CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dialektiké |
Texto Completo: | https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566 |
Resumo: | O texto tem por objetivo defender a proposta kantiana para a moralidade da acusação de ser ela uma moralidade "abstrata", "vazia", "fria", em função de seu princípio formal. Segundo aquela maneira de ver a moralidade kantiana, essa proposta não teria nenhuma conexão com a vida efetiva dos seres humanos. Para defender a proposta kantiana contra essa acusação, serão levados em conta os elementos presentes na concepção de razão proposta por Kant e o modo como operam as faculdades na motivação moral. Segundo a concepção kantiana, a relação de determinação da vontade pela razão ocorre de uma maneira dinâmica entre as faculdades, razão e vontade, que se afinam em função de um fim da razão. Esse fim é a própria realização da virtude. A sua realização gera, por sua vez, um sentimento vivificador no ânimo do ser humano: o sentimento de respeito pela humanidade em cada pessoa como “fim em si”. O texto pretende argumentar que esse é um dos caminhos pelos quais podemos vislumbrar a proposta da moral kantiana para além do mero “formalismo vazio”. Ele chama, também, a atenção para aquilo que, na relação entre a lei moral e a vontade humana, configura a “força motriz” e “comoção” da moralidade em relação a essa mesma vontade. |
id |
IFRN-2_d08ae33a5a464c27a151c5da151ac4a4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:holos.ifrn.edu.br:article/2566 |
network_acronym_str |
IFRN-2 |
network_name_str |
Dialektiké |
repository_id_str |
|
spelling |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANTO texto tem por objetivo defender a proposta kantiana para a moralidade da acusação de ser ela uma moralidade "abstrata", "vazia", "fria", em função de seu princípio formal. Segundo aquela maneira de ver a moralidade kantiana, essa proposta não teria nenhuma conexão com a vida efetiva dos seres humanos. Para defender a proposta kantiana contra essa acusação, serão levados em conta os elementos presentes na concepção de razão proposta por Kant e o modo como operam as faculdades na motivação moral. Segundo a concepção kantiana, a relação de determinação da vontade pela razão ocorre de uma maneira dinâmica entre as faculdades, razão e vontade, que se afinam em função de um fim da razão. Esse fim é a própria realização da virtude. A sua realização gera, por sua vez, um sentimento vivificador no ânimo do ser humano: o sentimento de respeito pela humanidade em cada pessoa como “fim em si”. O texto pretende argumentar que esse é um dos caminhos pelos quais podemos vislumbrar a proposta da moral kantiana para além do mero “formalismo vazio”. Ele chama, também, a atenção para aquilo que, na relação entre a lei moral e a vontade humana, configura a “força motriz” e “comoção” da moralidade em relação a essa mesma vontade.Instituto Federal do Rio Grande do Norte2014-11-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/256610.15628/dialektike.2014.2566Dialektiké; v. 1 n. 1 (2014); 29-492359-1323reponame:Dialektikéinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566/915Copyright (c) 2015 Dialektikéinfo:eu-repo/semantics/openAccessAraújo, Alexandre Medeiros de2018-01-30T20:50:47Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/2566Revistahttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektikePUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/oaieditora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br2359-13232359-1323opendoar:2018-01-30T20:50:47Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
title |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
spellingShingle |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT Araújo, Alexandre Medeiros de |
title_short |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
title_full |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
title_fullStr |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
title_full_unstemmed |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
title_sort |
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E VIDA EM KANT |
author |
Araújo, Alexandre Medeiros de |
author_facet |
Araújo, Alexandre Medeiros de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Araújo, Alexandre Medeiros de |
description |
O texto tem por objetivo defender a proposta kantiana para a moralidade da acusação de ser ela uma moralidade "abstrata", "vazia", "fria", em função de seu princípio formal. Segundo aquela maneira de ver a moralidade kantiana, essa proposta não teria nenhuma conexão com a vida efetiva dos seres humanos. Para defender a proposta kantiana contra essa acusação, serão levados em conta os elementos presentes na concepção de razão proposta por Kant e o modo como operam as faculdades na motivação moral. Segundo a concepção kantiana, a relação de determinação da vontade pela razão ocorre de uma maneira dinâmica entre as faculdades, razão e vontade, que se afinam em função de um fim da razão. Esse fim é a própria realização da virtude. A sua realização gera, por sua vez, um sentimento vivificador no ânimo do ser humano: o sentimento de respeito pela humanidade em cada pessoa como “fim em si”. O texto pretende argumentar que esse é um dos caminhos pelos quais podemos vislumbrar a proposta da moral kantiana para além do mero “formalismo vazio”. Ele chama, também, a atenção para aquilo que, na relação entre a lei moral e a vontade humana, configura a “força motriz” e “comoção” da moralidade em relação a essa mesma vontade. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-11-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566 10.15628/dialektike.2014.2566 |
url |
https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566 |
identifier_str_mv |
10.15628/dialektike.2014.2566 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2566/915 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Dialektiké info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Dialektiké |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal do Rio Grande do Norte |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal do Rio Grande do Norte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Dialektiké; v. 1 n. 1 (2014); 29-49 2359-1323 reponame:Dialektiké instname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) instacron:IFRN |
instname_str |
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) |
instacron_str |
IFRN |
institution |
IFRN |
reponame_str |
Dialektiké |
collection |
Dialektiké |
repository.name.fl_str_mv |
Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
editora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br |
_version_ |
1798951667825115136 |