ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MODIFICADAS COM ADIÇÃO DE BORRACHA MOÍDA DE PNEUS

• Autor(a) principal: Rocha, Bruno de Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Feu Rosa Pacheco, Ronaldo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica
• Texto Completo: https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ric/article/view/934
• topic: asfalto borracha; processo seco; misturas asfálticas; reciclagem; pavimentos; asphalt rubber; dry process; asphalt mixtures; recycling; paving

Objetiva-se, com este trabalho, avaliar o desempenho mecânico e volumétrico de uma mistura asfáltica densa com diferentes teores de borracha moída pneumática em substituição parcial do agregado miúdo. A borracha inserida nas misturas passou a fazer parte da composição granulométrica junto aos demais agregados pétreos. Esse processo é conhecido como “processo seco”. Realizam-se, no laboratório da usina de asfalto localizada no município de Cariacica-ES, as misturas, as quais são comparadas com uma mistura de controle sem adição de borracha, dosada de forma tradicional. Obteve-se o desempenho mecânico das misturas por meio de ensaios de resistência à tração e da estabilidade Marshall. O aumento do teor da borracha na mistura asfáltica densa altera o desempenho estrutural das misturas quando comparadas à mistura sem borracha. A inclusão da borracha na mistura não alterou, de forma significativa, a composição granulométrica dos agregados, quando comparada àquela sem borracha. Verifica-se que a mistura de 1% de borracha adicionada em peso apresenta os melhores resultados para as propriedades mecânicas. Os resultados mostram que, quanto maior a quantidade de borracha, a resistência à tração e estabilidade diminuem, porém, em níveis controlados, aumentam consideravelmente a resistência à fadiga, a resistência à deformação permanente e melhoram a flexibilidade a baixas temperaturas. Assim, conclui-se que o uso da borracha de pneus na pavimentação asfáltica contribui para minimizar os problemas de destinação final de pneus inservíveis e, ao mesmo tempo, melhora a deformação permanente e a flexibilidade a baixas temperaturas.