Identificação e pesquisa de Rickettsia spp. em carrapatos colhidos em cães e equinos em Quirinópolis, Goiás, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Marcio Eduardo Pereira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Brito, Wilia Marta Elsner Diederichsen de, Labruna, Marcelo Bahia, Filho, Jonas Moraes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Multi-Science Journal
Texto Completo: https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/58
Resumo: Objetivando verificar a presença de carrapatos vetores em um soposto foco de febre maculosa em Quirinópolis, Goiás, Brasil, colheu-se carrapatos em 14 propriedades rurais e em cães da área urbana da cidade. Os carrapatos foram colhidos por todo corpo dos animais, identificados e submetidos ao PCR para detecção da presença de DNA de Rickettsia sp. Das propriedades rurais foram colhidos 675 exemplares de carrapatos (seis larvas, 79 ninfas e 587 adultos) parasitando eqüinos no meio rural de Quirinópolis, entre fevereiro e março de 2007. Os carrapatos adultos foram caracterizados como de três espécies: Rhipicephalus (Boophilus) microplus (55 fêmeas e 17 machos), Dermacentor nitens (274 fêmeas e 235 machos) e Amblyomma cajennense (cinco fêmeas e um macho). Este último foi observado em uma (7,1%) propriedade. Observou-se 1% de A. cajennense em relação ao total de carrapatos adultos, considerando 292 eqüinos. Os 89 carrapatos adultos (17 machos e 72 fêmeas) colhidos em 24 cães errantes urbanos foram caracterizados como pertencentes à espécie Rhipicephalus sanguineus, igualmente aos 20 carrapatos adultos (4 machos e 16 fêmeas) colhidos em dois cães na residência de um suspeito caso de FM ocorrido em Quirinópolis. A presença de DNA riquetsial não foi observada ao PCR em nenhum dos carrapatos colhidos. O principal vetor de FM foi identificado na região alvo do estudo. Sugere-se que futuros estudos devem abranger também ectoparasitos de vida livre, maior número de amostras, melhor distribuição das amostras no território de Goiás e que abranja também o ambiente silvestre, a fim de se constatar a real ausência de vetores infectados com Rickettsia sp.
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