Influência da largura efetiva no dimensionamento de pontes e viadutos mistos de aço e concreto em seção caixão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicoletti, Renato Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Souza, Alex Sander Clemente de, Rossi, Alexandre, Martins, Carlos Humberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Holos
Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/9495
Resumo: As pontes e viadutos mistos de aço e concreto, em especial na configuração em seção caixão, possuem diversas vantagens estruturais e construtivas. Todavia, há uma grande discrepância nas recomendações para o cálculo da largura efetiva da laje. Por esse motivo, estuda-se a influência de tal variação no projeto de pontes e viadutos mistos de aço e concreto em seção caixão. Para tanto, foram dimensionados 11 modelos, variando a seção transversal e o vão, nos quais, considerando as recomendações das normas NBR 8800 (2008), AASHTO (2017), EN 1994-2-2 (2005) e as da literatura de Zhu et al. (2015) e Yuan et al. (2016), calculou-se a capacidade resistente ao momento fletor da seção mista e o carregamento distribuído limite para o dimensionamento no Estado Limite de Serviço. Nas análises, comparando os valores de capacidade resistente ao momento fletor médio da NBR 8800 (2008) com a AASHTO (2017), a primeira apresenta valores 17,07% superiores. Além disso, a NBR 8800 (2008) e o EN 1994-2-2 (2005) permitem carregamentos distribuídos limites superiores, em média, 14,51% e 13,18%, respectivamente, às possibilitadas pela AASHTO (2017). Além disso, quanto maior o vão das pontes e viadutos, maior é a variação global na resistência da seção mista. Portanto, a discrepância entre as recomendações normativas exerce influência de forma significativa no processo de dimensionamento, sendo importante a realização de estudos nessa área a fim de uniformizar os procedimentos para determinar a largura efetiva.
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