“Acorda amor!”, olha a “Roda viva”!: uma breve análise de duas letras de canções de Chico Buarque sob a perspectiva teórica da literatura de resistência
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | O período histórico da ditadura civil-militar, que vigorou no Brasil a partir de 1964, foi marcado pela censura. Qualquer breve estudo dessa fase da história comprova que nosso passado recente está marcado por manifestações artísticas, sobretudo a canção popular, que em muitos casos conserva em si a memória e a história desses duros anos. Afinal, a música como ferramenta de resistência, juntamente com as demais artes, desempenhou fundamental papel na oposição ao Regime Militar e à censura que lhe foi inerente. Baseado nesse contexto, o objetivo deste artigo é analisar duas canções de Chico Buarque, a saber: “Roda viva” e “Acorda amor” - sob a perspectiva da noção teórica de “literatura de resistência, (BOSI, 2002); (BONICCI; GONÇALVES, 2005); (DALCASTAGNÈ, 2012); (NÓBREGA, 2015); (SILVA, 2020). A análise, portanto, partirá do reconhecimento do contexto histórico e das referências da literatura de resistência que se apresenta como ferramenta de denúncia frente a tempos instáveis, evidenciando por meio da relação entre a ditadura militar brasileira e a resistência abarcada nas duas canções de Chico Buarque, o movimento interno à literatura, que provoca o ato de resistir. Esperamos, deste modo, contribuir para o avanço nas pesquisas que reconhecem uma inter-relação entre arte literária e história, com vistas a reforçar não só as aproximações entre as duas áreas, mas sobretudo a existência de uma ação complementar entre ambas que se torna imprescindível para a construção dos sentidos |
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Baseado nesse contexto, o objetivo deste artigo é analisar duas canções de Chico Buarque, a saber: “Roda viva” e “Acorda amor” - sob a perspectiva da noção teórica de “literatura de resistência, (BOSI, 2002); (BONICCI; GONÇALVES, 2005); (DALCASTAGNÈ, 2012); (NÓBREGA, 2015); (SILVA, 2020). A análise, portanto, partirá do reconhecimento do contexto histórico e das referências da literatura de resistência que se apresenta como ferramenta de denúncia frente a tempos instáveis, evidenciando por meio da relação entre a ditadura militar brasileira e a resistência abarcada nas duas canções de Chico Buarque, o movimento interno à literatura, que provoca o ato de resistir. Esperamos, deste modo, contribuir para o avanço nas pesquisas que reconhecem uma inter-relação entre arte literária e história, com vistas a reforçar não só as aproximações entre as duas áreas, mas sobretudo a existência de uma ação complementar entre ambas que se torna imprescindível para a construção dos sentidosThe historical period of the civil-military dictatorship, which took effect in Brazil from 1964, was marked by censorship. Any brief study of this period proves that our recent past is full of artistic manifestations, including popular songs, which in many cases carry the memory and history of those hard years. After all, music as a tool of resistance, along with the other arts, played a fundamental role in opposing the Military Regime and the censorship that was inherent to it. Based on this context, the objective of this essay is to analyze two songs by Chico Buarque, named: “Roda viva” and “Acorda amor” - from the perspective of the theoretical notion of “literature of resistance” (BOSI, 2002); (BONICCI; GONÇALVES, 2005); (DALCASTAGNÈ, 2012); (NÓBREGA, 2015); (SILVA, 2020). Therefore the analysis will start from both the investigation of the historical context and the references of the resistance literature that presents itself as a tool of denunciation in politically unstable times showing, through the relationship between the Brazilian military dictatorship and the resistance encompassed in these two songs by Chico Buarque, the literature’s movement that promotes the act of resisting. In this way, we hope to contribute to the advancement of research that recognizes an interconnection between Literature and History, aiming to reinforce not only the approximations between these two areas but the existence of a complementary action between them, that becomes essential for the construction of the senses.20p.BOSI, A. