Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Japão: História e Atualidade
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1082 |
Resumo: | O Japão é um país que possui densidades demográficas altas e diversificadas em cada província. Esse fato é preocupante quando se trata de disposição de resíduos sólidos (RS), já que um dos tratamentos mais utilizados no mundo e menos oneroso é o aterro sanitário, que exige grandes áreas para sua implantação. Porém, foi procurando solucionar esse revés que o país se tornou referência mundial em gerenciamento de resíduos e reciclagem de materiais. Antes de alcançar o nível de gestão atual, houve disposições dos resíduos no mar e no solo, o que causou diversos prejuízos à saúde da população e ao ambiente. O poder público trabalhou em diversas legislações para sanar a problemática dos resíduos no país, utilizando como principal tratamento a incineração. O presente trabalho visa estudar a gestão e o gerenciamento de resíduos a fim de dar subsídios para a melhoria da gestão e gerenciamento dos resíduos no Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa investigativa e qualitativa em periódicos e arquivos do próprio governo japonês, analisando sua legislação e seus programas de gestão, a fim de criar um subsídio para implantação desse modelo no Brasil. Foi notável que o Japão investiu muito e ainda investe na participação da população e do setor privado nos processos de gestão, gerando a chamada responsabilidade compartilhada. Apesar das diversas tecnologias de gerenciamento que o país possui, ainda há incineração de materiais recicláveis por seu valor quase irrisório para o mercado. Foi possível concluir que, para o Brasil alcançar a competência do Japão em termos de reciclagem e tratamento de RS, será preciso investir muito mais em educação ambiental. |
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Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Japão: História e AtualidadeO Japão é um país que possui densidades demográficas altas e diversificadas em cada província. Esse fato é preocupante quando se trata de disposição de resíduos sólidos (RS), já que um dos tratamentos mais utilizados no mundo e menos oneroso é o aterro sanitário, que exige grandes áreas para sua implantação. Porém, foi procurando solucionar esse revés que o país se tornou referência mundial em gerenciamento de resíduos e reciclagem de materiais. Antes de alcançar o nível de gestão atual, houve disposições dos resíduos no mar e no solo, o que causou diversos prejuízos à saúde da população e ao ambiente. O poder público trabalhou em diversas legislações para sanar a problemática dos resíduos no país, utilizando como principal tratamento a incineração. O presente trabalho visa estudar a gestão e o gerenciamento de resíduos a fim de dar subsídios para a melhoria da gestão e gerenciamento dos resíduos no Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa investigativa e qualitativa em periódicos e arquivos do próprio governo japonês, analisando sua legislação e seus programas de gestão, a fim de criar um subsídio para implantação desse modelo no Brasil. Foi notável que o Japão investiu muito e ainda investe na participação da população e do setor privado nos processos de gestão, gerando a chamada responsabilidade compartilhada. Apesar das diversas tecnologias de gerenciamento que o país possui, ainda há incineração de materiais recicláveis por seu valor quase irrisório para o mercado. Foi possível concluir que, para o Brasil alcançar a competência do Japão em termos de reciclagem e tratamento de RS, será preciso investir muito mais em educação ambiental.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)Silva, Tamires RaquelVenâncio, Taís MotaBritto Júnior, Antônio Olívio Silveirade Carvalho Junior, Francisco Humberto2018-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/108210.21439/conexoes.v12i1.1082Conexões - Ciência e Tecnologia; v. 12, n. 1 (2018); 72-782176-01441982-176Xreponame:Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)instname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)instacron:IFCEporhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1082/1171Direitos autorais 2018 Conexões - Ciência e Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-22T12:53:45Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1082Revistahttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoesPUBhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/oaiconexoes@ifce.edu.br2176-01441982-176Xopendoar:2022-08-22T12:53:45Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)false |
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