A UNIVERSIDADE BRASILEIRA E AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO TERRITÓRIO IBERO-AMERICANO: AVANÇAMOS?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
DOI: | 10.15628/holos.2018.5429 |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/5429 |
Resumo: | O artigo parte da perspectiva histórica, contextualizando a universidade brasileira até o momento contemporâneo, discutindo como se constituiu e os rumos que vêm se estabelecendo a partir da perspectiva neoliberal. Nesse particular, o modelo francês napoleônico, implantado no Brasil com a vinda da corte portuguesa, visando, principalmente, à formação profissional, aos poucos foi cedendo espaço, em algumas instituições, ao modelo humboldtiano, cujo principal objetivo era o desenvolvimento máximo da ciência. O fato de a Universidade estar imersa em um processo histórico atravessado por contradições, faz com que traga as marcas dos diferentes tempos. Na perspectiva aqui posta, ao término da segunda guerra mundial passamos a assistir o surgimento de um novo modelo de universidade, motivado pelas tecnologias e pelo processo de globalização econômica, que é o modelo norte-americano, que invade a educação superior de muitos países, dentre eles o Brasil. No espaço europeu, a Declaração de Bolonha vem selar um novo modelo de universidade que também insere as universidades europeias no processo de globalização tendo dentre suas prioridades o aumento da competitividade. Essas mudanças influenciam de forma direta a formação profissional no sentido amplo e a formação de professores no sentido estrito. Ao vislumbrarmos esse panorama nos questionamos: quais os rumos da educação brasileira? Por onde poderemos andar? Como serão traçadas as políticas para a Educação Superior? Como vamos superar ou avançar em relação ao processo de mercantilização do ensino e da pesquisa na universidade? São questões postas neste artigo que têm servido de pano de fundo às reflexões aqui apresentadas. |
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A UNIVERSIDADE BRASILEIRA E AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO TERRITÓRIO IBERO-AMERICANO: AVANÇAMOS?Universidade brasileiraPolíticas de Educação SuperiorProcesso de mercantilizaçãoO artigo parte da perspectiva histórica, contextualizando a universidade brasileira até o momento contemporâneo, discutindo como se constituiu e os rumos que vêm se estabelecendo a partir da perspectiva neoliberal. Nesse particular, o modelo francês napoleônico, implantado no Brasil com a vinda da corte portuguesa, visando, principalmente, à formação profissional, aos poucos foi cedendo espaço, em algumas instituições, ao modelo humboldtiano, cujo principal objetivo era o desenvolvimento máximo da ciência. O fato de a Universidade estar imersa em um processo histórico atravessado por contradições, faz com que traga as marcas dos diferentes tempos. Na perspectiva aqui posta, ao término da segunda guerra mundial passamos a assistir o surgimento de um novo modelo de universidade, motivado pelas tecnologias e pelo processo de globalização econômica, que é o modelo norte-americano, que invade a educação superior de muitos países, dentre eles o Brasil. No espaço europeu, a Declaração de Bolonha vem selar um novo modelo de universidade que também insere as universidades europeias no processo de globalização tendo dentre suas prioridades o aumento da competitividade. Essas mudanças influenciam de forma direta a formação profissional no sentido amplo e a formação de professores no sentido estrito. Ao vislumbrarmos esse panorama nos questionamos: quais os rumos da educação brasileira? Por onde poderemos andar? Como serão traçadas as políticas para a Educação Superior? Como vamos superar ou avançar em relação ao processo de mercantilização do ensino e da pesquisa na universidade? São questões postas neste artigo que têm servido de pano de fundo às reflexões aqui apresentadas.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte2018-06-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/542910.15628/holos.2018.5429HOLOS; v. 2 (2018); 333-3501807-1600reponame:Holosinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/5429/pdfCopyright (c) 2018 HOLOSinfo:eu-repo/semantics/openAccessCanan, Silvia ReginaSudbrack, Edite Maria2022-05-01T19:31:48Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/5429Revistahttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOSPUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/oaiholos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br1807-16001518-1634opendoar:2022-05-01T19:31:48Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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