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. GONÇALVES, Ângela Aparecida; BONNICI, Thomas. O conceito de resistência em três textos da literatura brasileira à luz da teoria pós-colonial. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences [en linea]. 2005, 27(2), 151-161[fecha de Consulta 24 de Febrero de 2022]. ISSN: 1679-7361. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=307324855004. BUARQUE, C. Site oficial do compositor Chico Buarque. Disponível em: www.chicobuarque.com. Acesso em: 10 jan. 2022. DALCASTAGNÈ, R. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo: Horizonte, 2012. GITAHY, Raquel Rosan Christino; FERNANDEZ, Artemisa Piai Silva de; BATISTA, Claudia Karina Ladeia; PRADO , Alessandro Martins Música. “Roda Viva”: desvendando simbolismos. EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação, Porto Velho, v. 6, n° 14, p. 164-177, abr./jun., 2019. DOI: https://doi.org/10.26568/2359- 2087.2019.3419. HOLANDA, Chico Buarque de. Cancioneiro Acorda Amor. Disponível em http://www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 10 jan. 2022. HOLLANDA, C.B. Entrevista a O Globo. O Globo, Rio de Janeiro, 15:3, 1979. HOLLANDA, C.B. Entrevista à Revista Veja. Veja, São Paulo, 27;IB, 1976. KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola”. In: KLEIMAN, Angela B. (org.). Os significados do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995. 294 p. p. 15-61. MARCHUSCI, Luiz Antônio. 2008. Processos de produção textual. In:. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial. p. 48- 143. MEDINA, Cremilda. Notícia: um produto à venda. Jornalismo na sociedade urbana e industrial. São Paulo: Alfa-Omega, 1978. NAPOLITANO, Marcos. Hoje preciso refletir um pouco’: ser social e tempo histórico na obra de Chico Buarque de Hollanda, 1971/1978. História, v. 22, n. 1, p. 115-34, 2003. NAPOLITANO, Marcos. No entanto é preciso cantar. In: 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014 (p. 92-118). NÓBREGA, Geralda Medeiros. Hermilo Borba Filho: memórias de resistência e resistência da história. Campina Grande: Eduapb, 2015. 198 p. SILVA, Josimere Maria da. Hermilo Borba Filho [manuscrito]: escrita do corpo, performance da escrita e resistência em “Um cavalheiro da segunda decadência”. Josimere Maria da Silva. 2020. 233 p. VECCHI, Roberto & DALCASTAGNÈ, Regina. Apresentação. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea. Literatura e Ditadura, Brasília, n. 43, p.11-12, jan-jun, 2014.LINGUISTICA, LETRAS E ARTESDitadura na literaturaResistência ao governoMúsica popular - BrasilArtes - Censura“Acorda amor!”, olha a “Roda viva”!: uma breve análise de duas letras de canções de Chico Buarque sob a perspectiva teórica da literatura de resistênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSilva, Josimere Maria dahttp://lattes.cnpq.br/6284482799682797Silva, Josimere Maria daNunes, Valfrido da SilvaSilva, Hudson Marques dahttp://lattes.cnpq.br/6284482799682797http://lattes.cnpq.br/8859607470653114http://lattes.cnpq.br/1011349690448895http://lattes.cnpq.br/7274934657990457Bezerra, Tiago MoraisBrasilGaranhunsinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional do IFPEinstname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)instacron:IFPEORIGINALAcorda, Amor!, Olha a Roda Viva!.pdfAcorda, Amor!, Olha a Roda Viva!.pdfTrabalho de Conclusão de Cursoapplication/pdf260108https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/560/1/Acorda%2c%20Amor%21%2c%20Olha%20a%20Roda%20Viva%21.pdf9726e60713d54f79ea4484b2bc647019MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/560/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/5602022-05-05 11:27:51.345oai:repositorio.ifpe.edu.br:123456789/560Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ifpe.edu.br/oai/requestrepositorioifpe@reitoria.ifpe.edu.bropendoar:2022-05-05T14:27:51Repositório Institucional do IFPE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)false |
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