de doenças, nesses animais. O objetivo desse trabalho foi investigar a ocorrência de parasitas em C. gasar do estuário do Rio Jaguaribe, Ceará. As coletas das ostras (N=600) foram realizadas no período de agosto de 2014 a março de 2016. Durante as coletas a temperatura e a salinidade da água foram monitoradas. Todos os moluscos foram submetidos à técnica de cultivo de tecidos em meio fluido de tioglicolato (RFTM) específica para o protozoário do gênero Perkinsus, histologia e PCR. A salinidade da água variou de 18%o a 40%o e a temperatura de 27 a 33°C. O tamanho médio das ostras no período variou de 76,69 mm±10,76 a 103,97mm±30,12. As análises macroscópicas mostraram a presença de poliquetas pertencentes ao gênero Polydora. Os ensaios de RFTM detectaram Perkinsus sp. infectando as ostras investigadas com prevalência de até 33,3%. As análises histológicas evidenciaram vírus (6,7%), bactérias (até 65,5%), os protozoários Nematopsis sp. e Ancistrocoma sp. com prevalências de 80% e 20%, respectivamente e o metazoário Urastoma sp. (13,3%). Os resultados da PCR foram positivos em apenas 3 animais dos 95 positivos no RFTM. Até o momento, nenhum dos patógenos encontrados parece representar risco potencial às ostras desse banco natural.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)PRPI/IFCESabry, Rachel Costada Silva Lopes, Luiz Caykyde Lima Silva, AldevanPinheiro Dantas Neto, Maximiano2017-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/113610.21439/conexoes.v11i6.1136Conexões - Ciência e Tecnologia; v. 11, n. 6 (2017); 100-1062176-01441982-176Xreponame:Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)instname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)instacron:IFCEporhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1136/1107Direitos autorais 2018 Conexões - Ciência e Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-18T13:54:18Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1136Revistahttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoesPUBhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/oaiconexoes@ifce.edu.br2176-01441982-176Xopendoar:2018-04-18T13:54:18Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
title |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
spellingShingle |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará Sabry, Rachel Costa |
title_short |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
title_full |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
title_fullStr |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
title_full_unstemmed |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
title_sort |
Monitoramento do Status Sanitário da Ostra Nativa Crassostrea gasar (Bivalvia: Ostreidae) do Estuário do Rio Jaguaribe, Ceará |
author |
Sabry, Rachel Costa |
author_facet |
Sabry, Rachel Costa da Silva Lopes, Luiz Cayky de Lima Silva, Aldevan Pinheiro Dantas Neto, Maximiano |
author_role |
author |
author2 |
da Silva Lopes, Luiz Cayky de Lima Silva, Aldevan Pinheiro Dantas Neto, Maximiano |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
PRPI/IFCE |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sabry, Rachel Costa da Silva Lopes, Luiz Cayky de Lima Silva, Aldevan Pinheiro Dantas Neto, Maximiano |
description |
No estuário do Rio Jaguaribe, Ceará, a ostra Crassostrea gasar é um importante recurso pesqueiro sendo comumente coletado pela comunidade para alimentação e também para o comércio local. Apesar da importância que esse bivalve representa para comunidade, na região, são poucas as pesquisas sobre a ocorrência de patógenos causadores de doenças, nesses animais. O objetivo desse trabalho foi investigar a ocorrência de parasitas em C. gasar do estuário do Rio Jaguaribe, Ceará. As coletas das ostras (N=600) foram realizadas no período de agosto de 2014 a março de 2016. Durante as coletas a temperatura e a salinidade da água foram monitoradas. Todos os moluscos foram submetidos à técnica de cultivo de tecidos em meio fluido de tioglicolato (RFTM) específica para o protozoário do gênero Perkinsus, histologia e PCR. A salinidade da água variou de 18%o a 40%o e a temperatura de 27 a 33°C. O tamanho médio das ostras no período variou de 76,69 mm±10,76 a 103,97mm±30,12. As análises macroscópicas mostraram a presença de poliquetas pertencentes ao gênero Polydora. Os ensaios de RFTM detectaram Perkinsus sp. infectando as ostras investigadas com prevalência de até 33,3%. As análises histológicas evidenciaram vírus (6,7%), bactérias (até 65,5%), os protozoários Nematopsis sp. e Ancistrocoma sp. com prevalências de 80% e 20%, respectivamente e o metazoário Urastoma sp. (13,3%). Os resultados da PCR foram positivos em apenas 3 animais dos 95 positivos no RFTM. Até o momento, nenhum dos patógenos encontrados parece representar risco potencial às ostras desse banco natural. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12-29 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1136 10.21439/conexoes.v11i6.1136 |
url |
http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1136 |
identifier_str_mv |
10.21439/conexoes.v11i6.1136 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1136/1107 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2018 Conexões - Ciência e Tecnologia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2018 Conexões - Ciência e Tecnologia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Conexões - Ciência e Tecnologia; v. 11, n. 6 (2017); 100-106 2176-0144 1982-176X reponame:Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) instname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) instacron:IFCE |
instname_str |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) |
instacron_str |
IFCE |
institution |
IFCE |
reponame_str |
Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
collection |
Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) |
repository.mail.fl_str_mv |
conexoes@ifce.edu.br |
_version_ |
1757994112474152960 |