CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Alexandre Medeiros de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Dialektiké
Texto Completo: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566
Resumo: O texto tem por objetivo defender a proposta kantiana para a moralidade da acusação de ser ela uma moralidade "abstrata", "vazia", "fria", em função de seu princípio formal.  Segundo aquela maneira de ver a moralidade kantiana, essa proposta não teria nenhuma conexão com a vida efetiva dos seres humanos.  Para defender a proposta kantiana contra essa acusação, serão levados em conta os elementos presentes na concepção de razão proposta por Kant e o modo como operam as faculdades na motivação moral.  Segundo a concepção kantiana, a relação de determinação da vontade pela razão ocorre de uma maneira dinâmica entre as faculdades, razão e vontade, que se afinam em função de um fim da razão. Esse fim é a própria realização da virtude. A sua realização gera, por sua vez, um sentimento vivificador no ânimo do ser humano: o sentimento de respeito pela humanidade em cada pessoa como “fim em si”.  O texto pretende argumentar que esse é um dos caminhos pelos quais podemos vislumbrar a proposta da moral kantiana para além do mero “formalismo vazio”.  Ele chama, também, a atenção para aquilo que, na relação entre a lei moral e a vontade humana, configura a “força motriz” e “comoção” da moralidade em relação a essa mesma vontade.
id IFRN-2_d08ae33a5a464c27a151c5da151ac4a4
oai_identifier_str oai:holos.ifrn.edu.br:article/2566
network_acronym_str IFRN-2
network_name_str Dialektiké
repository_id_str
spelling CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANTO texto tem por objetivo defender a proposta kantiana para a moralidade da acusação de ser ela uma moralidade "abstrata", "vazia", "fria", em função de seu princípio formal.  Segundo aquela maneira de ver a moralidade kantiana, essa proposta não teria nenhuma conexão com a vida efetiva dos seres humanos.  Para defender a proposta kantiana contra essa acusação, serão levados em conta os elementos presentes na concepção de razão proposta por Kant e o modo como operam as faculdades na motivação moral.  Segundo a concepção kantiana, a relação de determinação da vontade pela razão ocorre de uma maneira dinâmica entre as faculdades, razão e vontade, que se afinam em função de um fim da razão. Esse fim é a própria realização da virtude. A sua realização gera, por sua vez, um sentimento vivificador no ânimo do ser humano: o sentimento de respeito pela humanidade em cada pessoa como “fim em si”.  O texto pretende argumentar que esse é um dos caminhos pelos quais podemos vislumbrar a proposta da moral kantiana para além do mero “formalismo vazio”.  Ele chama, também, a atenção para aquilo que, na relação entre a lei moral e a vontade humana, configura a “força motriz” e “comoção” da moralidade em relação a essa mesma vontade.Instituto Federal do Rio Grande do Norte2014-11-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/256610.15628/dialektike.2014.2566Dialektiké; v. 1 n. 1 (2014); 29-492359-1323reponame:Dialektikéinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566/915Copyright (c) 2015 Dialektikéinfo:eu-repo/semantics/openAccessAraújo, Alexandre Medeiros de2018-01-30T20:50:47Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/2566Revistahttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektikePUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/oaieditora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br2359-13232359-1323opendoar:2018-01-30T20:50:47Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false
dc.title.none.fl_str_mv CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
title CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
spellingShingle CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
Araújo, Alexandre Medeiros de
title_short CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
title_full CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
title_fullStr CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
title_full_unstemmed CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
title_sort CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
author Araújo, Alexandre Medeiros de
author_facet Araújo, Alexandre Medeiros de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Alexandre Medeiros de
description O texto tem por objetivo defender a proposta kantiana para a moralidade da acusação de ser ela uma moralidade "abstrata", "vazia", "fria", em função de seu princípio formal.  Segundo aquela maneira de ver a moralidade kantiana, essa proposta não teria nenhuma conexão com a vida efetiva dos seres humanos.  Para defender a proposta kantiana contra essa acusação, serão levados em conta os elementos presentes na concepção de razão proposta por Kant e o modo como operam as faculdades na motivação moral.  Segundo a concepção kantiana, a relação de determinação da vontade pela razão ocorre de uma maneira dinâmica entre as faculdades, razão e vontade, que se afinam em função de um fim da razão. Esse fim é a própria realização da virtude. A sua realização gera, por sua vez, um sentimento vivificador no ânimo do ser humano: o sentimento de respeito pela humanidade em cada pessoa como “fim em si”.  O texto pretende argumentar que esse é um dos caminhos pelos quais podemos vislumbrar a proposta da moral kantiana para além do mero “formalismo vazio”.  Ele chama, também, a atenção para aquilo que, na relação entre a lei moral e a vontade humana, configura a “força motriz” e “comoção” da moralidade em relação a essa mesma vontade.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-11-16
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566
10.15628/dialektike.2014.2566
url https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566
identifier_str_mv 10.15628/dialektike.2014.2566
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566/915
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2015 Dialektiké
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2015 Dialektiké
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Federal do Rio Grande do Norte
publisher.none.fl_str_mv Instituto Federal do Rio Grande do Norte
dc.source.none.fl_str_mv Dialektiké; v. 1 n. 1 (2014); 29-49
2359-1323
reponame:Dialektiké
instname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
instacron:IFRN
instname_str Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
instacron_str IFRN
institution IFRN
reponame_str Dialektiké
collection Dialektiké
repository.name.fl_str_mv Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
repository.mail.fl_str_mv editora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br
_version_ 1798951667825115136