Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Japão: História e Atualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tamires Raquel
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Venâncio, Taís Mota, Britto Júnior, Antônio Olívio Silveira, de Carvalho Junior, Francisco Humberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)
Texto Completo: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1082
Resumo: O Japão é um país que possui densidades demográficas altas e diversificadas em cada província. Esse fato é preocupante quando se trata de disposição de resíduos sólidos (RS), já que um dos tratamentos mais utilizados no mundo e menos oneroso é o aterro sanitário, que exige grandes áreas para sua implantação. Porém, foi procurando solucionar esse revés que o país se tornou referência mundial em gerenciamento de resíduos e reciclagem de materiais. Antes de alcançar o nível de gestão atual, houve disposições dos resíduos no mar e no solo, o que causou diversos prejuízos à saúde da população e ao ambiente. O poder público trabalhou em diversas legislações para sanar a problemática dos resíduos no país, utilizando como principal tratamento a incineração. O presente trabalho visa estudar a gestão e o gerenciamento de resíduos a fim de dar subsídios para a melhoria da gestão e gerenciamento dos resíduos no Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa investigativa e qualitativa em periódicos e arquivos do próprio governo japonês, analisando sua legislação e seus programas de gestão, a fim de criar um subsídio para implantação desse modelo no Brasil. Foi notável que o Japão investiu muito e ainda investe na participação da população e do setor privado nos processos de gestão, gerando a chamada responsabilidade compartilhada. Apesar das diversas tecnologias de gerenciamento que o país possui, ainda há incineração de materiais recicláveis por seu valor quase irrisório para o mercado. Foi possível concluir que, para o Brasil alcançar a competência do Japão em termos de reciclagem e tratamento de RS, será preciso investir muito mais em educação ambiental.
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