DEGRADAÇÃO DE CORANTE AZO EM EFLUENTE SINTÉTICO DE INDÚSTRIA TÊXTIL POR ASPERGILLUS NIGER AN 400 EM REATORES EM BATELADA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima da Silva, Karla Mayara
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Marinho, Germana, Pessoa Wanderley, Carlos Ronald, Marinho, Glória, Rodrigues, Kelly
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)
Texto Completo: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/359
Resumo: O uso de fungos para a degradação de corantes desponta como tecnologia que apresenta bons resultados em várias pesquisas. O presente trabalho objetivou a remoção de corante azo vermelho do congo de meio sintético, utilizando o Aspergillus niger AN 400 como inóculo de reatores em batelada. O experimento operou durante o período de 10 dias e foram avaliadas a eficiência de remoção de corante, na concentração de 30 mg/L, e matéria orgânica, medida em DQO. Os tempos de reações estudados foram: 1 dia; 3 dias; 5 dias; 7 dias e 10 dias. Durante esse período foi investigada a influência da presença e ausência de cossubstratos. Foram utilizados como cossubstratos a glicose e o etanol na concentração de 0,5 g/L. O experimento foi realizado em duplicata, com total de 60 reatores, dos quais 30 eram de controle e 30 com esporos fúngicos, contendo em todos os reatores água residuária sintética têxtil. Dentre os 30 reatores de controle, 10 eram reatores de controle com glicose, 10 de controle com etanol e 10 de controle sem cossubstrato. Os 30 reatores que receberam inóculo fúngico, 10 eram reatores com fungos e sem adição de cossubstrato, 10 com fungos e adição de glicose e 10 com fungos e adição de etanol. No 10º dia de operação foi alcançado 90% de remoção de corante nos reatores sem cossubstrato, 94% nos reatores com glicose e 91% nos reatores com etanol. Em termos de matéria orgânica, a eficiência de remoção foi de 71% nos reatores sem cossubstrato, 84% nos reatores em que a glicose foi adicionada e 55% nos reatores com etanol. No ensaio, a remoção do corante nos reatores de controle foi menor nos que possuíam etanol com percentual de 19%. Foi realizada a cinética de 2° ordem para a degradação do corante, e a constante de velocidade média foi maior nos reatores com adição de glicose.
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