Efici?ncia anti-helm?ntica em ovinos no alto sert?o da Para?ba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IFPB |
Texto Completo: | http://repositorio.ifpb.edu.br/jspui/handle/177683/1954 |
Resumo: | A ovinocultura ? uma importante atividade socioecon?mica, com destaque para a agricultura familiar no nordeste brasileiro. Dentre os problemas sanit?rios, as helmintoses gastrintestinais que afetam os animais jovens e adultos, acarretam grande parte das perdas observadas em cria??es de ovinos. Buscou-se avaliar a efic?cia de diferentes anti-helm?nticos sobre nemat?deos gastrintestinais de ovinos no Alto Sert?o da Para?ba. O teste de resist?ncia parasit?ria foi conduzido em duas unidades de produ??o (P1 e P2) de ovinos mesti?os Dorper e Santa In?s, localizadas na microrregi?o de Sousa. Foram usados ovinos de ambos os sexos, entre jovens (entre 10 e 14 meses) e adultos (mais de 18 meses), e distribu?dos em cinco grupos, sendo grupo controle (G1) e quatro grupos tratados com Ivermectina a 0,08% (G2), Doramectina a 1% (G3), Albendazol a 10% (G4) e Cloridrato Levamisole a 5% (G5). Na P1 cada grupo foi formado por tr?s animais jovens e tr?s animais adultos, e na P2, por tr?s animais adultos e dois jovens. As fezes foram coletadas na avalia??o pr?-tratamento (dia zero) e p?s-tratamento (7?, 14? e 21? dia). Na P1, o medicamento que apresentou maior efic?cia foi o Cloridrato de Levamisole 5%, enquanto os outros avaliados mostraram-se insuficientemente ativos. Na P2, o Albendazol 10% e Cloridrato de Levamisole 5% apresentaram os maiores percentuais de efic?cia em todos os dias (D7, D14 e D21), e para os dias D7 e D14, a Ivermectina 0,08% e a Doramectina 1%, mostraram-se efetivos, com redu??o entre 90% e 98%. Os resultados obtidos com a cultura de larvas demonstraram que 100% das infec??es helm?nticas dos ovinos, em ambas as propriedades, eram causadas por helmintos da superfam?lia Trichostrongyloidea, sendo Haemonchus spp. o mais prevalente (75.9%). A exist?ncia de cepas resistentes ? maioria dos princ?pios avaliados na P1 revela que a resist?ncia anti-helm?ntica, mesmo com as muitas pesquisas j? desenvolvidas, ainda ? um s?rio problema nos rebanhos ovinos do Alto Sert?o paraibano, sendo essencial a produ??o de novos conhecimentos e desenvolvimento de campanhas de conscientiza??o dos produtores de ovinos quanto ao uso e tempo de administra??o de anti-helm?nticos adequados. |
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